Capítulo 35 - Alguns dias depois ......

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Nossa período finalizado, aprovada em tudo, projeto adiantado e namorando.... caramba a felicidade realmente existia. Cayo estava sendo um amor, uma grata surpresa para mim, que nunca pensei que seria tão fácil.

Paulo e Mary tinham ficado surpresos com a notícia do namoro, porém nada falaram, e já tinham viajado, embora contrariados com a minha negativa em ir junto. Eu ainda não sabia como seria meu fim de ano, não contei nada para Cayo que ficaria sozinha e ele provavelmente iria ficar com sua família, e isso seria natural pelo pouco tempo que estávamos juntos, era uma coisa que jamais pediria a ele, embora quisesse muito ficar com ele. 

Minha mãe já tinha aceitado que eu não iria para casa, embora eu percebesse a tristeza na sua voz toda vez que tocávamos no assunto. Expliquei que nas próximas férias eu iria, para passar o aniversário dela com ela, e que iria comprar a passagem com antecedência para ser mais barato.

Minha mãe estava feliz com a possibilidade da minha viagem para a Colômbia e orgulhosa, me disse que já tinha contado para vários amigos. Owh minha mãe, se ela soubesse que era tudo por ela, por suas lutas, talvez eu nunca retribuísse tudo para ela e meu pai.

Nos dias que seguiram, apenas trabalhava no projeto, agora de dia, devido as férias, e a noite Cayo sempre tinha uma surpresa. Ele realmente estava se esforçando, quem não estava gostando muito era Raquel, mas quanto há isso eu não podia fazer nada.

Faltando 3 dias para o natal, criei coragem para perguntar de Cayo se ele ía viajar.

Cayo, você vai viajar no natal?

Sim, e você?

Não, porque não me programei com antecedência e a passagem nessa época é muito cara, então vou ficar por aqui mesmo.

Ana, se eu não tivesse comprado já a passagem juro que ficaria aqui com você, mais volto para passar o ano novo, eu prometo.

Tudo bem, acho que não imaginamos que nessa data estaríamos juntos, e tenho gostado muito de estar com você Cayo.

Eu não estava pronta para o que aconteceu depois:

Cayo chegou perto de mim, me agarrou pela cintura, me sentou na mesa, se pôs entre minhas pernas e me deu um beijo arrebatador.

Minha nossa, as borboletas tomaram todo meu corpo e não somente meu estômago, foi muito intenso, e eu nunca até aquele momento quis mais.

Eu queria ser dele ali mesmo, que me jogasse na mesa e me tomasse, eu era virgem e nunca tinha tido um contato mais íntimo com ninguém, na verdade eu nunca quis ninguém, Cayo era o primeiro em tudo, e as sensações todas novas para mim.

Isso me apavorava, porque ao mesmo tempo que o meu corpo desejava, a minha mente se perdia e se achava pedindo para eu ter cuidado.

Durante esses dias ele tinha sido um príncipe, sem avançar, respeitando o meu tempo, e não sei se agora era eu que estava pensando coisas, mas achei que ele avançou um pouco mais e confesso que gostei.

Cayo então falou no meu ouvido, depois de deixar todo o meu corpo em alerta.

Isso é uma amostra de como EU estou esses dias ao seu lado, então roçou o rosto no meu e me beijou de novo, ainda mais intensamente.

Perdi totalmente a razão e o beijo se aprofundou ainda mais, e quando percebi, já não era somente um beijo na boca, era no pescoço, orelha, beijei o peito dele, estava fora de mim, quando a voz da razão falou vai com calma Ana.

Interrompi o beijo ofegante, e percebi que causei o mesmo nele, paramos nos olhamos, foi quando não sei como saiu da minha boca: isso foi bom, muito bom.

Concordo, estar com você assim, testa todos os meus limites.

Nos afastamos, ele me deu um selinho e disse que ia tomar banho.

Acho que eu também ia precisar de um. 

Fiquei o resto da noite lembrando daquelas sensações, com apenas uma certeza, eu queria aquilo de novo.

O laboratório entrou em recesso no dia seguinte, com um almoço de confraternização, quase todos iriam viajar, menos eu, confesso que isso estava me deixando um pouco para baixo, mas eu tentava não demonstrar.

Raquel passou a tarde inteira rodeando e falando indiretas para mim e Cayo, ainda não tínhamos assumido no grupo o namoro em comum acordo, mais por mim, que por ele, mas como eu era nova, achei de bom senso, não ficar alardeando minha vida pessoal.

O professor informou para mim e Cayo que já tinha submetido nosso trabalho e achou excelente nossos resumos, caso fossem aceitos já podíamos preparar as malas.

Não vou negar que ir para o congresso seria maravilhoso, mas ir com Cayo seria muito melhor e uma experiência incrível.

A noite no alojamento assistimos alguns episódios de vikings, juntinhos e sem nenhuma tentação, para a minha tristeza.


Continua..........


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