EMHR. 31

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Nicole: eu sei que vou - suspirou saindo com ele - com você ao meu lado suporto tudo vai ser mais fácil.

Fernando: ela está aqui - falou chegando com Nicole - eu vou participar e se ela se sentir mal vamos parar, ela já sofreu demais nas mãos desse patife.

Juiz: senhorita eu sinto muito, seu pai fez o que qualquer um de nós faríamos... mas para ele sair livre disso tudo, precisamos do seu depoimento, datas, locais e tudo mais.

Cristina foi até a filha e a beijou.

Cristina: o advogado de Frederico está vindo esperem só um pouco.

Advogado: me desculpem a demora - falou entrando na sala - boa tarde... podemos começar.

Frederico: boa tarde Dr... sinta-se à vontade.

Delegado: onde podemos ficar e usar como escritório? Por hora é apenas a senhorita, o advogado, Fernando e quando a psicóloga chegar pode mandar ela entrar.

Cristina: não podemos participar?

Advogado: não Sra... como Nicole vai depor, será individual... creio que depois serão a Sra e o Sr Frederico.

Frederico: estaremos esperando... usem o escritório da casa... me acompanhem por favor - olhou o delegado.

Cristina beijou a filha e pegou no braço de Fernando.

Cristina: cuida dela por favor.

Fernando: Pode deixar - ele pegou Nicole pela mão e foi com ela.

Frederico os levou até o escritório e voltou para sala, Nicole ficou ali acompanhada por Fernando e pelo advogado relatando como tudo havia acontecido, desde o acidente do pai à anos atrás, ao que havia lhe acontecido durante seu primeiro sequestro, ela relatava com dor tudo que havia sofrido nas mãos de Diego, assim como o que ele estava tentando lhe fazer quando Frederico à encontrou.

Tempos depois a psicóloga entrou com todo o histórico de Nicole, em seguida Cristina e por último Frederico, que mostrou todo histórico e exames feito em Nicole quando descobriu tudo, ele relatou exatamente tudo que aconteceu naquele dia, entregou a arma para o delegado e foi liberado, não poderia sair da cidade sem que falasse com ele. Frederico ficou a inteira disposição da polícia para novas declarações caso fosse necessário, já era noite quando todos saíram, ficando apenas eles e Fernando na fazenda, Frederico estava sentado na parte de fora da fazenda, precisava respirar um pouco, acalmar suas emoções, assim como seus pensamentos, em sua cabeça não parava de rondar a imagem de Diego morto sobre sua filha.

Fernando: eu já vou minha linda... mas amanhã cedinho estarei aqui... se cuida e me liga se precisar a qualquer hora - ele olhou para Cristina que baixou o olhar e deu um selinho nela - até amanhã Cristina.

Cristina: obrigado por tudo Fernando.

Nicole: Fernando - segurou sua mão o olhando - fica! - pediu de uma vez.

Fernando olhou para Cristina, estava pedindo permissão.

Cristina: se puder, eu arrumo o quarto de hóspedes para você.

Fernando: está bem... eu fico - vamos, vou te levar para o quarto.

Cristina: vou mandar preparar o seu.

Nicole: obrigada - agradeceu à mãe - vou me deitar... queria conversar com ele... mas sei que não é um bom momento... ele precisa de espaço - se referia ao pai.

Cristina: precisa sim... acho que ele precisa ficar sozinho.

Nicole: sim! - respirou fundo - mas não deixa ele assim muito tempo... ele está sofrendo... isso tudo foi muito para ele.

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