Cinquenta e Dois

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Katrinne

Estou de volta cabana onde vivi os piores e um dos melhores dias da minha vida...

- Abortar! - Nathalia

- O QUE?! Não por favor eu faço qualquer coisa que vocês quiserem só deixa minha bebê em paz, por favor, por favor - começo a chorar desesperadamente.

- Como você pretende fazer isso? - Caleb

- Eu não posso comprar um abortivo e nem levar ela no médico porque o Peter fez o favor de deixar um monte de cartases espalhados... O jeito vai ser bater mesmo - depois que ela diz isso Caleb me olha e da um sorriso.

- Por favor Nathalia, eu fujo com a bebê, eu me mudo de pais, mas não faz isso por favor, você está gravida Nathalia!! Você sabe qual é o sentimento de ter um bebê crescendo em você, no seu ventre, por favor deixa ela aqui comigo, eu faço qualquer coisa.

- Cala a boca - diz Caleb e ganho outro tapa.

- Pode começar a espancar ela.... sem dó - diz Nathalia e se sai do quarto, começo a me debater pedindo pra Deus cuidar da minha bebê e Caleb me olha e começa a rir do meu desespero.

...

- Mas é claro, como eu não pensei nisso antes, eu já sei o modo perfeito de arrancar esse feto de você, assim como eu tirei o meu - Nathália fala.

- Você tirou o filho do Phillipe? Como você pode?! - Eu falo.

- Não, esse não, eu preciso ter um herdeiro para quando ele morrer, eu tirei um a algum tempo atrás... - ela me olha sorrindo.

O bebê que ela estava esperando de Peter.

- Meu Deus Nathália, você tirou o sonho do Peter, como você pode fazer isso com ele? Ele sofreu tanto Nathália - Eu falo.

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Acordo com uma dor enorme parecida a uma cólica, é tão insuperável que eu grito em agonia, Peter acorda no susto e me olha.

- Kat? Amor, o que está acontecendo? - Ele fala.

- Tá doendo, Peter, tá doendo muito, minha barriga, Peter - eu gemo em dor novamente e Peter olha para minha barriga desesperado.

- Amor, tá... - Peter não continua e pula da cama de uma vez colocando uma calça de moletom e correndo para pegar o celular.

Eu olho para minha camisola que estava completamente suja de sangue, meus olhos ardem e lágrimas começam a rolar pelo meu rosto, eu não me movo um centímetro, eu apenas fico olhando todo aquele sangue escorrer entre minhas pernas.

- Amor, eu chamei o doutor até aqui, vai ficar tudo bem, fique calma, está tudo bem com o nosso feijãozinho - Peter fala chorando e depois me abraça.

A dor fica cada vez mais aguda, eu não sou capaz de me move de tão ruim que está, Peter me ajudou a trocar de roupa, eu não consegui falar nada, estou olhando para um canto fixo do quarto, Peter por sua vez não se cala, ele me pede para ficar calma várias vezes, e se não fosse a dor enorme que estou sentindo eu estaria rindo. Alguns minutos depois o doutor chega e Peter me avisa que vai atender a porta, ao entrar no quarto ele vem direto até mim.

Peter

- A quanto tempo ela está assim? - O médico pergunta.

- Assim como? - Eu pergunto.

🌻 Namorada De Aluguel 🌻Onde histórias criam vida. Descubra agora