Daylight - Justin Bieber

All Yours

A vida é engraçada.

Bela forma de se dizer sobre isso. Mas realmente, a essa altura do campeonato, a minha vida está uma piada e eu tenho que rir com todas essas coisas pra não enlouquecer.

Justin Bieber disse que me ama.

E ele está disposto a lutar contra o mundo pra ficarmos juntos.

É isso! Pronto, essa é realmente a piada. Eu lutando contra o mundo, onde inclui até mesmo o meu pai pra poder ser feliz. Não existe mais liberdade? Eu estou quase com a merda dos meus 18 anos nas costas e querem se intrometer em decisões que eu tomo.

Mas tudo bem, Justin Bieber, eu também lhe amo.

E independente do medo que eu estava sentindo, eu também estava disposta a lutar contra o mundo pra ficar ao lado dele.

Até porque, eu seria uma baita imbecil pra negar qualquer coisa. Até alguns meses atrás eu choramingava pelos cantos por ser tão difícil conseguir alguma coisa do Justin e naquele momento ele me fitava com aquele par de olhos cor de mel, com aquela boca entre aberta e rosada e nela, saiu a simples frase que eu esperei a tantos anos.

Ele me ama.

É isso. Podem trazer o meu cachão porque eu definitivamente estou morta.

- Skylar? - Justin me chamou, me acordando de todos aqueles pensamentos e eu lhe fitei, abrindo um pequeno sorriso. - O que a gente faz agora?

- Boa pergunta. - Falei, soltando um riso e ouvindo Justin rir fraco.

- Eu tenho algumas sugestões. - Ele disse, dando alguns passos pra frente e chegando à minha frente. Senti a sua mão na minha cintura e entrelaçar o meu corpo, em seguida, me puxar, colando nossos corpos.

Senti uma corrente elétrica passar por todo o meu corpo e acho que o Justin percebeu, porque logo ouvi a sua risada abafada entre os dentes.

- Que sugestões? - Perguntei, tentando quebrar o clima de eu não-estar-muito-bem.

- Você está bem, Sky? - Ele sussurrou, passando a língua preguiçosamente pelos lábios.

A minha respiração estava descompensada, é obvio que eu não estava bem e mais obvio ainda que ele havia notado e estava rindo da minha cara. Maldito!

- Uhum. - Murmurei, tentando desviar o meu olhar do seu rosto.

Senti os dedos de Justin no meu queixo e ele o puxou, fazendo com que eu lhe encarasse. Ele tinha um sorriso divertido nos lábios e quando eu ia pedi que ele se distanciasse, seus lábios me calaram.

Eu pensei em lhe empurrar, pedir alguns dias pra eu pensar se aquela era mesmo a coisa certa a fazer, se valia realmente a pena, mas... Pensar no que? Aquele é o melhor lugar que eu já estive, aquele é o meu lugar, é o lugar mais certo da face da terra. Então, sem empurrar, sem percas de tempos, eu apenas correspondi o beijo e senti uma curva abrir entre os lábios do Justin. Ele estava sorrindo entre o beijo.

Ele me puxou pra mais perto dele e eu entrelacei o meu braço em volta do seu pescoço, o sentindo descer a sua mão até o meu traseiro e me puxar pra cima, me pegando no colo e fazendo com que eu entrelaçasse a minha perna em volta da sua cintura, me prendendo ali.

Ainda beijando, senti ele me levar pra dentro da mansão e assim que passamos pela porta de entrada, por um milagre ele fechou a porta com os seus pés, encostando as minhas costas na porta de madeira branca e me fazendo deslizar do seu colo.

A sua mão ainda estava no meu traseiro e ele me puxava cada vez mais, mas, pra falar a verdade eu nem se quer me importava. Eu sentia seus dedos apertarem a minha calça como se quisesse tirar aquele pano, enquanto a sua boca começou a passear pelo meu queixo, descendo até o meu pescoço.