Capítulo 41

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Um mês passou.

Eu e a Yi Jin voltamos cada um para os seus treinos. Eu para me tornar o futuro Líder e ela para voltar a cultivar. Não demorou muito tempo para que ela conseguisse forjar um novo núcleo, no entanto depois do primeiro mês algo parecia diferente, como se o seu corpo não quisesse aceitar aquilo que ela cultivou. O pior é que sempre que eu lhe perguntava como estava ela respondia que não havia nada de errado e que aquilo era normal. Ao início acreditei nela, mas depois comecei a questionar alguns sintomas como febres altas, falta de força, anemia e desmaios constantes. Em 2 meses ela não tinha um apesto muito diferente de um doente.

Isso não foi a única coisa. Sempre que ela se sentia mal trancava-se num quarto e ficava lá por mais de 3 dias inteiros, via médicos a entrar a sair do quarto, mas nenhum deles me dizia o que se passava e também não me deixavam entrar.

-Parabéns. – aquela foi a primeira vez que um medico dela falou comigo.

-Parabéns? – questionei.

-A Sr. Yi Jin está á espera de uma criança. – respondeu.

Então era isso? Um bebé?!

A preocupação deu lugar a pura felicidade. Sem pensar duas vezes entrei pela porta e aproximei-me da minha amada para a abraçar.

-Porque não mo disseste antes? – questionei apertando-a.

-Queria ter a certeza de que ele estava bem antes de te dizer alguma coisa - respondeu num tom baixo. Olhei para ela e limpei as suas lagrimas. – Como estão?

Ela riu do meu comentário e esboçou um sorriso.

-Estamos bem. – respondeu encostando a sua testa na minha. – E tu?

-Se vocês estão bem, eu também estou. – sorri.

-Wow, o teu papa é tão romântico. – disse acariciando o seu ventre.

Coloquei a minha mão sobre a dela e entrelacei os nossos dedos.

Finalmente podia suspirar de alívioou pelo menos foi isso que eu pensei.

Ela piorou.

O corpo dela começou a deteriorar-se de dentro para fora. Antes acreditei que aqueles sintomas eram por causa da gravidez, mas agora tinha a certeza que não era isso.

-Yi Jin. – chamei-a seriamente. O seu rosto estava margo e incolor com terríveis olheiras escuras debaixo dos olhos. – O que é que estás a fazer contigo?

-Já te disse. – respondeu. – O bebé

-Para de culpar o nosso filho, eu não sou estupido, não existe nenhuma gravidez que tenha esses sintomas. – confrontei-a. – Já te viste ao espelho?! Como é que podes dizer que estás bem?!

Ela não respondeu e desviou o rosto.

-Não me vais dizer nada?

-O que queres que diga? – respondeu num tom frio. – Não há nada para dizer.

-Está bem. – levantei-me com frustração. – Faz como quiseres.

Dito isto levantei-me e saí do quarto. Bati com a porta e depois encostei-me a ela.

Suspirei fundo. A minha família estava em risco, e eu não podia fazer nadasentia-me tão inútil.

Ouvi do outro lado um choro miúdo e agudo. Esse som triste ressonou nos meus ouvidos e fez-me lacrimejar.

-Onde é que eu errei? - pressionei os lábios.

Nós não dormíamos juntos, ela tinha o seu quarto de futura consorte e eu tinha os meus aposentos, por isso voltei para eles, no entanto pelo caminhou ouvi algo que me chamou á atenção.

Revenge Scheme by a Crown Prince - BLOnde histórias criam vida. Descubra agora