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Três dias depois
A humana não era adequada para aquele ambiente. As pessoas olham-na como se a mesma fosse um ser desprezível e a garota não deixa por isso, ela também os lança olhares de nojo e repúdio. Tentaram até atacá-la mas essa humana não é como as outras, eles perceberam, algo nela era estranho, não era tão fraca e muito menos aceitava ser golpeada e ficar em silêncio.
- Toque em mim novamente e eu quebro seus dedos! - ela vociferou, ao receber um tapa de uma mulher.
O rosto da mulher ganha um tom de rubor, estava assustada com tamanha autoridade da mais nova. Sorriu-lhe, contente ao notar que a mesma iria participar de algumas brincadeiras com seus superiores.
"A carne nova será domada por um profissional." a mulher disse, lançando-lhe um olhar perverso.
- Eu não irei sujeitar-me a isso. - Eve diz, trancando-se no que seria um quarto. Olhou ao redor, podendo notar as paredes com bastante pinturas e o chão com esculturas.
- Abra a porta - socos na porta foram direcionados. A garota salta para o lado, com o susto.
- NÃO! - gritou, correndo em direção ao banheiro, não podendo acreditar que as feras tivessem tanto luxo.
- Iremos derrubar! Abra a porta, humana desprezível! - a voz continuou, grave e potente.
Eve adentrou a banheira, escondendo-se, abraçou seus joelhos e fechou seus olhos com força. Sentindo seu coração palpitar com o estrondoso som que a porta fazia quando levava socos.
- Vai passar, vai passar ... - ela sussurrava para si mesma, balançando-se, em um ato compulsivo e ansioso.
Horas foram passando e os barulhos cessaram, a garota dormiu aos prantos. Eles desistiram de tentar pegá-la, a ordem era não tocá-la, a humana receberia sua punição mais tarde. Antes, eles deveriam cuidar dos deveres da alcateia.
Algo era estranho, parecia que todos os betas estavam interessados pela humana. Todas as outras fêmeas estavam furiosas por esse motivo, queriam estrangular a jovem de qualquer jeito. A humana era carne nova, era bonita e corpulenta, logo seria o centro das atenções, nunca houveram outros relatos de humanos no harém, há uma década. Ouviram dizer, que as fêmeas não aguentavam muito, por isso todas as outras que tentaram, foram mortas ao apto.
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- O Supremo chegará em breve - Ann diz, séria, Klau olha para a mesma.
- Todos sabem, todo ano ele desaparece com aquela fêmea sem honra. - referia-se a Amaya. A fêmea degenerada, que queria ser peeira de qualquer forma. Não era companheira legítima do Supremo, mas, agia como tal, falava como tal e era tratada como tal.
- Eu não suporto a presença daquela prostituta. - Ann decide quebrar o silêncio, olhando para o seu macho com desdém. Todos sabiam que antes dela chegar, Amaya envolveu-se com os três betas, inclusive Klau, seu companheiro.
Seu companheiro suspira, puxando-a para um abraço.
- Não deveria se importar com ela, deves importar-se com uma nova integrante do harém. - ele diz, sorridente. A mulher ergue sua sobrancelha esquerda, curiosa em descobrir quem seria a nova atração sexual.
- Achas que o supremo irá tomá-la? Adoraria ver a cara de Amaya ao perder seu companheiro falso por uma noite. - sorrir entre os dentes, recebendo beijos estalados de seu companheiro.
- Eu não acho nada a respeito do meu Supremo mas eu tenho certeza que ela irá lamentar-se sobre a pedra da lua. - riram juntos.
Ninguém ali gostava da fêmea cujo nome era Amaya. Todos ali já sofreram em suas perversas mãos.
Se pudessem, eles mesmo matariam a desalmada, mas, o supremo parecia gostar de seu corpo e de sua maneira de agir. É igual a dele, insuportável e cheia de hostilidades. Foram feitos um para o outro, talvez, a deusa da lua esqueceu-se de avisá-los.
- Ela nos matará caso escute-nos. - Ann sorriu, servindo-se com chá gelado.
- Você poderia morrer, eu não. Sou o beta mais eficaz do Supremo, ele não me mataria e além disso, sou seu irmão.
O Supremo era forte, eficiente e poderoso. Seus irmãos não foram páreos a ele ao nascerem, foram os últimos e mais fracos. Seu pai, o primeiro alfa líder, conquistou vitórias por todo reino que passava, não perdeu nenhuma guerra, em nenhuma batalha saiu ferido. Era tão poderoso quanto o Supremo, se não fosse por um erro, ele era impiedoso em suas batalhas, capaz de matar os seus próprios irmãos para garantir seu reinado, para ele nada importava.
- Não deixe-o escutá-lo dizendo isso. - sussurra, temerosa. A última vez que o Supremo ouviu seus irmãos dizerem que possuíam parentesco com o mesmo, todos fram eletrocutados.
O sangue lhycan que corre-lhes a veia, não permitiu que eles morressem com o choque elétrico que recebiam a cada trinta segundos.
O Supremo veio de uma prole sublime, seu gene era tão idêntico ao de seu pai que os dois partilhavam do mesmo sangue ruim. Matariam sem motivos, atacariam sem razão e se alimentariam do perdedor caso fosse preciso. Eram animais e agiriam como tal.
A humana não estava em bons lençóis, deverá medir suas palavras para continuar vivendo.
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A Humana • Em Revisão
Manusia SerigalaNÃO SEJAM LEITORES FANTASMAS, VOTEM E COMENTEM PARA ENCORAJAR A ESCRITORA A CONTINUAR COM A OBRA! ━━━━━ • ஜ • ❈ • ஜ • ━━━━━ [ROMANCE TÓXICO] A Humana • Lobisomem 》CONCLUÍDA e em processo de revisão. «𝐴 𝐻𝑢𝑚𝑎𝑛𝑎, 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑜 1 𝑑𝑎 𝑠𝑒́𝑟𝑖𝑒;...