Frederico: Nicky - segurou seu rosto fazendo ela lhe olhar - o papai não vai te deixar nunca... eu te amo... te amei desde o dia em que te vi... em que escutei seu coraçãozinho batendo acelerado... é a minha menina... minha princesa... isso ninguém vai mudar... já te pedi para respeitar sua mãe... ela te ama e daria o mundo por você... nós temos problemas como qualquer outro casal e te garanto que um dia vamos resolver tudo isso... você merece uma família e a terá... te prometo isso - beijou sua testa e logo secou seu rosto - não jantou minha filha... sabe que não pode ficar sem se alimentar... não quer descer para comer alguma coisa com seu paizinho?... hum? podemos comer um bolinho... um milkshake bem gostoso... o que me diz?Cristina enxugou as lágrimas e voltou para o quarto, foi para a varanda e ficou admirando aquela noite linda, a lua estava cheia e seu coração apertado.
Nicole: com o senhor - fungou - eu vou... ela não me ama, ou não brigaria tanto com o senhor.
Frederico: eu e sua mãe temos os nossos problemas... eles são apenas nossos... não quero que se envolva... eu também erro com ela... mais te prometo que vou conversar com ela e vamos nos entender... agora se bem me lembro, tem um mega bolo nos esperando na cozinha - a pegou no colo - vamos ao nosso point da noite - gargalhou saindo com ela do quarto.
Nicole riu alto segurando ele pelo pescoço.
Nicole: vai me deixar cair papai... não me deixa cair não, o senhor é grande mas não é dois... parece um alazão... ou será um pangare? - ela sabia que ele ficaria indignado.
Frederico: pangare?... agora você vai ver quem é o pangare - jogou a filha em suas costas e a segurou apenas pelas pernas, a deixou quase pendurada - ainda acha que sou pangare? - falou e saiu correndo pela casa com ela.
Nicole gargalhou abrindo os braços.
Nicole: é um alazão... o meu alazão... vamos lá... corre alazão... trota - ela cutucou as costelas do pai - mais rápido.
Frederico riu e correu bem mais rápido com ela, amava estar com sua filha, ao seu lado era uma eterna criança, eles foram para a cozinha, onde fizeram uma tremenda bagunça e depois que comeram arrumaram tudo.
Frederico levou sua filha para o quarto, após lhe colocar para dormir foi para o quarto que dividia com a esposa, sabia que iria encontrar Cristina, mas não queria brigar, não depois de tudo que ouviu dela e de sua filha, ele entrou no quarto, pegou sua roupa e foi para o banheiro, tomou banho por alguns minutos, depois voltou para o quarto e deitou em sua cama.Cristina ouviu todo o ritual dele, toda noite era a mesma coisa, nunca tinha tempo para ela, não tinha um gesto de carinho e ela se afundava mais ainda no esquecimento, ela passou a mão no pescoço e entrou, retirou o hobby e deitou do lado dele de costas, não iria brigar, só queria dormir, estava exausta da vida que levava ao lado dele, não via nenhuma mudança nenhuma luz no final do túnel.
Frederico: creio que a Nicole não mereça escutar nossas discussões... muito menos deva se culpar por um erro que tenha acontecido no passado... ela está crescendo com uma pressão psicológica sem necessidade... por ela... pelo seu bem, devemos acabar com essas malditas discussões... estou cansado de tudo isso Cristina... cansado de ver o medo da minha filha em ser abandonada... os choros por causa dessas malditas discussões... se você quiser posso ir para outro quarto... já que não sou homem suficiente para ser seu marido... muito menos para ser o dono do que tem... ficarei aqui por ela... não se preocupe que irei trabalhar para me sustentar... pelo menos nesse quesito acho que sou homem - falou lhe olhando - quando ela estiver idade suficiente, saio das suas terras e vou para outro lugar.
Cristina fechou os olhos sentindo um aperto no peito.
Cristina: não precisa sair do quarto... já dividimos essa cama à muitos anos e mal nos tocamos... não quero mais brigar Frederico e também não posso ignorar que Nicole prefere estar com você... eu é que sou a intrusa aqui eu é quem deveria sumir.
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Eres Mi Hilo Rojo✅
FanfictionDescrição... Cuenta la leyenda que hay un hilo rojo que tenemos todos... Talvez só talves eu possa voltar a te amar...