CAPÍTULO QUATRO - Sweater Weather.

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Bem vindos (as) ao quarto capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

Saio porta a fora e sento-me nas escadarias da varanda observando os poucos carros que ali existiam passarem na rua. Era estranho como Winterville poderia trazer tanta paz para alguns e tanto desprezo para outros. O simples fato de eu estar aqui por um motivo tão.. dolorido, me faz ser essa porcentagem que sente desprezo por essa cidade.

Respiro o ar gélido enquanto vejo as árvores ficarem cobertas pela neve branca e fina. Os flocos caiam cobrindo o chão como um tapete de algodão. Eu era grata por ainda ter minha mãe e meus avós, porém eu sentia que aqui não era meu lugar ou que jamais irei me encaixar em lugar algum. Eu sentia como se meu tempo tivesse acabado e nada mais fizesse sentido. E o que mais me dói é ver que todos a minha voltam tentam ao máximo, porém nada muda minha mente ou forma de pensar.

- Millie, entra, está na hora de jantar – Avisou minha mãe abrindo a porta.

Eu havia me perdido em meus devaneios no lado de fora que mau percebi que o tempo havia passado tão depressa. A noite já estava caindo, por aqui jantamos mais cedo porque meus avós não podem jantar tão tarde.

Levanto-me de onde estava sentada e adentro a casa. Me sento na mesa e sirvo meu prato com tudo que tinha a disposição, recheio meu prato de legumes e salada principalmente, confesso que sou uma pessoa sem frescuras para alimentação.

Durante o jantar percebo que o clima entre eu e meu avô está meio distante e acredito que ele também percebeu.

- Millie... – Chamou ele e todos na mesa levantaram o olhar discretamente.

- Sim? – Respondo.

- Querida, me desculpe por mais cedo, eu não queria brigar com você, só tome cuidado com esse garoto – Pediu ele – E você pode ir direto da escola pra lá, só me avise a hora que chegar lá e quando for sair – Finalizou.

- Está tudo bem, pode deixar que eu aviso sim Vô – Concordei e levanto indo até ele e abraçando-o.

- Tenho tanto medo de perder você – Ressaltou ele.

- Eu não vou a lugar nenhum, vai ter que me aturar por um tempo!

- Parem, vocês dois vão me fazer chorar – Exaltou minha mãe e em seguida rindo.

- Engraçadinha – Respondi irônica.

Termino meu jantar e ajudo minha Vó na cozinha para organizar tudo. Após estar tudo feito subo para meu quarto onde opto por descansar para estar disposta para aula. Amanhã seria cansativo e estranho, eu iria fazer o trabalho com Wolfhard e francamente não sei o empenho nem se ele terá interesse em se dedicar a esse trabalho. Eu? Por eu nunca ter com o que me dispersar sempre fui uma aluna exemplar, não pretendo manchar meu histórico psicologicamente perturbador, porém excepcional em notas com um garoto que não tem a mínima noção do que é esforço mental.

Deito-me na cama e logo me embrulho entre as cobertas. O clima estava gelado, bem gelado. Me arrumo e logo meus olhos começam a pesar, porém sou interrompida de adentrar no sono por meu celular vibrar no travesseiro. Agarro o aparelho e vejo ser uma mensagem anônima.

- Que merda é essa – Questionei lendo a mensagem.

"Não vá para casa dele".

Sento-me na cama lendo aquilo e paro uns instantes para refletir. Decido responder à mensagem.

IMMORTALOnde histórias criam vida. Descubra agora