Capítulo 21 - Afinidades

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No dia seguinte eu estava de folga, tomei café e almocei sozinha, pois quando acordei Cayo não estava e não voltou até então, descansei um pouco a tarde, não dava para trabalhar no projeto com a mão enfaixada, assim, resolvi continuar vendo Vikings, lá pelas 17h Cayo chegou e foi direto para o meu quarto.

Oi sumido!

Sentiu minha falta foi Ana Clara?

Você entendeu o que eu quis dizer Cayo.

Eu fui resolver umas coisas no laboratório e depois fui malhar, eu precisava finalizar umas análises antes de iniciar o novo projeto.

Hum, entendi.

E você como está? 

Eu estou bem, só um pouco entediada, não consegui trabalhar no projeto hoje e também não vou trabalhar, então, passei o dia de molho aqui com as séries.

Você assistiu vikings e nem me esperou sua traidora.

kkkkkk desculpa eu não achei que você ainda quisesse assistir.

Ana, eu sei que não começamos bem e apesar de estarmos nos ajudando, sinto que ainda não somos amigos, mal nos conhecemos, eu quero sair com você hoje, é um primeiro passo para nos conhecermos melhor, você aceita?

Se eu aceitasse, para onde iríamos?

Viu, é disso que estou falando, depois de tudo, você não confia em mim, está sempre reticente.

Não é isso Cayo. (Fiquei super envergonhada com minha desconfiança, no fundo ele estava certo).

Se aceitar vai ter que confiar em mim, será surpresa.

Tudo bem eu topo, que horas sairemos?

Esteja pronta em 1 h, certo?

Fechado.

Eu queria muito conhecê-lo melhor, mas no fundo estava com muito medo do que isso significaria para mim, porque eu já estava envolvida demais por ele. Entretanto, seguindo os conselhos de Mary decidi tentar ser mais livre e viver, sem analisar tudo o tempo todo.

Vesti uma bermuda jeans, tênis e um blusa simples, fiz um rabo de cavalo e ao me olhar no espelho achei simples demais e ao mesmo tempo adequado, afinal o que eu não precisava agora era ele pensando que eu queria ser sexy, depois do que houve com Gustavo, eu não queria chamar a atenção de ninguém, e também a roupa estava apropriada para qualquer lugar, menos para restaurantes caros, aí meu Deus, será que é um jantar? Bem, agora não tem jeito vou assim mesmo.

Quando ouvi a porta do quarto dele abrir, saí do meu também, ele também estava de bermuda, o que levou a respirar aliviada pela escolha da minha roupa.

Vamos?

Vamos, então saímos. Cayo estava de moto, meu deu o capacete, e depois de tudo pronto, disse que eu poderia abraça-lo caso sentisse medo. De inicio, não o fiz, mas depois foi mais forte do que eu, e ao sentir seu corpo fiquei muito, muito nervosa, eu não sabia como agir naquela moto, como o cheiro dele era bom, e a sensação de liberdade ao lado dele foi devastadora, lembrei de como Paulo me fazia sorrir, mas Cayo me causava uma desestabilização emocional avassaladora para o bem e para o mal.

Nossa primeira parada foi na Orla de Atalaia, confesso que me surpreendi com a escolha, eu amei o lugar, muito lindo. Sentamos num quiosque pedimos 2 cocos e começamos a conversar sobre nossas vidas, a conversa fluiu facilmente, quem diria que meses atrás eu estaria aqui com ele, contei tudo sobre mim para ele, inclusive do falso namoro com Paulo, só não entrei em detalhes sobre os motivos da mentira.

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