O QUE FAZER?

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Quando vi minha mãe e Ana entrar no banheiro e sentar ao meu lado, havia me dado conta de que eles já sabia do porque de estar assim. Por um lado me sentir mais leve, saber que não estava enfrentando isso sozinha. 

Logo me sentir pronta para falar sobre o que eu estava sentindo.
— Ele não me defendeu, não veio até mim. – sussurrei
— Swan, analise a situação. Ele não poderia agir por impulso, ele é pai. Imagine como a filha dele se sentiria se ele gritasse para a agência toda ouvir que a mãe dela não presta? – disse Ana ao me fazer perceber o porque do Daniel não ter me defendido
— Será que ele vai contar a verdade sobre a Elisa?
— Não podemos te dar um resposta exata filha, é uma decisão muito delicada que o Daniel deve tomar.
— E o que eu faço enquanto isso? 
— Começamos saindo debaixo do chuveiro, você coloca roupas quentinhas e tenta se concentrar em outra coisa. Porque não importa o quão doloroso está sendo agora você vai superar isso assim como superou outros momentos difícil na sua vida.
— A Ana está certa, o Daniel talvez não esteja pronto para contar a verdade a família. Você vai ficar o esperando estar pronto para você enquanto isso?
— Eu não quero mais participar do pacote de confusão que ele traz junto. – respondi ao voltar a chorar por estar decidida
— Então se essa é sua resposta deixa ir esse sentimento que você tem por ele, agora quer não trabalha mais na agência será um pouco mais fácil fazer isso. Estamos todos aqui por você, você não está sozinha nessa. – disse minha mãe ao me ajudar a levantar
— Me desculpa por não ter contado a vocês.
— Não precisa se preocupar com isso, vou preparar algo para comermos. – disse Ana 

 Passamos o resto do dia conservando em família, logo a Hillary e o Rafa chegaram e contaram a grande novidade. O que fez melhorar bastante o clima. Mesmo não sabendo qual era o sexo do bebê todos estávamos muito felizes pela Hill e o Rafa, era o sonho deles. 
— O quê fazemos fazer a noite? – perguntou o Tadeu empolgado
— Eu pensei em levar a Swan para se distrair um pouco, claro que se você quiser e prometer que não irá me chutar. – disse Jeff
— Seria ótimo filha, o que você acha?

Eu tinha muito que agradecer ao Jeff por tudo que ele havia feito por mim, e também precisava me desculpar por ter o chutado antes. 
— Só se o Allan pagar. – respondi animada
— Problema resolvido. – ele pegou a carteira tirando um cartão para que usássemos
— Ótimo, e você o que vão fazer? – perguntei
— Um churrasco seria ótimo, não é amor? – sugeriu o Tadeu
— Por favor guarde pra mim. – disse Jeff
— E ainda vai ter fome depois de jantarmos fora? 
— Claro que sim. – ele sorriu animado

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