3 meses depois
Maria Luísa, nossa princesa, já estava fazendo a minha barriguinha se destacar. Sabe aquela fase que é difícil encontrar roupas que nos caiba? Então, estou nela. Os enjoos e desejos continuavam a todo vapor e o coitado do meu noivo se virava e revirava para me ajudar. Apesar de tudo eu continuava trabalhando muito, pois minha gravidez era extremamente saudável. Estava com Betty analisando uns documentos quando Henrique enfiou a cabeça no vão da porta sorrindo e me assustando.
- Muito ou pouco ocupada, minha noivinha?
- Pra você sempre há uma brechinha. - ele sorriu mais e abriu a porta revelando visitas. Era Margô, sua mãe, Beatriz, sua irmã e Bob, meu sogro. Todos sorridentes.
- Mas que surpresa maravilhosa. - disse me levantando fazendo sinal para que entrassem. Betty sorriu pra eles e saiu. Margô e Beatriz estavam emocionadas ao verem minha pequena barriguinha. Margô me deu um abraço demorado.
- Eu sempre soube que vocês ficariam juntos. Henrique sempre foi apaixonado por você, Sophia. Seja bem vinda à nossa família, querida. - agora eu era a emocionada. A gravidez havia me deixado super sensível.
- Também sempre fui apaixonada por ele, Margô.
- E essa minha netinha linda? Trouxe um monte de presentes pra ela.
- Ai, não acredito que ganhei uma cunhadinha tão linda. - disse Beatriz vindo me abraçar. - também trouxe uns mimos pra minha sobrinha fofa.
- Oi, Bia! Vocês vão acabar estragando a Malu desse jeito. Ela ainda nem nasceu e já ta sendo mimada. - disse rindo com Henrique me abraçando por trás. Bob me abraçou após Henrique me soltar.
- Espero que esse cabeça dura esteja te tratando feito uma rainha senão é só me dizer que eu faço ele tratar.- Bob era um exemplo de cavalheiro e um homem ainda muito bonito.
- Seu filho é maravilhoso, Bob!
- Sophia, querida, daremos um jantar pra marcarmos o início dos festejos. Temos muita coisa pra providenciar ainda. Se casam em duas semanas, não é isso?
- Sim, Margô, mas será tudo muito simples. Nada de exageros! Tive quase que amarrar a mamãe pra que ela se controlasse.
- Ai, que saudades da Claire. Quero ela e Paul nesse jantar também. - agora era a parte difícil. Como explicar pra eles, tão gentis comigo, que meu pai não aceitava o nosso casamento?
- Mãe, eu lembro de ter dito a vocês por telefone que Paul...
- Não me interessa, Henrique! Ele é o pai da noiva e querendo ou não vai ter que engolir todos os Stewart. Afinal teremos uma neta em comum. - Margô era parecida com a mamãe em determinação.
- É isso mesmo! - frisou Bob. - vamos fazê-los uma visitinha da paz para resolvermos esse assunto. - vi Henrique ficar nervoso pois sabia que por ele não insistiriamos mais nisso. Pra ele o meu pai era assunto encerrado. E confesso que por mais que me doa, preferia deixar pra lá também.
- Bom, agora vamos deixar a Sophia trabalhar porque, mesmo com essa barriga, essa mulher não pára. Vou deixar vocês em casa e depois voltar porque também estou agarrado aqui hoje.
- Quero só ver quando minha neta nascer o que vocês vão arrumar pra cuidar dela? Bom, então espero você mais tarde, minha querida.
- Com certeza, Margô! Tentem descansar um pouco da viagem. - disse abraçando minha sogra e depois minha cunhada e Bob.
- Ah, leva o Arthur também ta. - disse Beatriz que era mais uma fã dos atributos físicos do meu irmão. Acho até que já tiveram um rolo tempos atrás.
- Ele não deixaria de comparecer pelo que eu conheço, Bia.
- Então vamos porque tenho um jantar pra organizar.
Henrique me jogou um olhar de cansaço e eu só pude rir.
