CAPÍTULO SETE - The Woods.

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Bem vindos (as) ao sétimo capítulo!

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

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MILLIE

A chuva ainda caia com vontade. As gotas pareciam tão pesadas que seus estalos no gramado poderiam causar perfurações na terra. Observo as gotículas deslizarem pelas folhas das árvores e algumas respingarem em meu corpo. Ambos estávamos molhados. Ele por ter caminhado durante o temporal e eu porque era impossível não se encharcar, mesmo estando em baixo dessa árvore... o fenômeno natural chamado VENTO impediu que eu saísse intacta daqui.

Agarrei o meu celular no meu bolso que por sorte não estava danificado por ser a prova d'água. Haviam mil mensagens da minha mãe então opto por ligar.

- Millie? Onde você está? – Ela perguntou.

- Ainda estou aqui – Avisei sem emoção.

- Querida... venha para casa.

- Mãe eu preciso ficar sozinha, preciso de um tempo, eu estou bem, não sei que horas eu chego em casa...só me de meu tempo – Pedi.

- Certo, se cuida, qualquer coisa me liga, eu amo você – Concordou ela.

- Eu também.

Desliguei o celular tomando uma grande porção de ar em meus pulmões tentando não deixar que meus pensamentos me fizessem fugir da realidade a qualquer momento. 

- Quem era? – Ele perguntou curioso.

- Minha mãe – Respondi como se não fosse óbvio. 

Ponho-me de pé sentindo minhas pernas já quase dormentes e observo a minha volta que estava quase embaçado por conta da intensidade dos pingos da chuva. 

- Essa chuva parece que não vai parar tão cedo – Ressaltei.

Ele levantou e se colocou de pé ao meu lado.

- Ao que parece não – Confirmou o garoto.

- Sabe, quando me mudei pra cá ele era a única coisa a qual eu realmente estava animada, eu iria me reaproximar dele... – Confessei olhando para o mar de túmulos espalhados naquele lugar.

- Eu sinto muito... vocês eram muito próximos nãe é?

- Muito, ele me lembrava meu pai – Contei ao garoto que pareceu procurar as palavras certas.

- Seu pai ele...

- Morreu.

- Me desculpa – Pediu ele calmo e envergonhado. 

- Sem problemas – Falei sem qualquer emoção. 

- Millie, eu acho que devíamos sair daqui – Ele sugeriu. 

- Pode ir, eu não pedi pra você vir aqui.

- Garota você pode ser um pouco menos arisca? – Alegou ele tentando manter sua paciência. 

- E pra que? Pra aproximar mais pessoas pra perto de mim? Pra mais pessoas terem a chance de sair e me deixar? Não obrigada Finn Wolfhard, pra você deve ser fácil tirar as coisas das pessoas porque pelo que sei você faz muito isso com as garotas do colégio, então porque você não...

- Você não sabe nada sobre mim – Disse ele me interrompendo e eu fico estagnada.

- Sei o suficiente.

IMMORTALOnde histórias criam vida. Descubra agora