CAPÍTULO QUARENTA E UM - Breath Of Life.

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Bem vindos (as) ao quadragésimo primeiro capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

Minha pele macia estava encontrada naquele instante em choque constante com o chão frio de pedra daquele lugar. Aos poucos minha consciência e sanidade se distanciava do meu eu racional. Meus músculos contraiam e relaxavam constantemente preparando-se para a expansão de tamanho. Cada nervo do meu corpo pulsava indicando que a qualquer momento iriam explodir juntamente com cada veia que latejava na minha cabeça.

Meus ossos estalavam de maneira tão alta que eu não conseguia mais prestar atenção em nada a meu redor. A dor ardente era presente a cada vez que um osso se partia ao meio no intuito de transformar-se em uma nova forma. Minha pele macia e jovem é rasgada dos meus pés a cabeça dando espaço para outro tipo de camada. Minhas mãos são perfuradas de dentro para fora com o crescimento de garras afiadas. Minha boca arde e o gosto de sangue puro é sentido com clareza pelo meu paladar apurado.

Meus olhos tomam uma tonalidade turva e minha mandíbula assim como o resto dos meus ossos estala em um sonoro alto e estridente. Levo minhas mãos já parcialmente deformadas para minha forma monstruosa até as correntes que me segurando puxando-as tentando me libertar e cessar o sofrimento.

- DACRE – Grito em dor esperando que ele finalize aquela dor.

- Millie você precisa fazer isso! – Winona avisa me deixando ainda mais nervosa.

Sinto a raiva consumir cada parte do meu corpo. O sangue ferve correndo em minhas veias com voracidade.

- Millie se você não ceder... isso vai demorar! – Dacre explicou e foi a última coisa que eu escutei ainda com minha memória intacta.

Tudo a minha volta estava diferente. Finalmente deixo o gene da lua consumir cada parte de mim. Liberto-me da resistência contra minha própria natureza que logo se revela. Apoio minhas duas mãos no chão e levanto devagar minha cabeça para frente. Haviam duas pessoas totalmente desconhecidas na minha frente. Respiro fundo e percebo que existem correntes e argolas extremamente apertadas me segurando presa naquela caverna de pedra.

Olho para baixo e existe uma distância considerável entra minha cabeça e o chão. Meu corpo era revestido por pelos de coloração ardente como as chamas em uma fogueira. As garras negras afiadas estavam prontas para rasgar a garganta de qualquer um que ousasse entrar no meu caminho para ir o mais longe desse lugar.

Eu me sentia possessa pelo ódio. Eu me sentia inconsequente e irritada com tudo que acontecia na minha volta. O barulho das malditas correntes me atentava a deixar aquele lugar.

Levanto meu olhar novamente para as pessoas na minha frente que permaneciam em silêncio me observando. Com uma das minhas mãos visivelmente gigantes, seguro um lado das correntes que me prendiam e com a outra mão faço o mesmo. Fixo meus olhos nos das pessoas que pareciam estar assustadas. Enrolo aquele aço algumas vezes entre meus dedos para firmar, e em seguida puxo-as com facilidade estourando-as da parede.

- Merda – Ouço a palavra sair da boca da mulher.

Levo minha mão na direção do meu pescoço e arranco a coleira que ali era travada. Com apenas um puxar nas pernas as travas que prendiam meus pés se estouram no mesmo instante. Nada mais me prendia ali. Minha respiração era desregulada e acelerada mantendo-me em constante alerta.

IMMORTALOnde histórias criam vida. Descubra agora