CAPÍTULO QUINZE - Breathe.

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Bem vindos (as) ao décimo quinto capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

O lugar era realmente extremamente afastado de Winterville. Segundo Dacre o lugar era enfeitiçado para prender o lobisomem dentro durante sua transformação. O garoto cantarolava alguma melodia que ecoava no rádio enquanto batia os dedos no volante no ritmo da música.

- No que está pensando? – Questionou ele.

- Em mil coisas.

- Tente se acalmar, vai ser sua primeira transformação completa.

- Vai doer? – Perguntei com uma feição certamente assustada.

- Eu não vou mentir pra você, você não é a primeira loba que eu ajudo, então da mesma forma que não é agradável de assistir, acredito que não seja agradável de sentir – Respondeu.

- Eu acho que quero voltar – Pedi rindo sem graça.

- Não adianta desistir na metade do caminho – Completou ele. – Na verdade nós já chegamos.

O carro aos poucos começa a parar no meio de um campo completamente deserto. Não haviam árvores naquelas redondezas. Era completamente aberto e vazio.

O céu já começava a escurecer e a noite logo iria cair. O medo corria como o sangue em minhas veias, medo do que eu iria me tornar, do que eu iria ter que aprender a controlar.

- Certo.. não tem nada aqui – Falei fechando a porta do carro enquanto ouço a risada do garoto.

- Millie, só porque você não pode ver... não quer dizer que não está ali – Disse ele e em seguida disse algo completamente estranho.  – Olhe de novo. – Pediu.

Dessa vez quando meu olhar se chocou contra o local eu vi algo diferente. No lugar de uma imensidão vazia, agora tinha uma espécie de caverna, ela não tinha grades, nem portão, apenas um vácuo negro que eu aposto que seria a entrada.

- Mas... – Comecei ainda chocada.

- O mundo que você vive também pode ser extraordinário – Disse ele. – Vamos?

- E a minha mãe? Minha vó? – Perguntei.

- Elas chegaram logo – Avisou ele. – Temos que ir entrando, preciso começar a preparar você.

- Me preparar?

- Você não vai gostar muito – Complementou ele.

Olho desconfiada e começo a seguir o garoto até a entrada da caverna.

- A partir do momento que você entrar nessa caverna, você só conseguirá sair quando a lua cheia passar – Explicou ele e me instruiu a entrar.

Adentro o local e sinto algo estranho invadir meu corpo.

- Nossa – Parei por um instante para compreender aquele sentimento.

- Sentiu? – Perguntou ele.

- Sim, o que foi isso?

- Magia.

Sorrio e ele adentra a caverna. Logo a frente havia uma escada que iria nos levar para o subterrâneo, onde tudo iria começar. Começamos a descer as escadas e então me deparo com o local amplo. O local era vazio, não tinha nada além do completo vazio.

IMMORTALOnde histórias criam vida. Descubra agora