Capítulo 31

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Último capítulo!

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Pov. Rafa

O alarme começa a tocar, me acordando. Eu vou me espreguiçar, mas estou envolvida fortemente pelos braços de S/n. Todas as manhãs, colocamos o alarme para cinco horas, para que ela possa sair antes das crianças se levantarem.

Faz mais ou menos duas semanas que ela se declarou. Nessas duas semanas, ela estava aqui todas as vezes para olhar as crianças, enquanto eu ia para a aula de spinning. Para provar o quanto ela estava falando sério, ela aderiu à nossa rotina, seguindo-a perfeitamente. É incrível o quanto ela se encaixa. Dá a sensação que ela foi feito para estar aqui.

Todas as noites, nós começamos no sofá antes de ir lentamente para o andar de cima. Todas as vezes eu caio no sono com um sorriso, e todas as manhãs, acordo sentindo-me feliz. Eu estou feliz.

S/n está prestes a se levantar e sair da cama quando Rachel entra correndo no quarto e pula em cima da cama.

– Mãe, tem um monstro debaixo da cama. – ela sussurra enquanto rasteja entre S/n e eu. Meus olhos ficam arregalados observando-as, tentando avaliar a reação delas a este desenvolvimento surpresa. Eu sei que as crianças estão acostumadas a ter S/n por perto agora; só que ainda não explicamos a coisa de passar a noite.

– S/n, você é grande, vá matá-lo. – Rachel fica debaixo das cobertas com a gente. Graças a Deus, nós nos vestimos a noite passada depois que terminamos. Quando S/n não faz nenhum movimento, Rachel olha para ela. – Você está com medo, também? Mamãe, chame a Gizelly. – ela sussurra, e nesse momento S/n reage.

– Eu vou pegar aquele monstro e expulsá-lo. – ela caminha para fora do quarto, o short largo pendurado na cintura e de regata. Basta um olhar para ela, e minha boca enche de água. Outra coisa que mudou é que ela tem roupas aqui. Quando ela vem depois do trabalho, S/n se troca para algo mais confortável e sempre deixa as roupas aqui.

Eu ouço algumas batidas vindas do quarto da Rachel, em seguida, um sussurro de algo. Rachel se enrola com força em mim, e eu puxo-a nos meus braços para abraçá-la.

– Querida, não há nada a temer. 

– Tudo se foi. – S/n volta para o quarto coçando sua lateral.

Rachel tira a coberta do rosto para ver a S/n.

– Você tem certeza? – pergunta ela, e S/n acena que sim.

Ela se levanta e começa a pular na cama até cair em seus braços.

– Você matou o monstro? Para mim? 

– Qualquer coisa para você, princesa. – ela responde com um beijo na sua cabeça.

– Eu te amo, S/n. – diz ela, e minha boca apenas abre e fecha e me enrolo para formular uma resposta. Mas S/n não hesita.

– Bem, isso é bom, porque eu também te amo. – S/n volta para a cama com ela abraçada ao seu peito.

– Você vai fazer festa do pijama, como a Srta. Bianca faz com o papai?

S/n olha para mim, como se perguntando as palavras certas para dizer. Quando eu apenas encolho os ombros, ela mais uma vez prova suas palavras de duas semanas atrás, dizendo para ela:

– Eu gostaria muito, e talvez em algum momento vamos fazer uma festa do pijama na minha casa. O que você acha? 

– Há monstros na sua casa? – ela pergunta com toda a seriedade de uma menina de seis anos de idade, com medo.

Chefe Cretina - Rafa / You G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora