CAPÍTULO 1

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PARTE 1
Infância,
Entre Kent e Londres.

—- NICHOLASSSS - gritou lady Bllemt, não tão lady - Nicholas Thorei Enriot, o que você acha que vai fazer com essa joaninha ?
—- eu vou matá-la, estou conduzindo um experimento - afirmou o pequeno Marques
—- não nick você não vai - retrucou Clarisse
—- quem disse que não ?
—- eu disse que não !
—- ahhh Clarisse você sabe que não é assim que funciona
— funciona do jeito que eu quiser que funcione
—- e você diz isso porque...
—- porque todo mundo sabe que eu mando por aqui
—- não
—- sim
—- não
—- sim
—- eu sou mais velho, e eu digo que não, e não foi seu pai, que ontem mesmo estava te dando um sermão sobre respeitar os mais velhos ?
—- talvez
—- talvez ?
—- talvez um pouco mais que talvez
—- humm
—- humm o que Nicholas? Você nem é tão mais velho assim
—- eu tenho oito, e desde a última vez que eu chequei você tinha sete, então isso me faz mais velho. Portanto eu vou continuar o meu experimento, tenha um bom dia Clarisse Amari Bllemt
—- para o inferno que você vai continuar seu experimento
—- seu pai não iria gostar de te ouvir blasfemando
—— meu pai não está aqui
—- mas eu sempre posso contar pra ele, quando nos nos encontramos hoje à noite no jantar que vai ter na sua casa
—- como se vc fosse comer na mesa com o resto dos adultos
Ironizou a menina
—- tchau Clarisse
E ela voou, ela pulou em cima do marquês com uma habilidade notável, para uma menina de sete anos, e gritou
—- solta a joaninha nick, é por bem ou por mal
E ele mordeu ela, enquanto ela puxava o cabelo dele
—- Clarisseeeee, eu vou te matar
— não se eu te matar primeiro
—- você não ousaria
—- claro que ousaria
E eles foram encontrados no chão, ainda brigando e se batendo, por um dos empregados do estábulo, que separaram eles, depois deu um sermão de aproximadamente dez minutos, podia ser três minutos ou uma hora, Clarisse não tinha muita noção de horário quando estava entediada, e cansada depois de levar uma surra de nick, e enquanto o moço ainda falava ela olhou pra ele é mostrou a língua. Ele ficou perplexo.
E enquanto eles eram acompanhados para casa pelo trabalhador do estábulo, Clarisse deixou a joaninha, que ela conseguiu salvar, nas roseiras. Com um sorriso vitorioso no rosto.
E quando entraram porta adentro da casa do duque e duquesa de Hawley , cobertos de terra e sujeira, a única explicação que eles conseguiram dar as suas respectivas mães foi :
—- Clarisse se achou a salvadora dos bichos hoje e me atacou, sua filha é um anima tia Marcelle
—- o Nicholas mamãe, queria matar uma joaninha - então virou para a duquesa - peço perdão tia Cristianne por atacar seu filho, mas ele é impossível
E então Nicholas olhou pra ela é disse :
— você também é
— não sou não, na verdade eu sou a sensata aqui, pois te impedi de cometer um homicídio
— não seria homicídio
— claro que seria Nicholas, você não seria tão inocente em pensar que não seria
Suas mães assistiam fascinadas a dinâmica deles, que ocorria dia sim e dia não. Era tão comum eles discutirem assim, mas nunca perdia a graça, por isso elas nunca interferiam.
— ERA UM JOANINHA CLARISSE- gritou já sem paciência o marquês
— mesmo assim nick - respondeu veementemente Clarisse
— eu não vou ser acusado de homicídio por matar uma joaninha
— e como vc sabe disso ?
—- porque eu simplesmente sei
— isso não é resposta boa o suficiente nick
— mas essa é a resposta que você vai ter Clarisse
Impossível, impossível, impossível gritava a cabeça de Clarisse enquanto ela pensava em uma resposta, que já estava na ponta da língua, quando sua mãe disse
— devo reconhecer que ambos estão em uma situação complicada, e ambos têm argumentos muito bons sobre isso, eu proponho que a gente vá para casa Clarisse e se arrume, e vocês podem continuar essa discussão à noite no jantar. O que vocês acham ?
— parece bom pra mim
— pra mim não
— como não ?
— aceita que vc está errada Clarisse, vai economizar muito o nosso tempo
A menina olhou pra ele estupefata, ela já queria bater nele de novo.
— eu não vou !
— então eu também não vou !
— e se os dois aceitarem que estão errados e aí não vai ter nenhum vencedor ?- sugeriu Cristianne
Eles se olharam e por fim concordaram em não haver um vencedor, geralmente era isso que acontecia, eles brigavam até os dois desistirem, ou até um deles ganhar, por insistência é claro. As vezes um soco ou dois eram envolvidos. Mas todos sabiam que na cabeça deles, o outro era o perdedor.

Como se apaixonar por um marquês Onde histórias criam vida. Descubra agora