0020

755 87 90
                                    

Olá, espero que gostem!!!

NO OUTRO DIA...

Cristina despertou desnorteada e com muita cede, sentou na cama e olhou ao redor, estava sozinha e logo se lembrou do que tinha se passado entre ela e Frederico e as mãos foram ao rosto e ao apertar as pernas sentiu doer. Ela levantou e buscou por água e encontrou apenas um resto na jarra e ela a pegou saindo de dentro do quarto, desceu e caminhou direto para a cozinha, mas ao cruzar a porta deu de cara com Débora que tinha uma xícara de café nas mãos e um olhar de superioridade sobre Cristina que não gostou nada.

- O que está fazendo aqui? - perguntou sem conseguir se segurar.

- Eu moro aqui!!! - falou com todo o deboche do mundo e Cristina bufou no mesmo momento...

Ela morava ali? Morava desde quando? Foi o que Cristina se perguntou mentalmente enquanto olhava aquela mocreia na sua frente. Ela estava sentindo o mundo rodar e a sede somente aumentava e ela ignorou aquela mulher por um momento e foi à geladeira pegando a garrafa d'água e no bico mesmo bebeu, bebeu metade da garrafa e quando a colocou sobre a mesa disse:

- Você pode até morar aqui, mas a única mulher que andará nua aqui sou eu! - arrancou a camisa que usa e saiu caminhando com seu traseiro branco e a garrafa na mão.

Débora apenas riu achando graça daquela situação e quando ela cruzou a sala deu de cara com Frederico e um homem, ele sorria, mas ao vê-la daquele modo sua cara fechou e ele ficou vermelho no mesmo momento correndo até ela.

- Que merda é essa? - a abraçou pra que ela não mostrasse nada.

- Se você pode trazer uma bisca pra morar dentro da sua casa, eu vou andar nua! - se soltou dele. - Pode olhar que é tudo gostoso! - falou para o homem que estava de costas.

- Vai colocar uma roupa sua cretina! - falou bravo.

- Mande embora aquela... - não xingou mesmo querendo. - Mande ela embora! - subiu as escadas rebolando.

Frederico bufou e passou a mão nos cabelos, olhou para o homem de costas e foi até ele.

- Me desculpe por isso! - o olhou nos olhos e o homem riu.

- Uma fera precisa ser domada! - tocou o ombro dele. - Depois conversamos sobre nossos projetos.

- Obrigada!

Frederico esperou que ele saísse e olhou para o andar de cima e Débora veio com o riso solto no rosto.

- Quem é aquela mulher? - entregou a camisa na mão dele. - Ela que é Cristina?

- A própria! - pegou a camisa. - Eu vou falar com ela!

- É melhor! - riu mais ainda e saiu da casa.

Frederico não subiu e sim pulou os degraus até chegar lá em cima e caminhou para o quarto, entrou e bateu a porta. Cristina que estava deitada o olhou e virou o rosto para o outro lado se aconchegando mais na cama e ele foi até ela.

- O que pensa que está fazendo? - bufou.

- Colocando ordem nessa casa! - não o olhava.

- Andando nua? - falou mais alto e por fim ela o olhou.

- Não grita comigo que não sou suas nega!

- Você não pode simplesmente saiu nua pela casa! - estava bravo e ela se levantou no mesmo momento parando na frente dele.

- E porque não? - o intimidava. - Eu maravilhosa e posso fazer o que eu quiser!

Frederico a olhou por completo e respirando pesado não pensou duas vezes e a beijou na boca segurando seus cabelos. Cristina não foi diferente e se agarrou nele o beijando com vontade, qualquer briga que tivesse começado ali naquele quarto já tinha acabado e ela começou a arrancar a camisa dele e Frederico a levantou em seus braços e a deitou na cama parou por um momento em busca de ar e a olhou nos olhos.

- Você está bem? - queria ter certeza já que na noite passada ela tinha feito por estar bêbada e na vez anterior tinha descoberto o que Diego tinha feito a ela. - Ontem você...

- Só faz amor comigo mais uma vez! - o beijou não querendo mais se lembrar daquele passado.

Frederico sorriu e a arrumou melhor na cama, ficou de pé e arrancou sua roupa, voltou a ficar sobre ela e nada mais foi dito, apenas os gemidos ecoaram no quarto. Ele estava tão feliz de poder ter seu amor em seus braços novamente que a levou ao céu quantas vezes foi possível e ela sorriu, não iria mais pensar naquele maldito de Diego e muito menos no que ele tinha feito, precisava ser feliz e seria muito ao lado de Frederico.

(...)

Cristina estava deitada no peito dele e uma perna passava por cima de seu corpo cobrindo o membro para que não ficasse a mostra e ele acariciava as costas dela ainda respirando profundamente.

- Você me deixa louco! - falou por fim e ela sorriu.

- Quem é aquela mulher? - perguntou de uma vez pra sair das dúvidas.

- Débora é minha irmã!

Cristina o olhou de imediato e sentou que mentira era aquela? Ele não tinha irmãos e muito menos uma irmã safada como aquela.

- E desde quando se beija irmã na boca?

Ele riu da cara que ela fazia.

- Sempre nos cumprimentamos os assim! - falou com calma.

- Você está mentindo pra mim sobre essa mulher e eu não vou aceitar te dividir! - ele sentou e a beijou na boca.

- Fica tão linda com esses olhos de ciúmes! - sorriu.

- Não brinca comigo Frederico! - o empurrou mais ele nem se moveu.

- Débora está junto comigo desde que entrei nessa vida de montar, somos amigos e a considero como minha irmã e agora que ela está de férias veio passar um tempo comigo!

- Irmã... - rosnou. - Vocês já tiveram algo?

Ele riu mais ainda.

- Não, nunca! - beijou seu ombro.

- Se mentir pra mim, eu vou dar uma surra nela!

Ele a puxou para seus braços e a beijou na boca e apenas com carícias e muitos beijos provou a ela mais uma vez que ela era a única mulher que estaria em sua vida para sempre.

- Eu só amo você frutinha, só quero você! - a beijava onde conseguia.

- Eu também amo você Frederico, mas estou com tanta fome!!

Ele parou de dar beijos nela e soltou uma gargalhada, ela era mesmo maravilhosa e ele levantou a puxando para o banho e logo estavam prontos, desceram e tudo estava sobre a mesa para que eles comessem. Frederico queria ficar grudado nela o dia todo, mas não poderia ser possível e depois de comerem juntos, ele a levou para casa e foi resolver suas coisas.

Cristina entrou em casa com um sorriso no rosto que logo sumiu por ver quem estava ali e a cara de sua filha para ela.

- Estava com aquele homem? - rosnou as palavras.

- Deixe ela, minha filha! - Diego fez cena.

- Eu já falei que não te quero na minha casa, Diego! - ela gritou com ele por saber bem o que ele queria.

- Não fale assim com meu pai! - Maria o defendeu.

- Eu o quero fora da minha casa, fora da minha vida e que vá pra puta que paril se for o caso, mas aqui eu não o quero! - gritou mais uma vez olhando os dois.

Maria sentiu o sangue ferver e revidou.

- Se não permitir que meu pai venha aqui me ver, eu vou embora com ele! - sentenciou.

MOMENTO CERTO - CyFOnde histórias criam vida. Descubra agora