Entrando no Desconhecido

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Então ja estava decidido, todos começaram a se preparar, pois tinham de agir e rapido. Esperaram até tarde da noite para atacar, quando deu quinze para a meia noite, Katerin começou a fazer um ritual de ligação, para se comunicar com os espiritos; Alice já estava em seu posto, esperando o sinal para atacar, Galadriel, Korum e Kayra seguiram até a floresta, para a entrada do acampamento dos invasores, os três iriam entrar seguidos de mais trinta e cinco homens; Leonard ficaria no castelo juntamente com os outros soldados para defederem a aldeia e o castelo.
Meia noite, Galadriel lançou no alto uma flexa sinalizadora, estava na hora, Galadriel, Korum e Kayra começaram a entrar no túnel juntamente com os soldados, Katerin conseguiu falar com Orus; ele é o senhor dos espiritos ou maiormente conhecido como Morte. Katerin pediu para Orus ajudar de alguma forma, e ele ajudou; disponibilizou trezentos de seus soldados.
-Muito obrigada, por disponibilizar tantos de seus soldados, mas eles são fantasmas como fantasmas vão conseguir lutar? - Katerin estava inconformada com tal ideia.
- Deixe de preconceito, eles te servirão melhor que seus homens, pois se você não se lembra, fantasmas não podem morrer. - Orus tinha razão quanto aos fantasmas, fazendo Katerin concordar com a ideia.
Os soldados foram divididos em dois grupos iguais de cento e cinquenta homens para o defender o castelo e cento e cinquenta para ajudar os outros guardiões, e agora Katerin tentava se comunicar com Sofie, para que ela estivesse preparada ao sinal de Galadriel e Kayra.
Os guardiões correram pelo túnel que dessa vez parecia não ter fim, quando finalmente chegaram foram entrando um por um os soldados eles foram por ultimo; os soldados tinham que dar cobertura distraindo os guardas e os guardiões tinham de soltar os prisioneiros e tentar levar e destruir a maior quantidade de armas que pudessem.
Korum junto dos outros guardiões seguiu por um corredor escuro e estreito que dava sem dúvida direto para os calabouços, e assim foram um por um, e quando chegaram la por surpresa havia um guarda por cela, e que logo foram ao encontro deles com suas espadas e lanças na mão. Korum desembanhou a sua espada juto de Kayra, e começaram a lutar com os guardas para dar cobertura à Galadriel que iria soltar Sofie e as crianças.
-Korum são muitos, o que fazemos? - Kayra estava desesperada.
- Oque você acha, você é uma guardiã nao é?! Use seus poderes.
-Mas será que é seguro? É um espaço muito pequeno, corremos o risco de tuda essa estrutura desabar em cima de nós.
-Kayra, então esse é um risco do qual nós vamos correr, faça logo antes que a oportunidade se esvá. Eu lhe dou cobertura.
Com isso, Kayra se concentrou, ativou sua força interior ... só ela e o calor das chamas que queimas as tochas do corredor e com um piscar de olhos ... todos os guardas estavam sendo incinerados e sufocados pelo calor e fumaça, outros foram simplesmente espantados, com medo, afinal não eram todos naquele lugar horrível que sabiam quem eles eram. Após o fogo, Galadriel apagou e resfriou todo o lugar, as celas foram destruídas, porém justo na cela onde Sofie estava entrou muita fumaça, ela estava inconsciente, e desesperados todos tentaram reanima - la, e com um pouco de água ela foi acordando aos poucos. Korum estava desesperado, não pensava em mais nada além de Sofie, e quando ela finalmente acordou, ele estava com ela em seus braços, e por um minuto se olharam como se alí só houvesse os dois, e os outros quinze segundos foi literalmente só dos dois, pois depois de lagrimas e distancias surgiu-se um leve e breve beijo, tão suave quanto a briza que é feita pelas asas de Sofie porém determinado como o olhar de Korum, para eles aqueles quinze segundos pareceram eternos.

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