IMMORTAL

CAPÍTULO SETENTA E QUATRO - Immortal.

Bem vindos (as) ao septuagésimo quarto capítulo!

ÚLTIMO CAPÍTULO

Aproveitem cada palavra, comentem muito e divulguem muito!

ATENÇÃO NOTAS FINAIS.

(QUEREM VER OS PÔSTERES DA HISTÓRIA? É SÓ ENTRAR NO INSTA "igsmariana" QUE VAI ESTAR TODOS LÁ, INCLUSIVE OS PÔSTERES DO DIA DO JOGO REFERENTE A ESTE CAPÍTULO)

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MILLIE

O carro que tinha Caleb na direção a cada instante que se passava atingia uma velocidade mais alta. Meus pulmões tentavam se acalmar enquanto eu sentia cada parte de mim aflorando aos poucos. O poder do meu dever de proteger a todos a minha volta crescia cada vez mais. Com o Grimório sobre nossa posse eu tinha a dádiva de ter a quase certeza que tudo iria correr pela primeira vez bem. Que ao fim dessa noite não derramaríamos mais lágrimas sobre a perda de um mais um de nós.

Agarrei meu celular antes que fosse tarde demais e encaminhei uma mensagem para Winona. Nessa mensagem existia um lembrete de algo que eu já havia planejado em segredo a alguns meses, um plano do qual só queria que fosse usado como último recurso.

Eu deixava o livro sagrado pousado em meu colo enquanto a palma da minha mão transpirava por cima de sua capa em nervosismo.

- A direita! – Arthur instruiu a direção e Caleb franziu o cenho.

- Mas não tem nenhuma estrada aqui! – Caleb alegou nervoso.

- Confie em mim! – Arthur insistiu e então bruscamente o carro foi virado.

Todos tomaram uma grande porção de ar em seus pulmões e um grito estridente escapou de meus lábios ao perceber que iríamos chocar com inúmeras árvores na mata fechada. Foi então que fomos pegos de surpresa. Como se fosse um portal, todos nós a bordo fomos engolidos para dentro daquela passagem que até então era invisível aos nossos olhos. Winterville abrigava muitos humanos de bom coração, então cada parte da história sobrenatural foi escondida entre passagens e barreiras mágicas em uma tentativa completamente falha de manter todo o perigo contido e resguardado.

Era como se todas nossas faces começassem a se distorcer à medida que éramos transportados para o local que ninguém jamais havia transitado por todos esses séculos. Um lugar escondido entre dois planos. O lugar onde tudo havia começado. Uma fenda entre dois mundos.

Como se estivéssemos caindo pelos céus a ponto de atingir o chão, nossos corpos bruscamente pararam a centímetros impedindo o choque e então indo de encontro ao chão de maneira brusca.

- O que diabos foi isso? – Joe questionou tossindo pela falta de ar.

- Você não havia dito que o ritual a muito tempo havia acontecido na beira da floresta? – Caleb questionou intrigado virando seu olhar para a duplicata.

- E aconteceu, mas o local foi marcado por uma atrocidade, um ritual profano em que a alma de uma bruxa de magia negra foi dividida e trancafiada em três objetos, incluindo o Grimório mais poderoso de todos os tempos, tal magia foi tão forte que criou uma fenda no tempo para manter o poder desse local seguro e escondido – Arthur explicou pondo-se de pé.

- A cada dia que passa mais eu me surpreendo com Winterville – Joe alegou sorrindo.

- Porque não nos contaram sobre isso antes? Ou outros já sabem? – Perguntei intrigada.