CAPÍTULO QUARENTA - The end Waterfall.

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Bem vindos (as) ao quadragésimo capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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FINN

Como sempre na minha vida costumei planejar e ter tudo ao meu controle, já que quando as coisas dão errado é por pura falta de organização. Com ela foi diferente, foi algo inesperado, algo que não estava nos meus planos, mas aconteceu. O ciúmes, a raiva e o rancor cresciam à medida que as palavras saiam de sua boca. Eu me sentia traído.

A garota me fitava com os olhos encharcados de lágrimas enquanto tentava explicar algo tão simples, mas que não fazia o menor sentido na minha cabeça. Eu não sabia o porquê. A única coisa que era clara e certa pra mim naquele instante era que Millie precisaria do tempo dela, um tempo para que ela pudesse decidir que caminho gostaria de trilhar e se esse caminho seria ou não comigo.

Para evitar mais desavenças retiro-me sentindo um nó se formar na minha garganta ao interromper o que estávamos construindo. Naquele instante pareceu o certo a se fazer e ainda parece. Com a cabeça a ponto de explodir, deixo o cômodo e sigo para o ambiente externo sentindo meu corpo queimar em pura raiva.

Meus olhos passeiam pelo lugar procurando algum refúgio onde eu pudesse descarregar minha ira momentânea. De longe consigo avistar Kate Miller, uma humana comum que faz aula de Francês comigo. Caminho em sua direção tentando manter a postura e a aparência de sanidade mental intacta. A garota estava distante da aglomeração de pessoas, completamente sozinha enquanto teclava em seu telefone alguma mensagem de texto.

- Kate – Chamo-a e a garota se vira na minha direção.

- Finn – Respondeu em tom de dúvida, já que nunca nos falamos diretamente.

- Como está? – Questiono com meu melhor sorriso.

- Estou bem, ahm... quer alguma coisa? – Rebateu ela intrigada.

- Na verdade... sim – Respondo e foco meu olhar nos dela – Eu quero que você fique em silêncio, não emita nenhuma espécie de som... e se não se importar, chegue mais perto – Sorrio na direção da garota enquanto uso minhas habilidades.

Completamente persuadida por mim, Kate se aproxima na minha direção como um fantoche perfeito. Ela envolve os braços na minha cintura encostando sua cabeça no meu peito. Levo minhas mãos até seus cabelos e afundo minha boca em seu pescoço. A quem visse de fora poderia pensar que estávamos nos abraçando, nos beijando, qualquer coisa menos a realidade.

O sangue ainda quente que pulsa pelas veias da garota é extremamente convidativo. Minha boca toca na sua pele e cravo meus dentes rapidamente para saciar parte do que me incomodava naquela noite maldita. O gosto metálico atinge minha boca e fecho meus olhos para apreciar aquele momento. Junto com seu sangue, sinto aos poucos a vida da garota esvair-se em meus braços.

Kate Miller não tinha muito a ver com nada. Na realidade, ela não tinha nada a ver com a situação, só teve uma má sorte de decidir mandar uma mensagem de texto longe de tudo e todos. O corpo dela começa a esfriar e o sangue ser drenado completamente. Eu precisava disso.

Retiro minha boca do seu pescoço e lanço-a nos meus ombros. Rapidamente subo um pouco a minha camiseta limpando a boca na barra da blusa. Percebo que os olhares ainda estão no discurso fajuto do prefeito corrupto da nossa querida cidadezinha chamada Winterville. Adentro a floresta em alta velocidade usando mais uma das minhas habilidades que me foram concedidas por ser quem sou.

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