CAPÍTULO DEZ - What You Know.

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Bem vindos (as) ao décimo capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

Adentro a casa ainda meio perdida entre meus pensamentos. Por não ter prestado atenção acabei sofrendo as consequências.

- Millie? – Minha mãe advertiu.

- Merda – Praguejei ao ver a mulher bufando na minha direção.

- O que estava fazendo ai fora?

- Bom, você tirou meu celular, e eu precisava falar com a Sadie – Minto - Posso voltar pro meu quarto? – Perguntei.

- Vai – Disse ela.

Caminho até meu quarto devagar o que me permitiu ouvir uma conversa por acidente vinda da cozinha.

- Ela está mentindo – Minha vó se pronuncia.

- E porque acha isso? – Minha mãe questionou.

- Ela estava com Finn Wolfhard.

Arregalei meus olhos sem entender em como ela poderia saber, como ela teria visto?

- Como assim? – Minha mãe perguntou.

- Eu sinto o cheiro desse garoto daqui da cozinha quase – Contou ela.

- O que vai acontecer com ela Miranda? Eu temo que algum dia ela... – Minha mãe disse com a voz embargada.

- Nada, nada vai acontecer com ela, contanto que ela fique longe desse garoto, mas me pergunto as vezes se foi o certo trazer vocês para Winterville – Pronunciou minha vó – Hoje a noite será longa.

- Vocês são os pais do Ethan, o que mais eu poderia fazer? Eu queria que ela tivesse uma conexão com o pai de alguma forma – Ressaltou minha mãe.

- Rosalie você está fazendo tudo o que pode, não se culpe – Falou minha vó – Mas talvez em breve ela tenha que ir!

- Eu entendo.

Ouço barulho de passos e apresso-me para ir pro meu quarto. Fecho a porta com cuidado e sento-me na cama sem entender muito bem o que estava acontecendo. Do que elas estavam falando? Como ela sabia que eu estava com ele? NADA faz sentido naquele instante.

Sinto a raiva me consumir, a curiosidade que eu nunca tive começar a ser instalada em cada parte do meu corpo. Meu sangue corre fervendo pelas minhas veias e artérias. Uma dor de cabeça terrível começa a latejar na minha mente em cada mísero pensamento que acontece ali.

Um apito latejante faz com que eu sinta que vou explodir.

- MEU DEUS – Gritei com a mão na cabeça sem conseguir entender muito bem.

Caminhei até o banheiro atordoada pela dor e apoio-me na pia, abri o registro com minha mão livre tendo certeza dificuldade e espalho água por todo meu rosto tentando manter-me calma. Fixo-me no meu reflexo e procuro os remédios que eu tinha para essas crises.

- MÃE – grito. – MÃE.

Ouço os passos apressados para conseguir chegar ao meu quarto. A porta se abre e ela tem um semblante assustado.

- Mãe onde está meus remédios – Perguntei segurando minha cabeça que ainda doía.

- Vou buscar, querida deite-se! – Disse ela.

IMMORTALOnde histórias criam vida. Descubra agora