• Capítulo Nove

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Katrinne

Acordo já de manhã e olho no despertador que está marcando 10:28 da manhã. Ainda estou agarrada a Peter então passo minha mão pelo seu rosto o fazendo acordar bem devagar sem abrir os olhos ele sorri para mim.
- Bom dia princesa – ele fala.
- Bom dia príncipe – falo.
- Tudo bem? Você está melhor? – ele fala.
- Eu só estou com uma dorzinha de cabeça, mas estou bem sim e você?
- Eu estou ótimo – ele fala me dando um selinho.
- Eu vou acabar me acostumando, você sabe atuar muito bem sabia, até sem ninguém por perto você continua me beijando Peter – eu falo sem pensar.
Eu estou gostando muitos desse carinho todo, mas eu não quero me apaixonar por esse cara que daqui duas semanas vai me dá um belo pé na bunda e fingir que eu não existo.
- Olha Kat, eu não estou fingindo, sempre que lhe olho a única coisa que eu quero é me apoderar da sua boca, eu não sei o que você está fazendo comigo, mas a cada segundo que passa eu sinto que você me encanta mais com suas ações e falas, e eu não sei o que está acontecendo comigo, de verdade, eu só sei que eu quero ver no que isso vai dar.
- Eu também quero ver no que vai dar, contando que isso não me machuque Peter – eu falo.
- Eu nunca faria nada que possa te machucar minha princesa – Peter fala.
- Nem mesmo descansar a perna por cima da minha e me deixar com câimbra? – eu falo brincando.
- Ah meu Deus, - ele fala se levantando da cama em um pulo e eu começo a rir dele – me desculpa, eu não... Você estava brincando com a minha cara não estava?
- Você devia ter visto a sua cara, foi hilário, pareceu até com desespero – falo ainda rindo.
- Agora você vai achar um motivo para rir de verdade – Peter fala se jogando em cima de mim.
- Por favor não, cosquinha não Peter – Eu falo mas parece que ele não me escuta e começa suas torturar em mim e eu já estou quase gritando de tanto rir então ele vai parando aos poucos e me dá um beijo – Vamos, temos que escovar e tomar banho
- Juntos – os olhos dele brilham – É brincadeira tá, tudo bem, pode ir na frente, eu vou colocar algumas roupas na bolsa, nós vamos para o sítio depois do almoço, mais ou menos umas duas horas.
Vou até o banheiro faço minhas necessidades e higiene depois tomo um banho. Quando saio do banho vejo que Peter voltou a dormir, passo por ele e vou até o closet rindo dele.
Visto uma roupa mais despojada, um top preto e uma blusa de frio já que hoje o tempo está mais frio, uma calça jeans e um tênis preto. Saio do closet e Peter ainda dorme, então eu pulo sobre ele que leva um susto então eu caio na risada.
- Garota, você é doida? – ele fala.
- Ah Pet, eu já tomei meu banho e me vesti, e você aí dormindo, temos que tomar café ou dorminhoco, e ainda temos que fazer a bolsa que vamos levar, e já são quase meio dia.
Peter se assusta com a hora e coloca as mãos na minha cintura nos rodando na cama e ficando sobre mim.
- Então acho melhor eu me apressar – ele fala e depois me dá um selinho e então sai de cima de mim e vai até o banheiro.
Enquanto Peter toma seu banho eu coloco quatro peças de roupas minhas e quatro de Peter em uma bolsa, ele só tem camisas brancas sociais e calças pretas mesmo, acho que ele não vai se importar. Peter termina seu banho e sai do banheiro com uma camisa social branca e uma calça preta.
- Eu já estou me enjoando dessa combinação de roupa – Falo – você não está em um escritório Peter.
- Eu não tenho mais do que isso, eu vivo no meu escritório, essa é a única coisa que eu visto.
- Olha, quando chegarmos do sítio podemos passar no shopping, eu te ajudo a escolher roupas legais, afinal, eu estudo moda certo?
- Eu adoraria minha linda, mas agora temos que tomar café ou almoçar – Peter fala.
- Claro, vamos?
Peter estende a mão para mim e eu a aceito, Peter então me guia até a sala onde estão todos sentados.
- Estava quase indo chamar vocês – Zara fala.
- Me desculpem, mas essa pequena aqui – Peter aponta para mim – parece uma lesma para se arrumar.
- Ah, claro, até porque foi eu quem voltei a dormir depois de ser chamada para um banho – falo – e ainda fez birra para levantar.
- Me desculpe meu amor – Peter fala.
- Não, não desculpo – falo.
- O que eu tenho que fazer para você me perdoar Katrinne?
- Um beijo quem sabe? – falo.
- Eu vou amar – ele fala e me dá um selinho.
- Te perdoo – falo
Eu e Peter vamos até a cozinha tomar apenas um café preto já que bebemos noite passada e precisamos de alguma coisa para passar a dor de cabeça. Tomo também um remédio, e depois de insistir Peter também toma. Quando acabamos nosso café, o almoço é servido e então nós juntamos a eles na mesa.
