CAPÍTULO CINCO - Speak Up.

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Bem vindos (as) ao quinto capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

O carro estaciona e eu pulo para fora rapidamente com meus pertences. À medida que nos aproximamos da porta eu fico ainda mais nervosa. Eu sempre detestei ir a casa das pessoas por esse motivo. A ansiedade que explode em meu peito parecendo que vou vomitar ou tropeçar em meus próprios pés. Respiro pesadamente e acho que ele percebe, pois solta uma breve risada abafada e me encara antes de abrir a porta.

- Só, haja naturalmente – Instruiu ele.

A porta se abre e meu queixo sem esconder cai ao chão ao ver tudo aquilo. Era simplesmente... insano.

O lugar iluminado pela claridade externa refletida nas vidraças. O lugar era intenso e continha uma pegada diferente. No momento em que meus olhos batem em cada canto daquele ambiente involuntariamente eu abro um sorriso.

- Está sorrindo? – Ele perguntou erguendo as sobrancelhas.

- Sua casa é muito bonita – Elogiei.

- Obrigado – Disse ele.

- Finn, é você? – Uma voz feminina aparece.

Uma mulher de cabelos loiros. Pele impecável, corpo escultural. Ela usava enormes saltos vermelhos e um vestido preto.. pergunto-me se talvez estaria indo para uma festa, mas acredito que não. Gente rica tem hábitos duvidosos.

- Mãe – Disse ele.

- E quem é essa moça linda? – Questionou ela chegando perto de mim.

- Millie Brown – Apresentei-me e ele empaca na metade do caminho.

- Brown? – Perguntou ela com um semblante incrédulo disfarçado em meio a uma falsa simpatia.

A mulher lança um olhar repreendedor para o filho que respira fundo e ignora a situação desconfortável.

- Certo, temos que fazer um trabalho – Interrompeu ele segurando no meu braço.

- Foi um prazer – Alegou a mãe dele.

- Igualmente – Rebati enquanto o garoto me puxa pelo braço até uma porta.

A porta se abre e sou lançada pra dentro. Não contenho a risada e acabo por cair na gargalhada dentro do cômodo.

- Porque estamos aqui? Não podemos fazer em outro lugar? – Perguntei.

- Não, aqui ninguém vai entrar e por hoje já basta você ter se esbarrado com minha mãe – Disse ele.

- Ela pareceu não gostar muito da minha presença – Falei.

- Ela tem seus motivos – Rebateu ele.

- Motivos? – Pergunto no mesmo momento e ele respira fundo como se não devesse ter dito aquilo.

- Sim... é... é que eu não avisei que você viria, e ela não é muito fã de surpresas – Explicou ele com ao que pareceu uma desculpa esfarrapada.

- Entendo – Dou-me por vencida preferindo não prolongar minhas especulações.

Eu já estava me sentindo muito incomodada com tudo aquilo. Estar ali na casa de um garoto que eu mal havia me familiarizado já era estranho, agora receber um olhar de reprovação da anfitriã da residência é pior ainda.

IMMORTALOnde histórias criam vida. Descubra agora