A festa o inimigo o auxílio.

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Com a volta dos soldados e dos guardiões, todos se alegraram e resolveram fazer um grande banquete junto de uma festa para comemorar a volta de seus amigos, a fartura sempre fora uma caracteristica de Etherium, e temos que admitir, eles sabem como fazer uma festa... a musica, as danças, as roupas, a comida, a alegria, foram lá feitos para arrebatar-nos de nossos problemas. Depois que todos os convidados ja estavam no castelo, foi a vez dos guardiões aparecerem, primeiro desceu Korum e Leonard, e após eles foi anunciado as guardiãns, todas desceram juntas como era fe costume, a festa foi celebrada no salão dos sete tronos, onde cada giardião sentou em seu devido lugar.
A festa estava realmente maravilhosa, e no jantar foi feito homenagens para os guardiões e os soldados, de repente, um lord que fora convidado para a festa, seu nome era Dimmus, ele sempre foi muito bondoso, e amava dar presentes, mas havia vezes que ele exagerava. Ele levou para os guardiões uma mini estatua de cada um feita de cristal, os guardiões não precisavam de cristais, diamantes ou ouro e prata eles sempre tiveram no castelo, mas como o presente fora dado com muito carinho eles aceitaram, no lugar do coração havia um frasco que dentro continha um pó que mudava de cor constantemente, era pó de fada, algo extremamente dificil de conseguir, ainda mais quando ja não se encontra mais tantas fadas nos bosques.
Após as homenagens e o jantar, a festa tinha de prosseguir, todos dançavam alegremente, até que de repente as luzes foram se enfraquecendo até quase todas se apagarem, logo a musica e a dançaria pararam, a entrada para o salão estava negra como a floresta fica nas noites mais atorduosas; sentiu-se de leve uma brisa desesperada ecoar pelos rostos aflitos de todos que ali estavam, havia algo errado. Com um sorriso malicioso, e com a ira de titãs aquele que comemoravam a derrota resurge das trevas para se vingar.
- Vocês acham mesmo que conseguiriam me derrotar com apenas raízes de àrvores velhas? - disse agora o rei que deveria estar morto - vocês me insultam.
- Impossivel -Korum não podia acreditar no que seus olhos viam. Os guardiões estavam abismados com tudo aquilo, como ele teria sobrevivido aquele golpe?
- Se é impossivel digam - me por quê eu estou aqui parado na frente de vocês, e olhe só, não flutuo nem atravesso portas. A verdade meus caros é que um de vocês os traiu, traiu por ser ambicioso e com isso foi cego, ele sabe que irá se arrepender pelo resto de sua vida.
-Quem? Maldito! Diga-nos quem? - Leonard também ja estava farto de ouvir tanta coisa e não chegar a lugar nenhum.
-Hora meu jovem se acalme, isso é uma surpresa, deixe que o próprio traidor se confesse, mas posso garantir que seu coração é tão putrido e fetrido quanto o meu. Aconcelho a morte do traidor ou ... da traidora. De qualquer modo tomem cuidado, pode ser qualquer um de vocês. Inclusive aqueles a quem mais amamos.
- O que você quer? Não é bem vindo aqui, vá embora nos deixe em paz. - Alice disse com uma raiva ao qual todos poderiam sentir naquele salão.
- Bom, oque vim fazer aqui é simples, vim desejar uma bela noite de alegria, bonança, paz e amor, pois daqui a dois dias tudo isso ira acabar, seus lares junto com tudo oque vocês construiram e os corpos daqueles que amam irá cair diante de vocês, diante de seus olhos e vocês se atormentarão por não poderem fazer nada. Nada....
Após dizer estas palavras, numa névoa o rei desapareceu. No salão era possível se ouvir um bater de asas a quilometros de distancia. A festa acabou ali.

AS CRÔNICAS DE ETHERIUMOnde histórias criam vida. Descubra agora