Capítulo 15

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Bom dia, boa tarde, boa noite e boa madrugada. Como vão? 

Procrastinando demais para atualizar a fic, como sempre k, mas aqui estou. 

Impactada que tem quase 500 visualizações e tem 74 favoritos, achei realmente que ninguém iria ler e iriam odiar puts. 

Enfim, tenham uma boa leitura, não esqueçam de deixar comentários, quero saber a opinião, ok? 

>.<

Após vovó me fazer parar de chorar, eu voltei para a casa e me tranquei no quarto com Gemma e Lou, mesmo que eu pedisse para ele ir aproveitar a avó dele. Nós ficamos conversando, rindo e assistindo filme, e, quando o quarto ficou gelado demais, eu me aproximei ainda mais de Lou e deitei minha cabeça em seu peito, colocando minhas pernas em cima das suas. Ele apenas riu, deixando os seus braços me envolverem e eu pude respirar um pouco mais aliviado, porque, ao menos ele estava ali comigo. Talvez ele também me protegesse.

Eu não sei em qual momento, mas eu sei que o jeito que Louis passava suas mãos por meus cabelos ficou cada vez mais lento e com isso meus pensamentos também ficaram retardados, me deixando relaxar. Então, eu dormi o resto da tarde.

Agora eu estou aqui, sentado no sofá da sala, Louis ao meu lado esquerdo e Gemma no direito, conversando entre si sobre como o clima de Holmes estava estranho. Eu estava apenas olhando para o chão, deixando as conversas paralelas entrarem por minha cabeça e ficar rodando, fazendo uma festa de palavras em minha mente.

Como eles conseguiam agir como se estivesse tudo bem?

Papai e mamãe estão vestidos formalmente, como se o Natal fosse em algum lugar elegante com código de vestimenta e direito a pessoas famosas, e não na fazenda. Eles conversam entre si, sussurrando um para o outro e meu coração não pode deixar de ficar acelerado.

Eles estão planejando meu castigo sobre ter descoberto tudo?

Passo as mãos na calça, tentando dissipar meu suor dali, o que chama a atenção de Louis e logo tenho seu olhar em mim, um olhar preocupado e confuso.

- Está tudo bem, Harry?

- Eu não sei...

- O que aconteceu agora, gatinho? – O apelido é sussurrado de uma forma que até mesmo eu tenho dificuldades em ouvir, mas meu corpo ainda assim consegue ficar tenso. Ele está louco?

- Eu só não sei como eles podem agir como se nada estivesse acontecendo.

- Por favor, tente, ao menos, aproveitar a noite de Natal. Coma, dê risada com sua vó, se divirta conosco, Harry. Esqueça todos os problemas ao menos hoje. Acha que consegue?

- Eu não sei... mas posso tentar. – Dou um pequeno sorriso para tentar soar mais confiante após ver sua cara de preocupação.

- Nós podemos cear já? – Vovó estava em pé ao lado do sofá, um enorme sorriso em seus lábios e as mãos juntas na barriga. Ela estava simplesmente deslumbrante.

- Claro. – A confirmação é uníssona e, enquanto meus pais, Jay e Gemma se levantam, eu fico sentado no sofá, respirando fundo.

Papai e mamãe vão dar uma de religiosos devotos e eu preciso me acalmar para estar preparado para o que virá.

- Você não vem? – Louis estava em pé também, parado na minha frente com a testa franzida.

- Vou. Olha, meus pais vão dar um show agora, você acha que pode aguentar?

- Você pode? – A sobrancelha direita dele é arqueada e eu respiro fundo. Aguento a hipocrisia deles minha vida toda, entretanto, tudo parece demais agora.

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