- Cadê a Sophia, Sam? – eu pergunto.
- Ela tá na casa da mãe do Tom, ele teve que ir lá e acabou a levando, já está com saudade?
- E tem como não ficar? – falo.
- Bom dia Kat – Hanna fala se aproximando a mesa. – Peter – Peter se levanta a abraça a irmã.
- Bom dia cabelos de fogo – Peter a solta no chão.
- Mamãe, porque não conta histórias do Peter quando pequeno para Kat? – Hanna fala. Peter a olha com um olhar mortal.
- Bom dia Hanna – falo. – Seria ótimo!
- Essa é uma ótima ideia, ele tem muitas histórias, se você estiver interessada, eu vou amar contar – Jonathan fala.
- Ela não está interessada, não é mesmo Amor? – Peter fala.
- Estou sim Peter, quero muito saber – eu falo.
- Mas não precisa – ele retruca.
- Mas eu quero, e quem manda em minhas escolhas sou eu, Peterson – Falo e Zara nos olha querendo rir.
- Murrinha – Peter fala.
- Grosso, chato e arrogante, quer mais adjetivos? – Falo.
- Não – Ele vira a cara.
- Amor – falo – olha aqui pra mim – ele me olha e então eu lhe dou um selinho – você é tudo para mim tá?!
- Você também, esquentadinha!!
Todos a mesa riem do nosso pequeno show que nem foi ensaiado, foi uma pequena dr de verdade.
- O jeito que vocês brigam é engraçado, vocês se xingam mas não conseguem ficar sem falar um com o outro, então um sempre acaba cedendo – Zara fala.
- Isso me lembra quando a gente brigava, lembra Peter, você nunca conseguiu ficar com raiva de mim, sempre me procurava – Nathália fala.
- Ah, sim, claro, igual a aquela vez em vocês brigaram e você quase dormiu na rua, só não dormiu porque eu liguei para o Peter – Hanna fala.
- Ah, ou aquela vez que tivemos que colocar ele no quarto a força porque ele queria jogar as coisas dela fora – Sam.
- Você é assim amor? Porque nunca brigou comigo assim? Será que chegou com defeito – Brinco e todos a mesa riem – Olha Zara, quando ele entrou na minha vida eu joguei o boleto fora, então não aceito devoluções, ele é muito grosso as vezes, mas ele mesmo vem atrás e pede desculpas, ou eu o procuro e converso com ele e ele entende que foi grosso e tenta se desculpar, esse homem é perfeito, pelo menos para mim é.
- Fico feliz que meu filho te faça tão feliz quanto você a ele – vejo seus olhos brilharem.
- Mas agora eu quero saber sobre as histórias de quando esse homem era criança, e sobre sua adolescência também.
Passamos o resto do almoço falando sobre Peter, Nathália tenta se comparar a algumas coisas que eu falo mas as meninas acabam a ignorando ou falando o que realmente aconteceu. Peter não gostou muito de ser o centro das atenções, mas está se divertindo com as histórias tanto quanto eu.
- Eu estou amando ser o assunto do momento, mas temos que ir, já são duas horas, e temos compromissos a seguir – Peter fala.
Todos nós terminamos de comer em silêncio e assim que terminamos vamos cada um para o seu quarto. Eu pego a bolsa e entrego a Peter que me dá um sorriso.
- Não vamos de carro com os outros – Peter fala – Entregue a bolsa a meu pai que vai levar para nós.
- Vamos como? – pergunto.
- Surpresa, agora vamos, entregue essa bolsa a meu pai que eu vou resolver uma coisa. Faço o que ele pediu, desço com a bolsa e a entrego para Jonathan. Todos já se foram, não vi nem sinal de Peter na casa.
O que será que ele está aprontando?
Sinto duas mãos sendo colocadas sobre minha cintura, então sou rodada com cuidado.
- Demorei? – Peter pergunta.
- Não, nenhum pouco – Falo sarcástica.
- Mas vai valer a pena, você vai ver, mas preciso que agora você feche os olhos, tudo bem?
Faço o que ele pediu e fecho meus olhos, ele coloca uma mão entre minha coluna e minha bunda, me guiando até algum lugar. Depois de algum tempo andando paramos e ele me ajeita, ouço seus passos se distanciando de mim.
- Pode abrir Kat – Ele fala.
E assim eu faço, vou abrindo meus olhos bem devagar e vejo que ele está com uma jaqueta de couro sentado de lado em uma moto preta com alguns detalhes em rosa.
- Eu aluguei ela para você usar enquanto estiver aqui, você me disse que ama motos, e eu queria realmente pedir desculpas por ter sido um babaca com você – Ele fala.
- Eu já lhe disse que você é maravilhoso Peterson? – Falo me aproximando – Eu amei – Pulo em seus braços – ela é linda, meu Deus Peter, o aluguel de uma moto dessas é muito caro, não precisava – lhe dou um selinho casto – mas eu amei de mais.
- Que bom que gostou, mas não quero que se preocupe com isso, eu tenho dinheiro, não fez nem cócegas no meu bolso, fique tranquila – ele fala e depois me beija.
- E o que estamos esperando? Vamos pegar a estrada – Eu falo dando pulinhos.
- Você parece uma criança em um parque de diversões Kat, e eu amo essa empolgação toda em você.
- E eu odeio quando você é grosso, mas amo quando você tenta concertar as coisa – falo tentando lhe provocar – Mas quero que saiba que eu já não estava mais com raiva sua, você se explicou, e eu aceitei suas desculpas, eu entendo que é seu jeito, não vou conseguir muda-lo.
- Vamos logo, marrenta – Ele fala.
- Eu prefiro quando me chama de gatinha, e não vou tirar o pé do lugar até você me chamar do jeito certo, príncipe – falo.
- Anda logo, você é marrenta sim, e não aceita – ele fala.
- Não vou sair daqui, seu grosso – falo brincando.
- Então tudo bem – ele fala me pegando pela cintura e me colocando em seu ombro – Você vai por bem ou por mal, gatinha.
- Agora eu vou sem reclamar – falo e assim que ele me coloca no cão eu saio correndo – para bem longe de você – falo sorrindo.
- Katrinne, você não existe – ele começa a rir e correr atrás de mim.
Eu corri bastante até esbarrar em alguém e cair, assim que me levanto percebo que foi em Nathália.
- Aí, me desculpa, eu estava correndo do Peter e nem te vi – eu falo.
Peter me pega por trás e me aperta depositando alguns beijos no meu pescoço.
- Te peguei fujona – ele fala.
- Não valeu, eu esbarrei na Nath, e parei de correr, eu teria escapado – eu falo fazendo biquinho – me desculpa mesmo Nath.
- Não tem problema eu estava vendo a briga dos dois – ela fala rindo.
- Não estávamos brigando, eu apenas não a chamei de gatinha e ela emburrou então eu tive que a pegar a força já que eu não sei pilotar moto – Peter fala.
- Lógico, marrenta é feio, gatinha é mais fofo e você me chama assim desde sempre, meu príncipe – falo.
- Bom, eu tenho que ir, fiquei para trás porque fui pegar um vestido, vamos fazer um jantar para toda a família amanhã a noite, e eu não tinha nenhuma roupa adequada, mas já vou, e Peter, se caso ela não querer te levar, tem espaço no meu carro – Nathália fala.
- Acho que ele prefere continuar correndo atrás de mim, não é mesmo Pet? – Falo e pego impulso para correr novamente.
- Me desculpa Nath mas preciso da minha cinderela – ouço Peter gritar.
Assim que não vejo mais Peter atrás de mim eu paro de baixo de uma árvore esperando ele me achar. Vejo Peter me procurar e então vou bem devagar em sua direção e paro atrás dele colocando minhas mãos em seus olhos, vi que Nathália ainda está no mesmo lugar nos olhando e aproveito para fazer um belo showzinho para ela.
- Eu vou te dar um beijo e você tenta adivinhar quem é, tudo bem? – Falo.
- Por mim tudo bem – Ele fala.
Então eu lhe dou um selinho mas logo sua língua pede passagem na minha boca e eu cedo, o beijo que era para ser apenas uma encenação para Nathália acabou se tornando um beijo cheio de desejo entre ambas as partes. Sua mão explora meu corpo e a minha o dele, minha mão passa por dentro da sua camisa e só então eu me lembro que Nathália estava olhando. Então me afasto sorrindo.
- Eu nunca provei um beijo tão bom igual ao seu – Ele fala.
- Nem eu – Eu falo.
- Mas você não vai mais fugir de mim – ele fala me pegando pelos pés e me jogando em nas suas costas.
Ele me leva até a moto e me coloca sentada nela. Esse tempo todo Nathália não tirou os olhos de nós. Ela não está se divertindo igual a nós, ela está com a maior cara de tacho que eu já vi, mas eu nem ligo, eu tô amando esse momento. Peter se sentou atrás de mim e apertou minha cintura.
- Vamos? – Ele fala.
- Assim que você me entregar o capacete Peter – Eu falo.
- Ah, claro já ia me esquecendo.
Ele se levanta da moto e pega dois capacetes que estavam no chão, um era todo preto com orelhas de gatinho e um outro capacete normal em um preto fosco. Ele me entrega o que tem orelhas de gatinho e coloca o outro depois senta na moto novamente.
- Eu amei – falo colocando o capacete.
- Eu sabia que ia gostar – Ele fala.
- Agora, se segura porque eu não sei ir de vagar.
Ele se segura em mim e eu dou partida na moto, ele coloca seu celular na moto com o GPS me mostrando o caminho então começamos nossa viajem. Não vi mais Nathália desde que ele me colocou na moto, ela deve ter ficado para trás.
O caminho é longo porém ele foi até divertido Peter fez algumas piadas sobre moto o que nos arrancou várias gargalhadas.

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