Era noite quando Theo sentiu algo pingando seu rosto, e rapidamente passa a mão sentindo uma gosma na cara.
"Eca" pensa com nojo.
Lentamente vai abrindo os olhos, se sentando com uma das mãos posicionada na costela e enxergando meio turvo o lugar até sentir cheiro de sangue e carne podre ao seu lado.
Era o alfa que havia lhe desafiado em forma de lobo fedendo cheio de moscas e larvas.
Theo se levanta com muita dificuldade se apoiando em uma árvore por conta dos machucados que ainda havia em seu corpo.
Antes de prosseguir seu caminho, arranca o único ramo de Narciso que estava ao redor da árvore onde se apoiava e joga sobre o corpo do alfa.
- Boa sorte em sua nova jornada_ fala em respeito baixando a cabeça e elevando em seguida.
Ele sai caminhando meio se debatendo nas árvores gemendo de dor enquanto seu lobo interior se curava. Depois de horas caminhando ele avista uma taberna e segue em direção a ela.
Ao entrar ver apenas três ômegas limpando o local que paralisa ou vê-lo quase nu com apenas um pedaço de pano envolvendo a cintura que havia achado no meio do caminho enquanto caminhava atrás de abrigo.
- Um abrigo_ pede adentrando mais para dentro.
Theo senta em uma das cadeiras.
- Preciso de água_ pede olhando para um dos ômegas.
Theo sente seu corpo queimar com os machucados já que o embate foi de filho de alfas para filho de alfas.
- Comida também_ pede arrastando uma cadeira e colocando os pés. – E uma quarto para descansar_ diz sentindo dores na costela.
As mulheres da taberna alimenta o príncipe primeiro com uma boa porção de pães e geleia que o faz lembrar do seu ômega.
Ao terminar de se alimentar elas o leva até um dos quartos vagos da taberna e se retira logo em seguida.
O alfa vai até a banheira para tomar um banho e se recuperar pois havia lutado também com filhos de alfas mesmo não sendo de sague puro como ele.
Assim que termina vai direto pra cama pois era madrugada e estava cansado para voltar ao norte.
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Assim que acorda com os sons de passarinhos cantando na janela se levanta, veste seu trage simples que as ômegas lhe deu e segue para a parte de baixo onde viu as ômegas varrendo, limpando, arrumando tudo novamente para a noite.
As ômegas param de fazer o que estavam fazendo pois sentir a presença do alfa.
- Vossa majestade_ fala uma delas. – Bom dia, dormiu bem?_ diz gentilmente caminhando para o balcão.
- Só Theo e obrigado pelo abrigo_ pede mesmo sabendo que era regra abrigar qualquer um da realeza.
- Não há de que vossa majestade_ fala ela e sorrir o reverênciando.
- Lua cheia?_ pergunta ao ver um bando de alfas jovens passando em frente a taberna pintados de vermelho.
Era o dia da colheita onde todos se pintavam marcando o último dia da lua cheia do ano.
- Dia 5 meu príncipe_ responde a ômega mais nova do trio.
Theo rapidamente vai até o balcão e pega o jornal e ver que já tinha se passado seis dias desde que acordou.
- Preciso ir_ fala com pressa já caminhado em direção a porta. – Mandarei recompensas pra todas_ informa já tirando a blusa.
As ômegas apenas se curva sorrindo agradecendo.
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Theo tira toda a roupa que usava colocando as dentro de um saco e se transformando logo em seguida correndo tão rápido como um falcão-peregrino.
Seu coração batia forte só de pensar em seu ômega sua presença o quanto todos estavam preocupado com seu paradeiro.
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Já era noite quando Theo chegou no reino norte e se dirigiu ao castelo.
Assim que entrou ver seu pai os trajes de rei sentado em uma poltrona com um copo de bebida em mãos e sua mãe também com trajes real já nos últimos degraus da escada com os olhos vermelhos ao vê-lo ali.
Theo sente uma dor no peito ao ver os pais com trajes reais originais dentro de casa simbolizando o luto por algo ou alguém.
- ONDE ESTÁ O MEU ÔMEGA??_ pergunta já se alterando.
O alfa repara que seu pai usava uma calda do traje branco fazendo seu coração disparar com tudo até Isaac surgir e baixar a cabeça em forma de pesar.
"Não devia ter aceitado vossa alteza"_ comunica Isaac mentalmente ainda de cabeça baixa.
- Mãe?_ diz e se aproxima dela. – Onde está meu ôme..._ pergunta mais é interrompido por um tapa.
Elizabeth dar um tapa na cara de Theo que automaticamente trocou as cores dos olhos por puro instinto.
- Vosmecê é uma vergonha para nossa família_ diz com rancor e passa por ele.
Theo olha pra mãe já com olhos cheio d'água por ela ter lhe batido e ver que ela usava um broche na roupa branco e ver uma crida passando pelo corredor usando uma pulseira de penas brancas.
- Não mãe.....Não, não_ diz e sai correndo subindo os degraus se desequilibrando.
Assim que entra no quarto ver Liam sentado na cama abraçados as própria pernas em lágrimas com um vestido branco.
- Descul....pa_ pede Liam com a voz fraca.
Theo leva as duas mãos até a própria cabeça e começa andar de um lado para outro agora entendia a razão do tapa.
- Não, não, não_ fala pra si começando a chorar.
Quando uma criança morria antes mesmo de chegar ao reino, a família do alfa e do ômega deveria usar algo branco simbolizando a felicidade do bebê onde quer que ele estivesse.
Theo começa a chutar tudo que havia no quarto, socando de raiva as portas dos guarda-roupas até sangrar seus dedos enquanto Liam chorava mais e mais, com medo do seu destino de agora em diante.
- Desculpe..... não queria perdê-lo_ fala Liam olhando o alfa que lhe olhava super arrependido de tudo.
- A culpa não foi sua_ diz Theo e se aproxima dele. – É toda minha_ fala e abraça ele.
Theo abraça Liam com força que ainda brotava lágrimas dos olhos com medo.
- Não vai lhe acontecer nada_ diz e continua abraçado a ele.
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Quebrando os Protocolos [THIAM]
FanfictionLiam é um ômega com cheiro encantador de enlouquecer qualquer alfa, sua beleza era de se admirar por vários alfas e não entendia o motivo pelo qual não possuía uma marca. Theo é um alfa de sangue puro, herdeiro do trono do reino "Honoris" mas que am...