CAPÍTULO VINTE E OITO - That Feeling.

1.5K 151 749
                                    


Bem vindos (as) ao vigésimo e oitavo capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------

MILLIE

Ainda dentro do carro tento manter-me calma durante o percurso até a casa onde Finn residia. Eu já havia estado lá, sabia como era, porém antes eu era uma mera parceira de trabalho, a garota nova da cidade que mal conhecia o nome das ruas de Winterville.

- Parece nervosa – Ele quebrou o silêncio – Eu falei que iremos resolver a questão do guia!

- Sabe muito bem que se fosse só por isso eu estaria calma! – Confessei olhando para ele que mantém os olhos na estrada.

- Então está mais preocupada em ir na minha casa do que um guia de campo perdido que pode aniquilar todos nós? – Ele perguntou rindo.

- Exato! – Afirmei com uma risada de desespero – Ainda dá tempo de desistir? – Perguntei aflita.

- Sinto em lhe dizer, mas não!

No mesmo instante que as palavras saem da boca do garoto, começo a avistar parte da mansão onde ele morava. Aquele ambiente abrigava a pegada intensa de uma vida milenar com alguns toques rústicos da juventude conservada.

- Que comecem os jogos! – Ele brincou.

- Não tem graça Finn! – Dou um leve tapa em seu braço.

O carro avança até os portões que no mesmo instante com a aproximação do carro, abrem rangendo e liberando a passagem para o garoto ao meu lado que não conseguia conter a diversão por estar me fazendo estar desse jeito... aflita. As rodas começam a mover-se e sinto como se o chão estivesse desfazendo sob meus pés.

- Chegamos! – Ele informou o óbvio quando estaciona o carro na grande porta.

Mantenho-me parada percebendo que ele se apressa para sair e abrir a porta para que eu deixasse meu lugar. Minha porta abre e ele estende a mão para que eu pudesse agarrar e assim eu faço.

Caminho ao lado dele até a entrada principal. Suas mãos vão de encontro com a madeira e em seguida empurra a porta para adentrarmos como da primeira vez, lado a lado. O sentimento de nostalgia talvez tenha me pegado naquele instante, já que como sempre, o futuro continua me pregando peças.

- Finn, é você? – Ouço a voz feminina no mesmo instante que a porta bate.

O deja-vú estava presente quando a mulher loira de belas curvas começa a se aproximar de ambos com um semblante duvidoso e nada amigo. 

- Você está de castigo pela sua pequena viagem, não se recorda? Isso não permite que traga ninguém para cá! – Ordenou a mulher e eu permaneço em silêncio.

- Não vamos ter a mesma conversa que tivemos a menos de quarenta e oito horas! E tem mais, você perdeu o direito de me dar ordens a muito tempo, não me venha impor nada agora... – Finn jogou e eu levo meu olhar simultaneamente entre ambos que pareciam pegar fogo em pura ira.

- Abaixem a guarda! Estamos entre família, somos uma família – Ecoou uma voz masculina da qual eu não tinha familiaridade.

O homem de estatura média e cabelos negros posiciona-se ao lado da mulher passando seus braços por sua cintura, porém com um olhar totalmente diferente da loira.

IMMORTALOnde histórias criam vida. Descubra agora