N A R I
Dezembro, 31.
- Não, Tico. Vem aqui! — eu dizia para o cachorrinho que se enrolava todo na coleira — Teco, me ajuda! — pedi ao outro, que estava sentadinho na calçada, a sombra de uma árvore com a coleira solta.
Como dois irmãos conseguem ser tão diferentes desse jeito?
- Como você quer que a gente saia passear se você só faz bagunça? — e nem ligou, apenas continuou saltitando.
Então me abaixei para ficar mais perto dele, fazendo um breve carinho em sua cabeça. Puxando a minha mochila, mas pegar o pote junto a garrafa de água.
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- Nari? — olhei em volta, assustada, vendo uma pessoa totalmente vestida com roupa moletom.- Seojoon? — e coloquei a mão sobre os olhos, para tentar enxergar o rosto melhor.
- Eu mesmo! — ele riu, se aproximando, enquanto tirava seus fones — São seus? — perguntou, abaixando na mesma altura que eu para ver o cachorrinho.
- Não, eu cuido, lembra? — questionei e ele assentiu. Nossa, parecia que ele estava derretendo. Provavelmente consequências de uma corrida.
- Você me contou no dia que eu fui levar os livros, eu lembro! — afirmou e eu sorri, ele lembra das coisas que eu falo? — Ei, você.. vem aqui! — fez gestos com as mãos chamando o outro, que foi correndo até ele.
Então vi como ele brincava com o cachorrinho, parecendo não se importar em encher sua roupa de pelos. Fofo. — Distraí eles um pouquinho, por favor! — pedi, enquanto colocava a água no pequeno pote, levando até a sombra.
E ali ficamos por no máximo três minutos conversando e observando os dois irmãos, que brincavam juntos.
- Logo eu preciso voltar e devolver pra dona..— comentei.
- Oh, certo. Não quero te atrapalhar! — se levantou, batendo a mão na roupa para tirar um pouco dos pelos de Teco.
- Meu Deus! — lembrei de algo e ele pareceu curioso — Minha nossa! — coloquei a mão na cabeça.
- O que foi? Tá doendo? — e eu ri, acabando por negar.
- Quem dera fosse.. — suspirei, pegando as guias presas nas coleiras — Hoje vai ter uma festa na casa de um representante da empresa do meu pai e eu tenho que ir com um cara que eu nem conheço! — fiz um falso choramingo, escutando sua risada.
- E você não tem a opção de não ir?
- Até ontem eu tinha, meu pai não queria que eu fosse. — olhei para os cachorrinhos — Mas um dos CEO's quer que eu e mais outros filhos estejamos presente para conhecer sei lá o que.
- Uau, parece ser interessante.. — tinha um tom brincalhão e eu assenti — E que cara é esse com quem você vai?
- É uma festa burguesa de Ano Novo, sabe? E tem todas essas normas chatinhas.. — olhei e vi como de repente ele pareceu animado com algo.
- Posso ser seu par? — questionou e eu travei.
- O que?
- Seu par na festa.. — sorriu e eu pisquei várias vezes.
- Que? — me corrigi — Digo, quer mesmo ir comigo?
- Se tiver algum problema, eu entendo. Mas eu iria gostar bastante.. — ele disse e rapidamente esticou a mão, puxando a guia de um dos cachorrinhos para que não enrolasse em minha perna.
- Eu só tô meio surpresa.. — revelei e ele riu, voltando á sua posição normal — Mas não, não tem problema nenhum! — exalei ânimo.
- Certo, então eu vou com você! — afirmou.
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365 DIAS - KNJ
Fanfiction[CONCLUÍDA] Kim Namjoon, um amador no mundo do crime, foi contratado para assassinar a filha de um dos mais conhecidos CEO's de Gwangju. Dando um ano como prazo. Mas, ele conseguirá sair ileso mental, emocional e fisicamente? Desde o dia que Kim opt...