Capítulo 39

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Nota: O meu Wattpad está com um problema com aspas e reticências, desculpem esta inconveniência e boa leitura!!

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No dia seguinte a Yi Jin foi movida para o quarto no palácio. O quarto era simples no que tocava á decoração uma vez que há anos que não era utilizado. A cama era larga, os lenções eram brancos com flores bordadas a vermelho, sobre a mobília havia um longo e translucido véu vermelho.

Ela estava deitada, o vermelho contrastava com a sua pele branca e sem vida. O seu peito continuava a subir e a descer em sinal que ainda estava a respirar.

-Não tinhas noção que isto ia acontecer, certo? – questionei fitando-a. – Não serias estupida ao ponto de quereres istopor favor diz me que não.

Inconscientemente esperei uma resposta.

-Aish, eu só estou aqui por causa de ti - afirmei. – Quer dizer, não me entendas mal! Estou a fazer isto porque salvaste a minha vida, agora entendo um pouco o que é o sentimento de estar em divida com alguém, é muito irritante. – desabafei. – Hey! Por quanto tempo mais me vais deixar a falar sozinho?

O que é que eu estou a fazer?

Suspirei cansado e encostei as costas na cadeira. Eu devo ter enlouquecido para ter começado a falar sozinho!

Toc, toc

Virei-me para a porta.

-Jovem Mestre. – era a voz de uma das empregadas. – Esta na hora da medicação da menina Yi Jin.

-Entre. – respondi levantando-me.

A mulher entrou e posou um tabuleiro com a medicina em cima do criado-mudo. Quando ela saiu peguei no potinho e analisei-o. Usei um feitiço para detetar se havia algum veneno na mistura. Esse era um dos primeiros feitiços que o meu Shizun me ensinou e foi dos poucos que eu me esforcei para conseguir dominar.

Suspirei de alívio por não ter detetado nenhuma substância fatal.

Aproximei-me dela e com cuidado usei o polegar para puxar o seu lábio inferior para baixo de forma a que bebesse o líquido.

Os 2 meses passaram.

Durante essas 8 semanas ela começou a melhorar, no entanto, o seu corpo não estava a aceitar muito bem a ausência do núcleo espiritual. Os medicamentos que ela tomava não eram venenos, mas também não pareciam estar a ajudá-la a melhorar.

Durante esse tempo evitei o meu pai. Não tinha face nem vontade de olhar ou falar com ele. Sempre que sentia a sua presença algo dentro de mim se revoltava e debatia.

A única vez que me permiti a falar com ele foi para lhe pedir que pedisse ajuda á Casa Feng para que enviassem um curandeiro oficial, mas ele negou com a desculpa que isso gastaria muito dinheiro. Fiquei realmente furioso com ele e saí de lá com chamas nos olhos.

Estou por minha conta.

-Jovem Mestre - senti uma mão a pousar delicadamente sobre a minha cabeça acompanhada de uma voz fraca e baixa. – Yi Tian Li - chamou-me.

Levantei a cabeça e deparei-me com os seus olhos cor de mel que há muito tinha perdido o seu brilho.

-Não te forces. – murmurou. – Já fizeste muito por mim.

-Não é suficiente. – respondi colocando a minha mão sobre a sua para a baixar. Senti o frio nas suas extremidades. – Continuam tão frias.

-Não discutas mais com o teu pai - pediu virando o rosto cansada. – Vocês só se têm um ao outro. – tossiu.

Revenge Scheme by a Crown Prince - BLOnde histórias criam vida. Descubra agora