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PASSADO - * Não recomendo para menores de 14 anos *

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PASSADO - * Não recomendo para menores de 14 anos *

Kygo━━━━━ • ஜ • ❈ • ஜ • ━━━━━

- O que deseja nesse reino, meu jovem? - um senhor de aparentemente sessenta anos de idade perguntou-me, seus olhos continham inocência, o que para mim era uma surpresa, não conhecia muitos humanos mas sabia que eles não eram inocentes.

- Teria a possibilidade de apresentar-me ao Rei? Sou um grande admirador e gostaria muito de conhecê-lo antes de partir para o Oeste... - perguntei, soltando uma lamentação, coisa típica humana.

Ele assente, dizendo: - Siga-me jovem.

Controvérsia, adentro dos muros, o reino era ainda mais luxuoso e belo, igualmente aos contos que minha mãe contara. Sigo o homem de cabelos grisalhos, seu aroma lembrava-me capim limão e terra, ele era uma boa pessoa, uma pena.

- Senhor Dankaster, trouxe alguém que gostaria de conhecê-lo. - a imensa porta é aberta, revelando três figuras, um homem, uma mulher e uma ... jovem fêmea muito bonita. Meu nariz automaticamente espeta o ar, não são humanas como ele.

- Mas o que é isso? Trazendo um desconhecido ao escritório do seu rei? - o homem de olhos claros ruge, deixando-me em alerta.

- Não se preocupe, serei rápido. - decido dizer, depois de longos minutos ouvindo as falas brutais do "rei" ao seu "servo".

- Com o-oque? - a voz da mulher falha, ela sentia a minha dominância e isso era incrível.

Sou apenas um jovem em modo de aprendizagem, meu pai disse-me que poderia ter o que quisesse com apenas um pedido, e cá estou eu descobrindo que é verdade. Tomarei esse reino para mim e quem sabe, a fêmea de olhos claros que tanto me fita com desejo e curiosidade.

- Você está livre, pode ir. - refiro-me ao senhor que me recebeu com tanta ternura. Ele seria poupado, eu raramente gostava de alguém, ainda mais humano. Mas ele será o último a ser poupado por mim. Ele assente, pedindo desculpas. - Bom, já que estamos à sós, vamos conversar um pouco.

Mostro minhas garras, tão negras quanto a noite sem estrelas, o cheiro me anima, é como estamina, o cheiro do medo. O homem é a minha primeira vítima, rasgo sua jagular com apenas um corte, ele cai duro ao meu lado, o sangue escorre, manchando não apenas o chão mas também, as paredes. Divirto-me com a cena, apenas me dá mais ânimo ao matá-los.

- Misericórdia, eu lhe súplico, meu Supremo. - a mulher com cabelos castanhos e olhos escuros se joga aos meus pés, seu rosto estava molhado de tanto chorar.

A Humana • Em Revisão Onde histórias criam vida. Descubra agora