Capítulo 17

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Olha quem criou vergonha na cara e veio postar! Boa leitura, favoritem e comentem. 

Totalmente chocada com os 1k de leitura meu deus, obrigada :) 

>.<

O sol batendo em meu rosto junto com o som de alguém batendo na porta me trazem de volta ao mundo real. Abro os olhos então, me aproximando mais do corpo ao meu lado, resmungando.

- Que horas são? – Louis pergunta, passando os braços em volta de minha cintura e, depois, deixa um beijo no meu ombro.

- Não sei, por favor, vamos apenas ficar aqui e fingir que não existimos. – Imploro, recebendo uma risada anasalada como resposta.

- Seria excelente, mas alguém está batendo na porta. – Resmungo novamente ao que ele tira os braços de mim e seu corpo se afasta completamente. Estava frio sem ele aqui. Antes de sair do quarto, porém, ele escova os dentes de forma rápida e deixa um beijo em minha testa.

Fecho os olhos, me espreguiçando na cama. Não gostaria de levantar, mas nem ao menos sei que horas são e, muito menos se estarei encrencado mais ainda com meus pais. Era um bom momento para sumir do mundo, na verdade.

Sento na cama, esticando o braço para pegar o meu celular e ver o horário. Dez da manhã, certo, talvez eu esteja fodido. Levanto rapidamente, vou ao banheiro e faço xixi, aliviando parte de meu corpo. Como não tinha outra escova de dentes ali, pego o enxaguante bucal e enxaguo minha boca, esperando que ainda não fique com o costumeiro bafo matinal. Ao terminar, olho em volta do quarto à procura da minha mochila, encontrando-a no canto do quarto. Coloco em meus ombros e calço meus tênis, pronto para voltar para perto de Lúcifer.


- Louis, eu preciso ir embora. – Aviso ao chegar perto da porta. Ele não estava mais ali, então olho em volta, confuso.

- Já?! – Ouço sua voz dizer alguma coisa que não entendo, então me aproximo mais da cozinha, de onde vem o som. Antes de eu chegar lá, porém, ele aparece na minha frente, me puxando em direção a sala. – Tem certeza que já vai, babe? – Pergunta, colocando um cacho de meu cabelo, que caiu com o seu puxão, atrás de minha orelha.

- Sim, não quero aumentar ainda mais o meu castigo.

- Ah sim, sua avó já deve estar preocupada também.

- Sim. – Confirmo, achando sua atitude de manter suas mãos ainda firmes em minha cintura e o rosto em uma mistura de tensão com tranquilidade, para disfarçar, muito estranha. – Quem era na porta?

- Ninguém importante, não se preocupe. – Ele sorri ladino, mas eu ainda não sinto a tranquilidade de sempre em sua voz. Então, olho em direção a cozinha, semicerrando meus olhos, desconfiado. Tudo o que consigo ver é o cabelo de sua avó. – Vamos, babe, não quero que você fique ainda mais encrencado. Qualquer coisa me liga, sim? – Louis me puxa em direção a porta, praticamente me arrastando.

- Certo, tudo bem. – Concordo, porque, apesar de achar o seu comportamento estranho, ele tem razão.

- Até depois, obrigado por ontem, feliz natal, novamente, te... adoro! – Ele para no meio da frase, arregalando os olhos e a completando. Por deus, como ele está estranho! Então, Louis abre a porta, eu sorrio para ele, indo embora. Mas, ele puxa meu braço, me fazendo virar em sua direção. No instante seguinte, seus lábios estão grudados no meu, em um beijo calmo, ao contrário de suas ações anteriores.

- Eu também te adoro. Até depois. – Deixo um selinho em seus lábios, me afastando da porta para que ele possa fechá-la. Então, sigo o caminho para a casa de vovó.

~*~

- Então tudo deu certo? – Gemma pergunta, enquanto me empurra em nosso balanço. A manhã tinha se passado rápida até. Ignorei todas as grosserias de meus pais e ganhei presentes de vovó e Gemma, como uma bota brilhante e uma blusa toda florida. As duas foram olhadas com desgosto por meus pais, mas eu não falei nada para eles. Apenas agradeci, dizendo que gostei muito. Nós almoçamos e, agora, estamos no nosso lugar para falar sobre a minha noite com Louis.

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