Capítulo 05

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Pov. S/n

Quando abri a porta e vi minha melhor amiga de infância, Gizelly com as mãos sobre Rafa, eu quis arrancar sua jugular e depois fazê-la engolir. Eu não tenho nem ideia da razão. Ela é minha assistente, o que significa que ela está fora dos limites.

Ambas observamos Rafa sair com a bunda balançando de um lado para o outro a cada passo. Observo tão intensamente que nem noto Gizelly me empurrar de lado e entrar em meu escritório.

Ela se joga no sofá que eu tenho no escritório, enquanto abro as cortinas para ver fora do escritório.

- Jesus Cristo, quem era aquela gatinha sexy de saltos? Eu quase tive um ataque cardíaco quando entrei e a encontrei curvando-se. - diz ela, olhando na direção da mesa dela.

- Meu novo desafio é ficar longe da assistente. - eu resmungo enquanto me sento do outro lado do sofá.

Ela joga a cabeça para trás e ri.

- Oh, o que aconteceu com o "não foda onde você come, Titchela" que você sempre me fala?

Gizellye eu somos melhores amigas desde o jardim de infância. Seus pais são advogados criminais, então estávamos sempre com as nossas babás. Claro, ninguém barrava a Barbara, e ela tinha uma babá diferente toda semana. Até que ela chegou em idade suficiente para demiti-las e contratar quem quisesse. Com quinze anos ela havia passado por trinta babás e nesse ponto ela as contratava para ensinar-lhes tudo o que sabiam sobre sexo, até que seus pais a encontraram fodendo sua última babá sobre a mesa de bilhar, enquanto a babá usava os sapatos da sua mãe. Nós ainda rimos disso até hoje; bem, pelo menos eu rio. Gizelly apenas fica parada lá e rosna.

- Ela é louca. - eu digo. - Eu bati no carro dela esta manhã e em seguida ela aparece no escritório. Eu pensei que ela estivesse me perseguindo.

Isso só piora a situação, agora Titchela está rindo tanto que o sofá está tremendo.

- Você bateu no carro dela, depois achou que ela estava seguindo você? Puta merda. Você foi uma idiota com ela?

Eu sorrio para Gizelly.

- Ela gravou meu nome como cretina no telefone dela. - isso nos contagiou. Imagino que rindo eu perceberia o quanto era estúpida a ideia de transar com ela. Deixá-la nua e suada e molhada debaixo de mim. Foda-se, eu preciso fazer alguma coisa sobre isso.

- Você sabe que está fodida, certo? - Gizelly finalmente para de rir e joga a mão sobre o sofá. - Quando você me viu tocá-la, pensei que fosse para cima de mim como aqueles touros correndo em direção ao pano vermelho.

- Ela não é nada além de uma garota louca com uma bunda gostosa, que vai me trazer café todo dia.

- Oh, sério? - a voz dela corta o ar, e justo quando pensei que pudesse mudar sua opinião sobre mim, de cretina para a de uma garota legal, sou pega novamente. - Bem, então fico feliz em poder auxiliá-la. - ela bufa, entra e joga as sacolas em cima da mesa na nossa frente. - Eu também trouxe algo para sua amiga. - ela fala com raiva e depois sai. Dessa vez, batendo a porta ao sair.

- Oh merda, você está com sérios problemas. S/a, ela vai te pegar pelas bolas. Você se lembra daquela garota que você brincou na faculdade? Aquela que você prometeu levar para casa durante as férias de primavera? Ela se vingou e cancelou todas as suas passagens, então ela colocou aquele anúncio no Tinder: "Mulher solitária procura um homem solitário com pau grande". - eu balanço a cabeça pensando nisso.

- Ela era uma porra louca! Eu tive que mudar meu número quatro vezes. Quatro! Então, tive que começar a usar gorros para que ela não me reconhecesse. - eu balanço a cabeça e Gizelly ri tanto que ela cai. Eu olho para ela. - Era maio, porra! Eu tinha que tomar três banhos por dia. Eu não tinha ideia que nossa cabeça pudesse suar tanto.

Chefe Cretina - Rafa / You G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora