Capítulo 11° (O desespero)

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Hoje é dia de trabalho..

Me acordo, faço minha higiene matinal e me arrumo pra ir trabalhar. (...)

Chego na empresa e Barbara me espera na portaria.

- menina, descobri quem é a tal Ágatha.- Barbara fala chegando mais perto.

- me desculpa Barbie, mas não vou querer saber disso agora, tive uma briga feia com o Bruno ontem e não tô afim, sabe?- falo dou um beijo em sua bochecha e vou pro elevador.

Chego em minha sala e me jogo na cadeira, estou com alguns trabalhos acumulados e chegou a hora de colocá-los em dia.

Toc.. toc..

- pode entrar.- falo em dúvida, talvez seja o Bruno..

- oi Bia, vim aqui pra avisar que o senhor Bruno não quer ser incomodado durante sua entrevista online, ele vai falar pra revista "Os CEOS".- Grazy fala da porta mesmo, matando minha esperança de ser Bruno.

- não se preocupe, não irei procura-lo.- digo firme.

- sorte a sua, ele está com um humor dos infernos hoje.- ela fala nervosa e sai da sala.

E se..

Tiro o pensamento rapidamente da minha cabeça, mas ele teima em voltar e minhas mãos estão suando de curiosidade.

E se.. eu assitir essa entrevista?..

Taco o foda-se e coloco no site da revista.

Bruno já vai começar a falar e responder as perguntas.

- então Bruno querido.. sabemos que você é o CEO mais gos.. cobiçado de New York, vemos que em alguns eventos que você foi visgado para o azar de muitas mulheres.- a entrevistadora fala toda melosa.

- então, essa mulher só foi minha acompanhante, ela não é nada minha e não significa nada pra mim.- Bruno fala pleno e essas palavras caem como uma bomba em mim.

- então quer dizer que você ainda está solteiro? Vejam isso pessoal, podem ter esperanças novamente..

Tiro do site, não deixando a entrevistadora terminar de falar e decido ir pegar um ar.

Vou até um café perto da empresa.(...)

Já estou na minha mesa e pedi um capuccino.

Olho sempre a hora em meu celular e não consigo me concentrar em nada.

(...)

Já estou no hall da empresa e estou indo em direção ao elevador. Quando as portas estão quase a se fechar uma mão impede e o elevador se abre, é Bruno.

- boa tarde.- ele diz forte.

- boa tarde.- digo calma, mas por dentro estou tendo um troço.

Fica um silêncio constrangedor no elevador e rezo pra que isso acabe logo.

O elevador se abre e ele é o primeiro a sair indo pra sala dele e eu vou pra minha.

Entro e começo novamente a revisar as planilhas e revisar o que já fiz pra ver se está tudo certo.

Ouço batidas em minha porta.

Toc.. toc..

- pode entrar.- falo sem dar muita importância.

- eu queria saber se já terminou de revisar a finança desse mês.- Bruno fala firme.

Olho rapidamente quando escuto sua voz, minha cara é de surpresa.

- eu.. eu ainda estou revisando, termino no final do dia.- digo dirigindo meu olhar ao computador novamente.

- eu não perguntei quando você terminava, eu te pago pra você fazer o seu serviço, e não pra sair pra passear em horário de trabalho.- ele fala se alterando.

Bato as mãos na mesa e me levanto.

- não ouse falar comigo dessa forma, se você quer ser tratado como chefe e eu como funcionária o problema é seu, agora não me desrespeite. Se está achando tão ruim assim eu não ter terminado venha aqui você mesmo e faça! Não vou deixar que ninguém fale assim comigo, nem mesmo você. E quer saber? Me demito!- falo a plenos pulmões.

Pego minha bolsa e vou em direção da porta mais Bruno tapa a passagem.

- você acha mesmo que vai sair daqui depois de ter sido tão.. atrevida?- Bruno fala calmo, e isso me assusta.

E aí começa o meu desespero.

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Oii gente. Como estão? Espero que bem. O que acharam do capítulo? Cometem e deixem sua estrelinha que é muito importante. Até logo.

Publicando os próximos capítulos assim que possível.

Meu Eterno CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora