• Capítulo Doze

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Katrinne

- Essa era minha parte favorita sabe, eu amava deitar sobre as estrelas com meu avô, as histórias que ele me contava, era tudo tão perfeito, era o nosso lugar, o nosso momento, e agora é apenas meu e seu – Peter fala.
- E eu estou amando cada segundo Peter – Falo e lhe dou um beijo.
O beijo que a princípio foi lento começou a ser mais rápido, mais ávido, as mãos de Peter passou pelo meu corpo e eu fiz o mesmo passando a mão por dentro da sua blusa.
Eu quero ele, quero mais que apenas um beijo, e eu sei que ele também me quer.
Eu já não estou mais pensando em nada a não ser que eu quero esse homem agora. Passo minha mão pela sua blusa e começo a subir ela devagar, Peter para o beijo e me olha.
- O que você está fazendo Kat? – ele pergunta.
- Eu quero isso, e eu sei que você também quer – Eu falo.
- Eu quero, quero muito, mas e se você se arrepender? E se não gostar? – Peter fala.
- Você não se garante Peter? – Brinco.
- Me garanto sim, mas eu sei do seu passado, tenho medo de te machucar.
- É só você continuar sendo esse príncipe que você está sendo agora Peter – Eu falo.
- Então o que estamos esperando? – Ele fala e volta a me beijar.
Seu beijo é calmo, sua mão acaricia minha pele igual um músico acaricia a tecla de um piano, eu termino de tirar sua blusa e ele tira a jaqueta dele que eu estava vestida e depois a blusa deixando meus seios expostos.
Ele para por alguns minutos e fica ali os olhando.
- São perfeitos Kat – Peter fala e eu caio na risada, envergonhada, e ele sorri pra mim depois abocanha um dos meus seios me fazendo arfar. Seu toque é lento e com cuidado nunca alguém me tocou com tanto amor, como se eu fosse uma boneca de porcelana. Seus beijos vão descendo dos meus seios até minha barriga e até o cós do meus short, ele para ali e me olha.
- Você tem certeza? – Ele pergunta.
- Eu nunca tive tanta certeza de algo na minha vida Peter, eu quero você – Falo – Agora – Sussurro.
Ele então desabotoa meu short e o tira levando junto a ele minha calcinha. Ele se ajoelha e fica me olhando com um sorriso em seu rosto, depois Peter vai descendo devagar e começa a beijar a parte de dentro da minha coxa e vai subindo até estar bem perto da minha intimidade sempre sem quebrar o contato visual. Consigo sentir sua respiração batendo contra meu ponto mais sensível, o que faz uma onda de arrepios passarem por toda a extensão de meu corpo, sua boca então chega no local mais esperado, ele começa com um beijo que me faz suspirar e depois ele deposita lambidas e mordidas de leve no meu ponto mais desejado, quando Peter percebeu que eu estava prestes a liberar todo meu desejo, ele colocou dois dedos em mim fazendo movimentos de vai e vem até que um orgasmo me atingiu me fazendo gemer seu nome. Meu corpo tenciona, meus olhos estão fechados com bastante força, sei que ele está me olhando, sei que gosta do que vê, gosta de saber que estou assim por minha causa. Me forço a abrir os olhos, o encaro, ele sorri, seus olhos brilham, brilham de desejo. Desejo de me possuir. Pego o cabelo de Peter e o puxo para cima lhe dando um beijo. Troquei nossas posições fazendo com que eu ficasse por cima. O beijei, mostrei a ele que também o desejo, talvez até mais do que ele me deseja. Desço meus beijos da sua boca para o seu pescoço até chegar em sei peito e depois em sua barriga. Tiro o seu cinto ainda sem parar de olha-lo, não quero me esquecer nunca de como seus olhos brilham enquanto me olha. Desabotoou sua calça, ele me ajuda a tira-la junto de sua cueca. Todo seu desejo pula pra fora.
Meu Deus!!
Começo a masturba-lo ainda o olhando, ele joga a cabeça para trás. Eu sorrio. Depois coloco apenas a ponta na boca e passo a língua por toda sua extensão, sua mão prende meus cabelos em um rabo de cavalo desesperado. Sorrio mais uma vez. O abocanho todo de uma vez, faço movimentos de vai e vem. Ele volta a me encarar, sua respiração está pesada, Peter treme, sinto-o começar a se enrijecer e Peter joga a cabeça para trás balbuciando algum palavrão. Ele aperta ainda mais o rabo de cavalo, é com certeza a dor mais gostosa que já senti, então ele explode na minha boca. Seus olhos ainda estão fechados quando me jogo ao seu lado. Ele sorri. Eu sorrio de volta.
- Você é maravilhosa Kat – ele fala me puxando para cima e então volta a me beijar.
Ele inverte nossa posição novamente e se encaixa entre minhas pernas.
- Eu prometo que vou ir com cuidado – Peter me avisa. Ele deposita um beijo carinhoso em minha testa.
- Eu confio em você – Sussurro.
Peter encaixa seu membro em mim, entra devagar e com cuidado me fazendo arfar, sinto arder ao tê-lo todo em mim. Ele me beija mais uma vez.
- Vou começar a me mexer, tudo bem? – pergunta. Eu concordo com a cabeça. Seus movimentos são lentos e com cuidado ele não quebra o contato visual a nenhum momento. Peter entrelaça nossas mãos e coloca a cabeça no meu pescoço. Sinto o prazer tomar conta de todo o meu corpo. Consigo sentir cada parte dele, seu toque me arrepia, seu beijo parece me tirar todo o ar.
- Vai mais forte – Sussurro.
Ele me olha e sorri indo mais forte e mais rápido, eu sei que ele estava se segurando muito para não fazer isso. Seus movimentos vão ficando cada vez mais rápido arrancando gemidos de ambos. Só paramos de nos olhar quando ele me beija, um beijo apaixonado. Sinto meu corpo cada vez mais perto do ápice. Não quero que acabe, não agora.
- Eu.. já vou... – Falo.
- Então vamos chegar lá juntos, meu amor – ele diz e sorri para mim, o que aumenta meu desejo.
Assim que ele termina sua frase, Peter investe ainda mais forte, me fazer perder todo o ar, então faz de novo, e mais uma vez, até liberar todo seu prazer dentro de mim, enquanto grito seu nome.
Peter sai de mim com cuidado e se joga ao meu lado, e ali ficamos de mãos dadas até que nossa respiração volte ao normal.
- Obrigada por me proporcionar a melhor noite da minha vida Kat – Peter fala e se deita ao meu lado.
- Obrigada você por me proporcionar tudo isso, foi a primeira vez que eu fui cuidada de verdade – Falo e me deito em seu peito.
- Você é maravilhosa e merece todo o mundo para você Katrinne, mas parece que você não percebe.
- Você quem é Peter – falo e lhe beijo – Eu poderia estar passando pelas semanas mais solitárias da minha vida, mas estou aqui, sendo acolhida por você, pela sua família, estou me sentindo parte de algo novamente – falo. Peter sorri pra mim, ele coloca meu rosto entre suas mãos e me beija. - Pet, eu reparei que a cachorrinha que você disse que a sua mãe carrega para todo lado não está em canto nenhum.
- Está vai ficar em um apartamento para animais de estimação, a Nathália tem alergia a cachorros.
- Tinha que ser a loira oxigenada – Falo alto de mais.
- A o que? – ele ri.
- Bom, Nathália é muito difícil de falar, sabe?! A língua chega a enrolar, aí coloquei um apelido mais fácil de se falar,  loira oxigenada.
- Você não existe Kat – Ele então me beija novamente – Mas temos que ir, eles já devem estar preocupados.
- Sério que essa noite tem que acabar? – pergunto.
- Podemos repetir sempre que você quiser princesa – Peter fala.
Eu me levanto e me visto, Peter faz o mesmo e depois o ajudo a guardar as coisas no carro. Quando terminamos, Peter entra no carro e abre o portão de uma garagem subterrânea no chalé.
- Espera, se tem como vir até aqui de carro porque viemos por uma estrada estreita e cheia de mato? – Pergunto.
- Porque eu queria fazer uma surpresa e de carro não ia ser legal. – Ele pega minha mão – Agora temos que voltar todo o caminho e pegar meu carro – ele me avisa rindo.
- Peter, já disse que o odeio? – pergunto.
- Vamos gatinha, não seja manhosa – ele diz e me dá um selinho em seguida.
Quando finalmente chegamos em seu carro que estava encostado de um lado na estrada, Peter abre a porta para que eu entre e depois faz a volta para entrar no lado do motorista. Ele colocou uma música e fomos o caminho todo cantando e dançando. Quando chegamos em casa Zara era a única que ainda estava acordada, esperando por nós, mas ao nos ver tão animados, apenas sorriu para nós e disse que iria se deitar.

...


Eu e Peter subimos para o quarto depois de guardar as compras.
- Sabe, para a gente economizar a água bem que você poderia tomar banho comigo – Peter fala.
- Acho uma ótima ideia, mas pode ser só banho Peter? – peço.
- Não passou pela minha cabeça fazer outra coisa Kat – ele sorri maliciosamente para mim.
- Então vamos – O chamo.
Entramos no banheiro e Peter se senta primeiro na banheira e eu me sento depois em seu colo.
- Posso lavar seu cabelo?
- Claro – concordo animada.
Peter molha meu cabelo com a mangueirinha da banheira e depois passa shampoo fazendo uma massagem no meu couro cabeludo. Ele enxagua, depois passa creme e penteia meu cabelo. Me viro de frente para ele, pego uma bucha coloco sabonete e passo por seu corpo, depois passo shampoo em seus cabelos pretos. Por mais simples que seja, esse momento é de grande importância pra mim. O vejo sorri, ele está relaxado, está calmo, gosto desse Peter, o gentil. Volto a me encostar nele, e ali ficamos até que a água esteja fria o bastante para nos expulsar dali.
Depois do banho eu e Peter deitamos de conchinha e dormimos.

🌻 Namorada De Aluguel 🌻Onde histórias criam vida. Descubra agora