Extraterrestres? Era mais provável...

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(#Liliana_on)

 Como é possível eu ter mesmo à minha frente o Riker Lynch, que o meu corpo bateu contra o dele. Não consigo dizer nada, estou tão envergonhada, um dos meus ídolos está mesmo aqui, como é possível...

#Riker_on

Que choque!! Na verdade é o que dá andar distraído, o que vale é que foi com uma rapariga, que por sinal é muito bonita, mas quanto mais olho para ela mais me parece que a conheço...mas de onde? Onde será que eu já a vi? Sei que já a vi em algum lado, conheço-a de algum sitio...será de um meet?...espera lá é isso, um meet, só pode…mas qual era?...não era? Não pode…do meet em Portugal, a rapariga da troca de olhares com o Ross. Será mesmo? Portugal ainda é longe, é muito pouco provável que ela se tenha perdido para estes lados, afinal perder-se para o outro lado do oceano atlântico era muito estranho...posso sempre perguntar…mas e se for só uma rapariga muito parecida? Vou fazer figura de parvo...bem, se calhar é melhor meter conversa normalmente e depois se me parecer que ela está à vontade, pergunto...

Eu-  Bem, acho que isto te pertence! -digo esticando-lhe uma das caixas de medicamentos que apanhei caída no chão.

Liliana-  Sim, obrigada...- diz muito envergonhada - Desculpa, bem, isto...obrigada pela ajuda, ammmm, tenho de seguir o meu caminho...

Eu-  Espera!! - grito-lhe por impulso já quando ela se encontrava para ai a dois metros de mim - Eu sei que isto pode parecer estranho, porque eu não tenho a certeza se és mesmo tu, mas não foste a um concerto de uma banda que é a R5?

Liliana-  Sim, já fui ao vosso concerto, mas foi em Portugal, na verdade sou portuguesa e só me mudei para cá à uma semana...

Eu-  Bem me parecia que te conhecia do meet em Portugal, mas achei estranho agora te encontrar aqui...

Liliana-  Pois, e eu pensei que não te lembravas de mim, no meio de tantas fãs...

Eu-  Família, é família e os fãs também fazem parte da nossa, e por isso há sempre algumas que nos lembramos, por certas coisas...mas não esquecemos...

Liliana-  Pois...- e a rapariga à minha frente começa a corar, provavelmente com timidez, por eu relembrar a situação que se passou entre ela e o meu irmão, deve ter sido esquisito, para ambos, mas agora que sei que ela cá está a viver quem sabe se eles não podem ser, pelo menos, amigos...aqueles olhares disseram muita coisa, quem via de fora parecia mesmo que eles já se conheciam- Hum, tenho de ir estou com pressa, afinal até foi por isso que bati contra ti...

Eu-  Há algum problema? Posso ajudar?

Liliana-  Não, nada de mais, preciso de levar rapidamente estes medicamentos...

Eu-  Não te conheço bem, mas se é assim tão urgente, eu tenho ali o meu carro, dizes-me onde é a tua casa ou onde tens de ir e eu levo-te lá...

Liliana-  Não quero atrapalhar e deves ter mais que fazer.

Eu-  Não há problema, se é uma situação de grande urgência, estou sempre pronto a ajudar.

Liliana-  Não gosto muito de incomodar, mas também tenho medo que a minha tia fique pior no tempo de eu lá chegar...

Eu-  Então não se fala mais nisso. O meu carro é aquele ali entra e eu vou-te levar num instante!

Assim entramos ambos no carro e ela deu-me as indicações do caminho para casa da tia dela. No caminho ela contou-me o que se passava com a tia, porque mudou para Los Angeles e agradeceu-me inúmeras vezes pela boleia. E entretanto, no meio disto tudo, chegámos à tal casa...

Double love double R // R5  (Ross Lynch)Onde histórias criam vida. Descubra agora