Our New Destiny

Magic

POV
Elizabeth de Huntercost

Nós já estávamos voltando para a tumba e apesar de cansada, eu, Lucia e Susana conversávamos animadamente, eu adorava estar com elas, afinal, elas eram opostas, e complementares, era lindo a relação de proteção de Susana com Lucia, claro que não era como a proteção obsessiva de Pedro, achando que Lucia é indefesa, mas Susana era sim, muito protetora com a irmã mais nova.
— Hey Su, quero conversar com você, se importa?
— Claro que não me importo Liz, só preciso de um segundo- ela se virou para Lucia- Lu, você se importa?
— Claro que não, vou ir conversar um pouquinho com a Anya, quero falar com ela, ela tava incrível fazendo aquelas coisas loucas- ela sai animada e vai para o lado de minha irmã, que estava distraída, para chamar a atenção de Anya, Lucia puxa uma parte de seu vestido verde esmeralda, e então elas começam a conversar.
— Vem Su, vamos- peguei em sua mão e a puxei para dentro da tumba.
— E então, o que quer falar?- perguntou Susana.
— É que eu percebi que o Caspian tava encarando a gente há um tempo e eu queria perguntar se você também notou.
— Eu percebi, mas achei que ele estava te encarando, pois acho que ele está apaixonado por você- disse Susana e eu arregalei os olhos.
— Eu achei que ele estava apaixonado por você, não por mim- nos olhamos e gargalhamos- Que loucura!
— Aí vai ver ele é só estranho mesmo e fica encarando as pessoas- disse ela rindo.
— Seria engraçado, a gente especulando e ele na verdade é só estranho- e então nós rimos mais ainda.
— Liz, eu queria te fazer uma pergunta.
— Faz ué.
— Como é ser filha do Aslam e uma feiticeira?
— Não vou mentir, é muito complicado- eu ri meio desconfortável- bom, ser filha do Aslam é basicamente buscar a excelência e perfeição em qualquer hora, lugar ou situação, todos, inclusive o próprio Aslam, esperam isso de nós. Mas apesar do título de "filha do Aslam", ele não passa muito tempo com a gente, ele vagueia entre os mundos, ajudando as pessoas e tudo mais, e como nossas mães morreram, quem realmente criou à mim e Angelina foi a Anya, ela nos ajuda muito, nos ensina muito, mas eu devo dizer, ter 400 anos é bem chato porque na realidade, nada mais realmente te surpreende, quer dizer, tirando a magia, isso é algo que realmente sempre vai me encantar, não importa onde e muito menos quando.
— Deve ser legal fazer magia, fala mais!- ela exclamou animada.
— Na realidade é muito perigoso fazer magia, mas é muito divertido, fora que a magia tem varias áreas de trabalho, digamos assim.
— Como assim?
— Digamos que, guardadas as devidas proporções, magia é como luta, a luta tem vários tipos mas todas continuam sendo lutas.
— E quais tipos de magia existem?
— Tem a magia natural, aquela que eu e a Anya demostramos lá fora, ela é basicamente, usar a magia da natureza a seu favor, dentro da magia natural tem a magia elementar, que é bem mais avançada, além da magia natural tem a magia ritual, pra isso, você realiza rituais específicos pra conseguir uma magia específicas, tem também a magia emocional, que é ligada à feiticeiras poderosas que tem seu núcleo mágico ligado às suas emoções, além dessas tem as magias próprias, nem todas as feiticeiras tem, mas esse tipo de magia é específica sua, ela basicamente é um dom só seu, geralmente ele diz muito sobre sua personalidade, esse tipo de magia é muito mais fácil de se dominar, já que ele já faz parte de você, mas além dessas, tem também a magia negra, que canaliza magia da morte de outros seres.
— Por que você disse que a magia elementar é mais difícil? Você tem magia própria?- ela parecia uma criança, estava muito animada.
— A magia elementar exige um domínio sobre a magia muito forte, ela é a junção da magia natural e da magia própria, geralmente as feiticeiras só controlam 1 elemento básico quando conseguem chegar ao nível de magia elementar, eu e Angelina temos treinado bastante a magia natural para que Anya possa nos ensinar a magia elementar- eu disse e suapirei- E sim, eu tenho magia própria.
— Qual seu dom?- os olhos dela brilhavam em curiosidade, era muito bom conversar com ela.
— Posso te mostrar se quiser- ela acenou que sim com a cabeça e então,  uma estrela surgiu em minhas mãos.

— O que é isso?
— É uma estrela, consigo absorver, canalizar e criar estrelas, esse é o meu dom.