De Repente Japão

Cap 21

___ De onde você tirou isso? ___ exclamou com um olhar misto de curiosidade e surpresa.
Se isso foi alguma tentativa de fuga da pergunta, foi a pior que já ouvi.

___ Não importa. Você ainda é apaixonado por ela, não é!? É por isso que você não me beija ou toca. No início você me tolerava por pena, mas agora nem consegue olhar pra mim e provavelmente só tentou ficar comigo pra esquecer ela. Como eu sou burra ___ já sentindo as lagrimas ameaçarem escorrer, sentei na cama ao mesmo tempo em que Kaito se ajoelhou a minha frente.

___ Escuta, por favor; sim, eu já fui apaixonado pela Tioraka, mas isso foi a muito tempo. Eu já não sinto mais nada além de uma grande amizade por ela, somos melhores amigos e só. Sem contar que eu jamais me aproximaria de você pôr pena; mesmo sem te conhecer, eu só pensava em como precisava proteger aquela garotinha perdida ___ explicou pondo o indicador em meu queixo como um pedido para que o olhasse, e assim o fiz ___ Talvez no seu país as coisas aconteçam mais rápido, mas aqui é diferente. Quando nos apaixonamos, é pela pessoa e não pelo seu corpo. Se não te toco é porque te respeito; e se evitei te olhar hoje, foi porquê você estava incrivelmente sexy com aquela roupa e precisei me conter como nunca antes ___ revelou já corando pela vergonha de tais palavras.
Não pude evitar rir com sua declaração e também devido as sisrcusntancias atuais em que nos encontramos.

___ Você reparou que estou de roupas íntimas, não é!? ___ ele sorrio mordendo o lábio ainda com os olhos fixos aos meus.

___ Pois é; eu estava evitando pensar nisso porquê a discussão era séria então ... Agora que a discussão acabou, acho melhor eu me afastar de você, pra sua segurança ___ disse já se levantando as pressas.
Antes que se afastasse eu o puxei para cama e montei sobre ele.

___ Chega de distância ___ sem mais delongas; o beijei com todo desejo e necessidade que venho suprimindo.

Da última vez o beijo foi delicado e degustante, mas era porquê nos encontrávamos em uma situação bem diferente da que vivemos hoje.
Depois daquele beijo eu desejei muitos outros que não tive; esse desejo se acumulou e cresceu tanto que agora não posso mais conter.
Sem pensar pedi passagem com a língua e ele cedeu com o auxílio da mesma sanidade inexistente que a minha.
Suas mãos deslizaram pela minha cintura pressionando levemente as mesmas. Um calor sem controle surgiu em meu corpo; seu toque passou a queimar em minha pele e antes que começasse a implorar por mais, Kaito enfiou sua mão em meus cabelos e puxou com firmeza me fazendo gemer entre o beijo; ouvir tais sons o fez se enrrigecer e pude facilmente sentir o relevo em sua calça, que crescia a cada segundo.
Kaito mordeu meu lábio inferior e outro gemido incontrolável saiu.
Sem mais me conter, comecei a abrir os botões de sua camisa expondo seu peitoral musculoso, porém sem exageros.
Kaito gemeu ao sentir minhas unhas deslizando levemente por seu abdômen.
Rapidamente me ergui interrompendo o beijo e ficando de joelhos sobre a cama com minhas pernas de cada lado do seu quadril.
Retirei meu sutiã com certa lentidão para provoca-lo o fazendo se erguer e beijar meu pescoço trilhando uma linha de cupões entre meu maxilar e colo; algo realmente excitante.
Mas, rapidamente me veio algo em mente.

___ Kaito ___ chamei sua atenção o fazendo parar suas ações ___ Você é virgem? ___ minha pergunta era séria, e sua expressão também, no entanto, o silêncio se estendeu por um tempo, considerado por mim, bem longo.

___ Você é? ___ perguntou com a mesma seriedade, porém, iniciando um leve carinho em minha cintura.

___ Não. E você?

___ Não

___ Isso é suficiente ___ sem mais interrupções; retirei o sutiã de uma só vez e me joguei em seus lábios os capturando novamente.

Kaito se desprendeu da vergonha ou qualquer coisa que o impedia e me segurou firme pela cintura me jogando de volta na cama, porém, como ele por cima.
Ele retirou minha calcinha com confiança e a jogou em um lugar qualquer.
Com seu olhar sedento sobre mim, Kaito lambia os lábios enquanto retirava suas calças; por fim, antes de joga-la, ele retirou do bolso sua carteira onde dentro da mesma havia uma camisinha.
Após se prevenir; Kaito voltou a me beijar enquanto que com seus dedos ágeis, começou a me estimular com movimentos circulares em meus clitóris, algo que me levou a loucura.
Não podia conter meus gemidos, nem mesmo queria, podia notar o efeito que causava nele.
Ao deixar meus lábios, ele se voltou aos meus seios; sentir sua língua áspera e úmida em um local tão sensível era muito bom, mas já não conseguia segurar a explosão de prazer dentro de mim; sentia que estava prestes a explodir.
Antes que me desse conta, já estava segurando com toda força nos lençóis, mordendo o lábio com a mesma força evitando gritar.
Quando já estava prestes a gozar, ele deixou de me estimulava me fazendo urrar em protesto; então o ouvi rir e isso me irritou, mas mais do que isso, eu precisava senti-lo.

___ Por favor, pare de brincar comigo Kaito ___ pedi já chegando ao meu limite.
Ele se aproximou lentamente do meu ouvido e então sussurrou.

___ A brincadeira mal começou, Selenya