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Oiii, por aqui tudo tenso... Até o próximo!!

Maria não queria saber de conversa e voltou a juntar seus lábios nos dele o devorando com fome de amor e ele a correspondeu da mesma maneira, ela era tão jovem que ele chegava a ter medo do que poderia vir pela frente mais estava disposto a lutar por ela e pelo que sentiam. Carlos tinha conversado com Cristina e mostrado a ela todos seus medos de estar gostando de Maria já que ela era uma menina ainda e ele um homem feito, ela conversou e explicou a ele que não queria sua menina sofrendo e mesmo com a diferença de idade ela não poderia impedir o que a filha sentia e que se ele resolvesse investir naquele relacionamento teria todo seu apoio desde quando sua filha não saísse machucada daquela historia.

- Eu só quero uma chance pra provar que te quero! - a acariciava.

- Você tem tudo de mim! - falou toda apaixonada e ele sorriu.

- Fica aqui e não vá embora?!

Maria sabia que ficar ali implicaria em ter que conviver com Frederico por mais um tempo e era uma coisa que ela ainda não sabia lidar depois do acontecido com seu pai, estava ali especialmente por Cristina e Ana ou nunca pisaria em sua fazenda mesmo amando Carlos Manoel como amava ainda mais naquele momento.

- Carlos... - tocou o rosto dele.

- Eu posso te levar ao menos? - sorriu e ela também com um pouco de vergonha.

- Sim!

Os dois saíram de mãos dadas dali e Carlos pegou as chaves do carro com o empregado e eles se foram sempre um olhando para o outro minuto a minuto sem que ele descuidasse da estrada, era perto e quando ele parou frente a casa não pensou duas vezes e a segurou em seus braços beijando seus lábios com tanto desejo que nem em seus melhores delírios Maria tinha imaginado assim.

- Menina, o que fez comigo? - falou próximo aos lábios dela enquanto era acariciado por suas pequenas mãos.

- Eu me pergunto a mesma coisa! - o olhou nos olhos. - Vamos entrar?

Ele confirmou com a cabeça porque também não queria se afastar dela tão rápido e eles entraram, Maria sentou ao lado dele e não fizeram nem questão de conversar por algum tempo e se devoraram como queriam há dias. Há cada beijo o momento ficava ainda mais intenso e eles se perderam no tempo e em carícias, Maria o sentia vibrar em seus braços e ao sentir sua mão firme em seu seio ela deu um pulinho mesmo desejando aquela carícia e ele percebeu que tinha passado dos limites.

- Me desculpe! - se afastou passando a mão no rosto. - Eu não quis passar dos limites. - se afastou um pouco.

- Tudo bem! - molhou os lábios. - Só precisamos ir com calma! - sorriu se aproximando mais dele e o tocando no rosto.

- Eu senti tanto a sua falta nesses dias! - beijou a mão dela. - Quero que saiba e entenda que aquele dia eu não iria me negar, mas foi tão de repente e você se quer me deixou explicar!

Ela sorriu e o beijou na boca.

- Me desculpe por aquilo, mas eu estava num dia ruim e eu queria que terminasse diferente e que ao seu lado iria ser perfeito! - sorriu toda amorosa. - Deve me achar uma criança!

- Eu não acho nada! - sorriu acariciando seu rosto. - Só quero que entenda que nossa relação vai ser um pouco difícil e queria que até que completasse dezoito só a nossa família ficasse sabendo!

- Faltam apenas alguns meses para o meu aniversario e eu não quero problemas pra você! - foi compreensiva sabendo dos riscos. - Se ficar ao meu lado é mais que suficiente!

- Eu não consigo mais ficar longe de você! - a beijou se perdendo naqueles lábios tão jovens.

Ela sorriu nos braços de seu amor e ali ficaram namorando a se perder no tempo.

(...)

DEPOIS...

O ar se fazia mais fácil de respirar e a paz era nítida entre eles tirando quando Diego aparecia para tirar a tranquilidade de Cristina e envenenar Maria sobre o relacionamento da mãe, mas ela percebia que era apenas um jogo da parte dele e apenas o deixava falar já que com sua aproximação com Carlos era fácil estar ao lado de Frederico e ela começava a olhá-lo com outros olhos o que deixava Cristina mais que feliz. Naquela tarde, Cristina estava cuidando de algumas coisas na fazenda e nem percebeu a presença de Diego ali e ele a observou por um longo tempo até que ela ficou completamente sozinha no estábulo e foi ai que ele se aproximou dela e a agarrou por trás a apertando enquanto sentia seu cheiro.

- Me solta! - falou cheia de medo.

- Shiiill... - passava o nariz na pele de seu pescoço. - Sabe o quanto sinto sua falta? - se quer ouvia ela pedir para que ele a soltasse.

- Me soltaaaa! - se debatia mais ele parecia ter uma força incomum.

- Não grita ou vai ser pior pra você! - a empurrou na parede a apertando mais ainda. - Vai ser gostoso, você vai ver!

- Maldito infeliz! - gritou se debatendo.

Cristina se debateu porque não iria permitir que ele a tocasse daquele modo e ele sorriu encantado com o medo que seu corpo demonstrava mesmo ela tentando ser firme, Diego a jogou dentro de uma das baias e ela caiu de joelhos e o olhou com puro ódio enquanto seus olhos se enchiam de lagrimas. Ele começou a abrir as calças e ela amaldiçoou aquele homem ainda mais e se perguntou onde estaria todas as pessoas que ali trabalhavam e que não a ouviram gritar, ela se levantou e tentou fugir mais o que ganhou foi um tapa no rosto que machucou no mesmo momento e ela foi novamente ao chão.

- Acha mesmo que vai fugir? Eu te disse que você é e sempre será minha! - a puxou pelas pernas para tirar aquela calça.

- Me solta! Socorrooooo... - se rastejou mais era impossível fugir dele. - Socorrooooooo.

Diego a pegou pelos cabelos a fazendo gritar mais ainda e deitou seu corpo sobre o dela esfregando sua ereção tapando a boca dela para que não chamasse tanto a atenção e uma mão foi para debaixo de seu corpo para abrir suas calças e ela fechou os olhos sem poder se mexer e sentindo que o pior nem tinha começado e ela rogou a Deus que alguém aparecesse para li salvar.

- Vai ser gostoso como da outra vez, mas agora você vai lembrar cada detalhe! - abaixou um lado de sua calça apertando seu traseiro.

Ela se movia impaciente enquanto tentava gritar por ajuda mais ele era muito mais forte que ela naquele momento e ela se sentiu um nada, se sentiu um objeto que podia ser tocado por qualquer pessoa sem que tivesse direito de escolher e aos poucos se sentia sem força e perdida. Todas suas ilusões e desejo estavam se perdendo naquele momento em que o mundo perdia cor e completamente a vida...

MOMENTO CERTO - CyFOnde histórias criam vida. Descubra agora