- Ótimo! - Falei rápido. - Perfeito! Sermos amigáveis pais separados. - Afirmei bebendo outro gole de vinho, eu estava nervosa, havia acabado de impor a Matteo condições para a nossa convivência, contudo eu mesma precisaria me habituar a essa nova vida. - Eu vou terminar o jantar, se quiser pode voltar para as crianças. - Liberei-o caminhado até o fogão.- Lu?! - Chamou e eu me virei para ele. - Nós precisamos conversar mais, eu não sei nada sobre nossos filhos, não sei o que dizer a eles. - Ele comentou frustrado. - Além disso, ainda não decidimos como revelaremos isso a eles. - Concluiu com razão e eu suspirei.
- Bem, por onde eu começo. - Ponderei olhando para os lados. - Federico é a sua cópia, acho que você já notou a semelhança física, mas falo da personalidade, vocês dois têm o ego inflado. - Revelei e Matteo revirou os olhos.
- Eu não tenho um ego inflado, é autoestima o que é bem diferente. - Contrariou e foi a minha vez de revirar os olhos.
- Chame como quiser. - Minimizei divertida. - Como eu ia dizendo, ele é muito parecido como você, inclusive se quiser conquista-lo peça-o para mostrar a caixinha do amor. - Aconselhei e ele me olhou confuso. - É o lugar onde ele coloca as cartinhas e os presentes que recebe das coleguinhas de sala, você acredita que um dia quando estávamos em um supermercado uma garotinha se aproximou e disse que ele era o namorado dela, pelo céus, eles só têm quatro anos! - Exclamei e Matteo gargalhou.
- Meu garoto! - Ele disse com presunção. - Obrigado pelo conselho Lu, mas e quanto a minha princesa, como ela é?! - Ele perguntou com olhos tão brilhantes que eu não pude conter o sorriso.
- Ela é exatamente assim como você a viu, doce e amável, ela adora desenhar e soletrar, é incrível como ela aprende rápido, mas não se deixe enganar ela também não é fácil, Nana idolatra o irmão, entre você e ele a escolha será sempre o Fe, sempre. - Contei e o sorriso nos lábios de Matteo se alargou. - Acho que você não precisa conquista-la.
- Preciso! - Ele determinou. - Não tenho noção de como eles reagiram quando souberem sobre mim. - Disse e contemplei algo que raramente havia visto nos olhos dele, insegurança. - Lu, posso te pedir algo?! - Perguntou e mesmo temerosa eu assenti. - Quando dissermos a eles, você poderia ajuda-los a me aceitar. - Pediu triste e meu coração se partiu. - Eles amam e confiam em você, por favor, Lu, eu sei que não mereço, que fui um animal com você, mas por favor, me ajude. - Implorou com a voz embargada e então percebi o quanto aquilo era realmente importante para ele.
- Eu farei o que estiver ao meu alcance. - Garanti e estiquei minha mão para tocar seu ombro para consola-lo, contudo antes que isto pudesse acontecer eu a recolhi lembrando-me do nosso combinado. - Mas há outras coisas que quero falar com você. - Mudei de assunto enquanto voltava cozinhar. - O Fe tem asma, assim como você. - Contei mexendo o purê de batatas.
- Você se lembra?! - Ele interrogou surpreso.
- Claro, perdi as contas quantas vezes fui parar na emergência com você. - Pontuei e pude ver que Matteo sorriu discretamente. - Então ele teve uma crise há uns dois meses, o médico alterou os remédios e ele tem ficado bem desde então. - Disse aliviada. - Mas você precisa ficar atento a isso, está bem?! Toda vez que eles forem dormir na sua casa certifique-se que ele usará o remédio direitinho. - Instrui e ele abriu o maior sorriso.
- Você vai deixa-los dormir na minha casa?! - Questionou quase explodindo de felicidade.
- É obvio, eles são seus filhos, não são?! - Respondi e Matteo correu até mim agarrou minha cintura e me ergueu no ar.
- Obrigado Lu, muito obrigado! - Ele agradeceu empolgado, sem conseguir evitar sorri como nunca, era tão fácil estar com ele, seguir seus sorrisos, me deixar levar pelo seus carinhos, era tão fácil. - Você é incrível. - Declarou me colocando no chão, nossos corpos ficam próximos, nossos rostos a centímetros de distância, dali eu podia sentir o seu perfume que eu sabia sempre me enfeitiçava. Nos encaramos intensamente, nenhum de nós ousou se mexer, pelos olhos de Matteo vi que ele estava tão entregue quanto eu.
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Abraça-me
RomancePoderia um amor nascer de um casamento terminado?! Para Luna Valente não, ela deixou de acreditar no amor quando se separou do homem dos seus sonhos. Agora depois de anos quando finalmente se reergueu e conseguiu uma vida feliz perto da família que...