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Capítulo 12

Esse cap tá tão boiolinha que tô sem palavras- 

Boa noite :) 

>.<

A balada era pequena e havia mais iluminação do que eu poderia imaginar.

Baladas não tinham que ser escuras?

Mas não importava, porque Louis estava ali, rodeando meus ombros com seu braço, deixando um beijo em minha bochecha enquanto me arrastava para perto da mesa de seus amigos.

Ele estava tão cheiroso e tão bonito que eu poderia parar o tempo apenas para admirá-lo, porque Louis estava parecendo uma obra de arte e eu queria, ou melhor, precisava contemplar.

Então o Tomlinson me soltou, deixando uma sensação incômoda de vazio ali, minha pele formigando para tê-lo de volta mesmo que ele tenha apenas tocado no tecido de minha roupa. Mas, Louis se afastou para cumprimentar os amigos, dando abraços e tapinhas nas costas, recebendo parabéns e sorrindo por isso. Ele parecia feliz.

A música no ambiente estava baixa ainda, saindo por uma das caixas de som e o ar ali era frio, vindo do ar condicionado logo a cima de nós, deixando realmente o lugar gelado demais. Logo eu também estava cumprimentando as outras pessoas que estavam ali, com um sorriso no rosto e recebendo tapinhas em minhas costas e dois beijos nas bochechas, comentando casualmente que as meninas estavam lindas. Porque elas realmente estavam.

Quando as boas-vindas acabaram, eu poderia suspirar de alívio e agradecimento, não que fosse mal educado, mas sim porque precisava do corpo quente de Louis tocando o meu novamente, porque necessitava dos seus braços me abraçando e deixando a sensação gostosa de sempre em meu estômago. Porque veja bem, estava sem seus toques a uma semana. Era demais para mim.

Louis era como uma droga e eu estava fodidamente viciado.

- O que gostariam para beber? - Assusto-me com a voz do garçom tão perto, me enroscando ainda mais nos braços do moreno, como se ele pudesse me proteger de tudo. O garçom me encara, paciente, esperando que eu olhe todo o cardápio de drinks que antes estava em sua mão. Louis já havia pedido alguma bebida com nome tão difícil que era complicado até mesmo lembrar, mas eu não sabia o que beber, nem mesmo se realmente deveria. Ainda era menor de idade, apesar de tudo.

- Você realmente não precisa beber, babe, está tudo bem. - A voz calma de Louis em meu ouvido não ajudava os meus pensamentos a ficarem em ordem, sua voz rouca e baixa sendo o estopim para algum resquício de sensatez em meu corpo. Talvez eu deveria beber, somente por essa noite. Apenas um copo.

- Eu vou querer um dream, por favor. - Essa era a melhor das opções, morango e marshmellow talvez seja uma boa combinação para não deixar a bebida tão alcoólica. O garçom anota meu pedido e, após um aceno, ele se retira, deixando-me encostar a cabeça no peito de Louis livremente, enquanto o mesmo me abraça por trás e coloca sua cabeça em meu ombro. A sensação de nossos corpos tão juntos era tão boa que eu poderia facilmente ficar ali por um bom tempo.

- Eu só te peço para não ir além de seus limites, ok? Está tudo bem você não beber e não fazer as mesmas coisas que eles fazem. - Havia uma beleza enorme na forma que ele sussurrava aquilo em meu ouvido, tamanha delicadeza na voz que eu poderia derreter, manhoso, com tanto cuidado que o mesmo estava tendo.

- Está tudo bem, Lou, vou apenas beber esse, ok? Eu odeio essa sensação de me sentir deslocado em baladas, preciso apenas que isso saia de meu corpo.

- Eu poderia te ajudar, o álcool não precisava ser seu único meio de coragem.

- E como você poderia me ajudar? - Não havia grosseria em minha voz, na verdade havia tentado deixar ela calma e parecer curioso, já que a frase em si poderia ser grosseira. Eu realmente estava curioso em como Louis poderia me ajudar com aquilo.