Pov. S/n
Durante todo o sábado corri 5 km no parque e reorganizei meus e-mails em ordem alfabética. Porra, Carmen.
Gizelly me pegou às sete, e fomos a um pub assistir os Yankees massacrar novamente. No final da nona rodada, ela sugeriu ir à Ligth Night Club.
Aceno para o porteiro, e vou para um canto do bar. Nós passamos muitas noites fechando este lugar. Este é um dos primeiros clubes que leva os nossos nomes. Eu olho em volta, admirando a sua beleza.
No minuto em que faço a varredura nas cabines, eu a vejo. A mulher que tem sido uma pedra no meu sapato. Hoje à noite, ela parece que saiu de um tapete vermelho. Suas mãos sobem para o céu, levantando sua saia a níveis perigosos.
Eu levanto, bebo o meu Bourbon em um gole. Faço contato visual com o barman e levanto o copo para obter outra dose.
Ele serve a bebida e a passa para mim, tomo em um gole, sinalizando por outro. Quando olho de novo para a pista de dança, vejo uma idiota com as mãos em Rafa, enquanto ela balança a bunda.
Rafa se vira para ficar de costas para ela, e seus olhos digitalizam a área ao redor. No minuto em que pousam em mim, é como se me iluminassem por dentro.
Tomo a última dose e vou até ela. Eu sei exatamente quando ela me nota, porque seu corpo fica rígido.
Eu olho para a idiota com quem ela está dançando e movimento a cabeça para ela seguir em frente.
– Cai fora. – minha voz está tensa, minha boca nem se move, uma vez que estou falando por entre dentes cerrados.
A idiota nem tenta lutar por ela. Ela só coloca as mãos para cima em derrota e sai.
Ela se vira, chateada, mas antes que ela possa dizer uma palavra, eu pego sua mão e a arrasto para o outro lado da pista de dança, através da multidão de corpos suados dançando, e saio pela porta lateral para a noite fria.
Não paro até que estamos no meio do beco. Ela tenta arrancar a mão da minha, mas a empurro contra a parede ao lado.
– Não me provoque, Rafa, não agora. – advirto.
Ela me olha de cima a baixo antes de endireitar os ombros e abrir a boca para me deixar ouvi-la.
– Não provocá-la? Você é ousada, S/n. Você me chamou de tensa, e eu estava lá dentro curtindo minha noite, quando você chegou como... Como... Eu não sei nem que merda foi aquela, exceto que eu não era a tensa naquele cenário. Hmm, quem precisa se soltar agora, S/n? – ela termina o discurso com as mãos nos quadris e os seios arfando com de raiva.
– Você me deixa louca! Eu não consigo dormir! Eu não consigo pensar! Eu não consigo fazer qualquer merda no trabalho, sem pensar em você! – eu rosno para ela e passo os dedos pelo cabelo, meio que tentado a arrancá-lo da minha cabeça. Isso é o quão louca ela me deixa. – Então, eu saí hoje à noite, para relaxar, tomar algumas bebidas, e não pensar em você. Mas de todos os lugares, você está aqui com essa aparência. – eu nem sequer tento esconder o fato dos meus olhos correrem pelo comprimento de seu corpo.
– O que há de errado com a minha aparência? Está bonita! – ela bufa indignada, cruza os braços sobre os seios exuberantes e joga o quadril para o lado.
– Não, Rafa. Não, você não está bonita. Você está incrível, porra. Como sempre. Tentei ignorá-la. Virei as costas. Eu não ia te dar qualquer atenção. Mas quando eu me viro, você está lá na pista de dança, balançando a bunda com aquela idiota em cima de você. – falo, invadindo ainda mais o seu espaço.
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Chefe Cretina - Rafa / You G!p
FanficRafaella Voltar ao trabalho deveria ser uma transição indolor, mas quando minha nova chefe se revela uma idiota arrogante e audaciosa, ela rapidamente transforma minha vida profissional em um mundo de tortura. Tudo bem, chamá-la de cretina antes de...