Capítulo 7

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Foi posta contra a parede e teve suas pernas separadas gentilmente. Notou quando ele se abaixou, e fechou os olhos ao sentir o hálito quente de sua respiração se aproximando de sua intimidade.

O homem roçou o nariz em sua coxa, sentindo seu desejo aumentar a medida que se aproximava de seu sexo e o cheiro de sua excitação se tornava mais marcante.

— Seu cheiro é tentador — murmurou em sua pele, mas Liz não conseguiu ouvir por causa do tom baixo. — O gosto é tão bom quanto? — Sem esperar qualquer resposta, separou as bandas de sua bunda e afundou o rosto na carne úmida.

Deleitava-se ao ouvir seus suspiros a cada movimento preciso que sua língua fazia, buscando seu prazer, dando tudo de si para ouvir seus baixos murmúrios e gemidos roucos.

Quando suas pernas fraquejaram, ele se afastou, deixando a morena frustrada, mas ardente de desejo.

Ainda de costas para ele, ouviu o farfalhar de suas roupas antes de sentir sua presença próximo a ela outra vez.

O homem segurou uma de suas mãos e guiou até seu membro rijo para que sentisse a presença do preservativo, e após um aceno positivo, ele a penetrou.

Não houve um carinho, palavras gentis ou sequer obscenas, foi tudo mecânico, embora ele não tivesse sido um bruto. Se preocupou em não machucá-la, deu alguns instantes para que se acostumasse com a invasão, e então deu a ela o seu melhor.

Encostado a ela, pressionou seu corpo esguio contra a parede fria, segurando suas mãos e entrelaçando seus dedos enquanto se deixavam levar pelo prazer.

— Mais forte — sussurrou Liz, gemendo ao ter o pescoço atacado com mordidas e lambidas enquanto o desconhecido acatava seu pedido, aumentando o ritmo das estocadas.

— Por que está me apertando com a boceta? — provocou ao senti-la se contrair. — É tesão no meu pau? — Ela apenas gemeu em resposta, se empurrando contra ele, ajudando-o nos movimentos.

A temperatura do ambiente estava se elevando, o ar parecia não ser o bastante para seus pulmões, mas nada no mundo os faria interromper aquela conexão. Se encaixavam perfeitamente um ao outro, pareciam saber exatamente o que o outro esperava, como se tivessem feito aquilo uma infinidade de vezes. Liz acreditou que talvez fosse a tal da química que tanto já tinha ouvido falar. Quando um toque reconhece outro, quando os corpos se encaixam e se atraem e quando a tensão sexual é tão densa que aparenta ser palpável... Estava sentindo tudo aquilo com um completo desconhecido. Como podia ser possível?

— Vou virar você de frente para mim — rosnou próximo ao seu ouvido.

— Não quero ver você.

— Então feche a porra dos olhos. — Com agilidade, a deixou vazia e fez como havia dito, empurrando-a contra a parede mais uma vez e içando seu corpo para que a morena o abraçasse com as pernas enquanto voltava a penetrá-la.

Liz estava entregue a fantasia que criara, disposta a não vê-lo, então manteve os olhos fechados enquanto mergulhava cada vez mais naquele mar de luxúria.

Rosnou quando sentiu a boca quente e úmida de seu parceiro se fechar em um de seus seios. A língua que antes provocava seu clitóris, agora estimulava o bico entumescido, ora acariciando em movimentos circulares, ora sugando com avidez.

Cravou as unhas em suas costas e passou a montá-lo como podia quando sentiu os dentes rasparem e puxarem seu mamilo com a pressão perfeita para lhe causar uma leve dor.

Ignorando a camada de suor que cobria a mulher, ele lambeu sua pele, passando por seu pescoço até alcançar o lóbulo de sua orelha, onde mordiscou enquanto emitia um gemido rouco, tão rendido ao prazer quanto ela.

Como em Meus Sonhos [Desejos Ardentes - Livro Um] CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora