O BEIJO

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Antes de sair me certifiquei de que ninguém presente nos visse, por isso delicadamente tranquei a porta e fui até o Daniel que estava parado em direção da janela. O arrastei para fora de vista confusa pela sua presença
— Daniel? O que você está fazendo aqui? – ele permaneceu em silêncio ao me olhar até que em um movimento rápido ele tomou uma atitude ousada. De início tentei empurra-lo contra mim, mas logo me vir derretida em seus lábios. Eu estava apaixonada e não poderia me negar isso. Não dava para dizer se o motivo dele beijar extremamente bem era por causa da sua experiência em idade ou era porque os outros que eu havia ficado eram só os outros.
— Eu fui um idiota, não quero continuar agindo assim, não quero ser apenas seu amigo. Falar sobre nós não deve ser mais um dilema. Vir que sua família está reunida, vamos até eles, vou deixar claro minha intenção com você. – Daniel segurou minha mão me levando em direção a minha casa mas o impedir
— O que você pensa que tá fazendo? Acha que vir aqui e me beijar vai resolver essa situação? Daniel, você escondeu de mim a sua filha, sua esposa está de volta usando ela contra mim, você agora é o meu chefe. Me diz o que mais eu não sobre de você?
— Eu sei que errei deveria ter falado a verdade no jantar aquela vez, mas parecia não ser o momento e você disse que também estava mentindo. 
— Uma mentira inofensiva e com propósito.
— Isso existe?
— Você acha que fingir que ainda gosto do Jeff faria mal a alguém?
— Sim, faria! Fez mal a mim. Eu achava que era verdade e me vir em desvantagem em relação a você.
— Do que você está falando? Fui sincera com você no início deixei claro meu interesse e você surtou porque eu estava entendo errado.
— É mais complicado do que você pensa, Swan!
— Acontece que eu sou a complicada da história, não estou acostumada a ver um comportamento desse de outra pessoa. Ainda mais de você! Você deveria ser um homem maduro Daniel. – respondi decepcionada com as mentiras e a fatura de interesse dele para de explicar
— Atrapalho alguma coisa?  – perguntou Jeff nós surpreendendo ao aparecer na nossa conversa
— Jeff? Como você saiu? – perguntei surpresa
— Não sou seu vizinho de casa e sim de quarto, agora eu moro aqui. Tenho minha cópia. – respondeu ele me deixando desconfortável com os detalhes
— Na verdade está atrapalhando sim, você pode nos dar licença? – disse Daniel em um tom rude
— Não é preciso Daniel, já terminamos nossa conversa. Quando for da sua vontade jogar limpo você me avisa. – o deixei para trás chateado 

De início fiquei preocupada com que o Jeff não disse o único a ter visto o Daniel através da janela, mas ele me garantiu que nossa família e amigos estavam tão concentrados não histórias que o Allan e a minha mãe contava que nem perceberam. Por outro lado quando voltei ao meu lugar a Hillary me olhava curiosa para saber o porquê de eu ter demorado tanto. Com Jeff me seguindo era óbvio que a Hill estava pensando besteira.
— Escuta Hill, prometo que amanhã no trabalho te conto o que realmente aconteceu. Mas quanto a hoje não quero me preocupar com isso.
— As duas semanas se passaram rápido, está mesma preparada para voltar a trabalhar sabendo que ele vai estar lá?
— Eu realmente tô tentando não pensar nele.
— Tá bom, vou colaborar te colocando a par faz novidade. O Martin está de férias, amanhã vai anunciar quem será o responsável pela gerência na ausência dele. Já imaginou que legal se escolhesse um de nós?
— Eu acho meio impossível.
— Não sei não, se não for nós quem será? – elas perguntou me deixando intrigada

Quando a Hill e o marido foram embora minha mãe e o Allan foram para o quarto, eles estavam exaustos os preparativos e precisam descascar para viagem que fariam. Só sobrou eu, o Jeff a Ana e o Tadeu. Era como nos velhos tempos, os quatro amigos conversando e se divertindo como se isso fizesse apenas o suficiente. E naquela noite confesso, que era.

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