- Volto daqui a pouco, minhas princesas. - disse me beijando e acariciando minha barriga.
Agora sim estávamos ferrados com Margô e mamãe organizando o nosso casamento. As duas juntas eram fogo na roupa, como diz o ditado.
Não demorou muito pro Henrique retornar e passamos a tarde inteira atendendo um cliente que iria fazer um investimento milionário em sua empresa. Ao final da tarde eu já estava cega de fome e nem precisei falar nada. Henrique já me puxou pro refeitório para comermos alguma coisa. Aliás, ultimamente ele se antecipava a todos os meus desejos. Não sei se foi a gravidez que aumentou a nossa conexão mas eu não tinha mesmo do que reclamar. Como agradecimento, tirei meu sapato e estiquei o pé subindo pelas suas pernas o provocando um pouquinho. Ele quase deixou sua xícara cair me olhando assustado enquanto eu o fitava com a cara mais inocente do mundo.
- O que foi, amor? Você ficou pálido de repente.
- Você é terrível, Sophia! Isso é lugar pra me provocar, sua safada? - rosnou baixinho já vermelho de desejo. Eu gargalhei e subi mais o pé pra sua virilha. É, ele já estava no ponto.
- Se quiser eu paro agora.
- Agora você vai até o final, sua cachorra. - como assim até o final? Esse doido queria que eu o fizesse gozar ali? Agora eu estava pálida. Mas me recuperei logo. Se era loucura que ele queria então ta bom.
- Como quiser, Sr. Stewart. - ele suspirou fundo e fechou os olhos e olhei para o lado pra ver se estávamos sendo discretos o suficiente. Graças a Deus pegamos uma mesa mais reservada e, como éramos os chefes, ninguém tinha muita coragem de sentar por perto. Sempre achei uma bobagem isso mas agora eu estava até agradecendo. Coloquei meu pé entre suas pernas e comecei a apertar e movimentar lentamente. Henrique agora me olhava faminto como se fosse voar por sobre a mesa em cima de mim. Isso tudo me excitava muito também e eu já estava toda molhada. Ele encarava a minha boca, descendo o olhar pro meu pescoço e indo para os seios que estavam enormes pela gravidez. Ele mordeu os lábios após umedece-los com a língua. Quase gemi ao ver aquilo.
- Eu quero você no elevador privado, Sophia! - eu sabia que ele não esperaria chegar em casa.
- Mas primeiro vai me deixar te finalizar aqui. Meu show só ta começando, lindinho. - ele rosnou alguma coisa que não deu pra entender. Comecei a movimentar meu pé com mais força até ele estremecer em sua cadeira com os olhos e a mandíbula cerrados. Sorri satisfeita com o meu trabalho. Continuei comendo minha torta de morango calmamente enquanto ele se recuperava.
- Vamos! - ordenou se levantando totalmente recomposto, ajeitando o cabelo de lado. Era muito lindo nessa pose de empresário bem sucedido e inabalável. Dei a mão pra ele sendo puxada com pressa e arrogância até o elevador. Mal entramos e ele apertou o botão nos travando ali dentro e me jogou na parede com cuidado por causa do meu estado especial.
- Agora você vai sentir tudo o que me causou naquela maldita mesa, sua cachorra gostosa. - nem respondi e ele já tomou minha boca me tirando o ar e a calcinha. Eu estava de vestido soltinho que facilitou muito o trabalho dele. Não demorou muito para chegarmos a um orgasmo delicioso ali dentro. Ficamos uns minutos agarrados até voltarmos pra terra e depois nos recompomos. Quando as portas do elevador se abriram nem parecia que havia tido um sexo meio selvagem ali dentro. Mas o sorriso safado do meu noivo deve ter nos entregado para Betty que nos olhou desconfiada.
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A Sociedade
RomanceSophia Robbins passou os dez últimos anos em Madrid se preparando pra assumir o lugar do seu pai nos negócios da família. Na memória de Henrique, sócio e amigo do seu pai, Sophia era aquela menina inocente que chorava sempre que ele a chamava de bra...