EMHR. 9

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Victoriano: estarei sempre que precisar - beijou sua mão - sabe Cristina... tem uma forma de me pagar - riu olhando ela - um beijo seu... um beijo seu, vale mais que tudo.

Cristina: não leve por esse caminho Victoriano... eu joguei a mulher que habitava em mim... eu a joguei no penhasco que me tirou tudo - era incrível como sua boca diziam uma coisa, mas seus olhos não paravam de encarar aquela mirada de fogo que lhe queimava a alma.

Victoriano: você deixou uma mulher que não te fazia feliz ir embora... mas isso não impede que uma nova mulher renasça - segurou seu rosto - uma mulher saudável... leve... feliz... uma mulher que deixou toda a dor naquele lugar... aqui depois de tantos anos, renasce uma nova mulher... uma fênix que está renascendo das cinzas.

Cristina: essa mulher não existe em mim Victoriano... isso é impossível - ela suspirou fechando os olhos, a boca estava entre aberta - obrigado por me ouvir.

Victoriano: ela está nascendo em você... precisa dar essa oportunidade à ela... de descobrir um novo mundo... novos preceitos... você não está morta... está aqui... é uma linda mulher - roçou seus lábios no dela - quero tanto te beijar... te sentir outra vez... não quero mais parar de sentir eles... sentir você.

Os lábios dela estavam entre abertos, uma mão ela levou ao peito dele e a outra percorreu o caminho do braço até o ombro, estava embriagada com os beijos que ele lhe despertava.

Cristina: Victoriano...

Victoriano: sim Cris - sussurrou e sem mais lhe beijou calmamente... degustou cada recanto de seus preciosos lábios, que tanto amava e estava tornando seu vício.

Cristina se deixou beijar, tocar, Victoriano seria outro erro na sua vida, mas ela não tinha forças no momento para empurra-lo, muito pelo contrário suas mãos o puxaram para mais perto de si, seu corpo todo implorou para que ela se permitisse ser amada.

Victoriano permaneceu naquela intensidade de beijo, já não sabia mais segurar aquela vontade, aquela cede de seus lábios, daquela morena que tanto estava lhe tirando o racional, ele afastou um pouco a cadeira e a puxou para o seu colo, sem deixar de lhe beijar, sua mão percorria as costas ereta e logo desceu para sua fina cintura lhe apertando.

Cristina se moveu inquieta sentido quanto ele estava excitado e o quanto ela amou fazer essa descoberta, ela puxou a camisa dele de dentro da calça e gemeu dentro da boca maravilhosa, ele era másculo, charmoso e muito excitante.

Cristina: ah ah... hummm - sua boca e suas mãos se recusavam soltar a boca e o corpo grande... ela saltou do colo dele ao ouvir os gritos de despero que vinha do andar de cima - Nicole - falou ofegante arrumando as roupas e saiu correndo.

Victoriano à olhou, levantou rapidamente arrumando sua roupa e correu atrás dela, o desespero foi tão grande que nem lembrou da ereção que estava entre suas pernas e era visivelmente notória.

Victoriano: o que aconteceu? - perguntou ofegante.

Cristina olhou para trás e arregalou os olhos ao comprovar que para ele, foi tão frustrante não consumar aquele ato quanto para ela, ela fez um sinal com a cabeça e correu para a cama.

Cristina: ei calma a mamãe está aqui...- ela deitou ao lado da filha que se mexia inquieta.

Nicole: papai... papai... não me deixe - sua mente revivia todos os horrores - não quero... não me toque... socorro.

Victoriano se recompôs e se aproximou da cama, ajoelhou ao seu lado, segurou sua mão e com a outra acariciou seu rosto.

Victoriano: calma... está tudo bem... está em casa... com sua família - sussurrava calmamente em seu ouvido - precisamos acalmar ela, a dor vai piorar com ela se movendo dessa forma - falou com Cristina.

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