• Capítulo Trinta e Quatro

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Katrinne


- Peter pelo amor de Deus, já chega, rádio infantil não dá mais, você estava com a Sophi? – Eu falo rindo.
- A gente estava brincando, aquela menina ama galinha pintadinha, não é rádio não, ela me fez comprar a aba infantil do meu celular – Peter fala me olhando e então eu caio na gargalhada.
- Okay, quando você for pai a criança vai te ganhar na lábia e vai fazer tudo o que quiser, você é muito babão sabia? – Eu falo.
- Se o filho for seu, eu faço de tudo – Peter fala e pisca para mim.
- Peter!!! – Falo e lhe dou um tapinha no ombro – Pare com essas brincadeiras de bebê, não tem graça.
Ele joga as mãos para o alto em rendição e me olha sorrindo – Eu me rendo.
- Peter, a estrada!! – Eu falo e ele volta a prestar atenção – Onde estamos indo?
- Vamos a um chalé da minha família, o mais afastado que temos, quero relaxar para não matar uma pessoa, e nada melhor que o meio do nada e você ao meu lado, não é mesmo?!
- Porque eu acho que preciso ficar de olho em você em senhor Peterson? – Eu falo cerrando os olhos.
- Porque você vai ter que ficar de olho em mim – Peter.
- Você não presta sabia?!
- E você gosta, então não pode reclamar, bom, pelo menos na cama não – Peter.
- Peter!!! De verdade, você não era assim não, tu mudastes – Eu brinco.
- Eu sempre fui assim, mas desde que fiquei seu noivo, eu só estou me libertando, agora aguenta – ele fala e a gente cai na gargalhada.
Depois de cantar mais um pouco ao som de um bom rock eu e Peter chegamos ao nosso destino.
O chalé é no meio do nada, mas é lindo e muito acolhedor. Peter pega a sacola com os lanches e nós entramos na casa.
Por dentro ela é mais fofa ainda, tem um quarto suspenso na parte de cima e tem uma suíte com banheiro na parte de baixo, o único cômodo com porta na casa. O sinal de celular aqui é muito baixo, mas dá para fazer uma ligação, quem vem aqui quer realmente esquecer a vida. Peter coloca os lanches sobre a mesa e arruma dois copos super empoeirados para nós tomarmos nosso refrigerante, ele lava os copos e então os enche até o topo o que me faz rir.
- Hoje eu quero sair da dieta – Peter fala e é aí que eu começo a rir mesmo.
- Desde quando você faz dieta Peter? Você come mais que todos nós da casa – Eu falo.
- Aaah, claro, falou a que não para de comer nunca, sempre que eu olho para você, você está mastigando – Ele fala e se aproxima de mim.
Eu me aproximo junto a ele e passo minhas mãos pelo seu pescoço e ele passa as dele pela minha cintura.
- O que acha de ficarmos aqui para sempre?! – eu falo.
- Eu vou amar ter um cantinho só meu e seu no mundo – Peter.
- Ei, você já tem um cantinho só seu no mundo – Eu falo e mordo seu lábio inferior.
- Ah é?! Onde é o meu cantinho? – Ele fala e me puxa mais contra o corpo dele.
Eu me aproximo e distribuo beijos na sua boca bochecha e então vou de encontro a sua orelha – No meu coração – Sussurro e mordo o lóbulo da mesma.
- Eu nunca mais vou embora desse cantinho, pode ter certeza – Ele fala.
- Eu acho bom mesmo meu amor, agora por favor, me alimente eu estou faminta – Eu falo saindo do seu abraço.
- Tem leite – Peter fala e pisca para mim.
- PETERSON – Eu grito e ele só sorri – Para de ser pervertido Peterson Grey.
- Eu não sou pervertido, só que ele – Ele aponta o seu membro – não sabe ficar quieto quando você está por perto – Peter.
- Então, fala para ele que se ele me deixar comer um pouco, eu faço carinho nele mais tarde – Eu falo e pisco para Peter.
- Porra Katrinne, assim você me quebra – Peter fala e eu acabo rindo.
Nós comemos nosso lanche entre brincadeiras e palhaçadas, a mesa ficou só o catchup, e eu acho que comi o equivalente a uma semana inteira de arroz e feijão, posso hibernar agora. Depois de comermos tivemos a brilhante ideia de ir nada, não trouxemos roupa de banho, e vamos com as nossas roupas de baixo mesmo.
- Eu ainda acho melhor nadar pelado – Peter fala.
- Aqui é lugar de trilha, já pensou se passa algum e vê esse corpinho aqui?! – Eu falo.
- Eu acho que temos que nadar completamente vestidos, você para ser mais exato – Peter fala e eu acabo rindo.
- Tá bom Peter, quem chegar por último.... Faz massagem no outro – Eu falo e saio em disparada.
Eu começo a rir enquanto corro e esbarro nos móveis, ouço a risada de Peter atrás de mim então duas mãos me alcançam e Peter me pega no colo, eu me aconchego no seu peito e então ele pula comigo dentro da piscina.
- E se os dois chegarem juntos? – Peter fala.
- Aí você faz massagem em mim que eu te dou um presente – Eu falo maliciosamente passando minhas pernas contra sua cintura e me esfregando ali no local.
- Tenho a impressão de que vou amar esse presente – Peter fala e me beija.
- Eu pelo menos espero que sim, porque eu estou doidinha para te dar.... O presente – Eu falo.
Depois do banho de piscina ficamos um pouco lá fora em uma espreguiçadeira enquanto nos secamos. Peter voltou para sala primeiro e me disse que iria arrumar um jeito de nos manter quentinhos. Depois de algum tempo ouço ele me chamar e quando chego na sala vejo Peter só de toalha enquanto terminava de ligar a lareira.
- Eu falei que arrumaria algum jeito da gente ficar quentinho, tem uma toalha ali para você – Peter fala.
- Ah, obrigada meu amor – passo a toalha na minha cintura.
Ele apenas sorri para mim e então eu me sento no sofá e ele se senta ao meu lado, ficamos ali conversando sobre coisas que já conquistamos e sobre coisa que queremos para o nosso futuro.
- Eu preciso saltar de paraquedas – Eu falo rindo.
- É uma das coisas que eu quero também, sei lá, ter a sensação de estar caindo de um avião deve ser muito boa – Peter fala.
- Peter, eu posso te fazer uma outra pergunta, só que um pouco mais íntima? – Eu falo.
- Meu amor, não existe segredo entre nós, eu sou um livro aberto para você, pode me perguntar o que você quiser – Peter fala.
- Quando você e a Andréia terminaram... Com quantas mulheres depois dela você ficou? – Eu falo com vergonha.
- Olha meu amor, eu fiquei com muitas mulheres, uma diferente a cada noite, eu tinha uma vida solitária, só pensava em ter mulheres, para mim elas não prestavam, não sabiam amar, só sabiam trair e destruir nossos corações, mas aí, eu encontrei você, a razão do meu viver – Peter fala e se aproxima de mim.
Ele começa a me beijar e vai empurrando meu corpo para trás até eu chegar de encontro com o sofá.
- O que você planeja pro seu futuro amor? – pergunta Peter .
- Pro meu futuro, hum, eu quero me formar em moda, talvez fazer um curso de línguas, depois nós nos casaríamos, e uns 5 anos depois poderíamos ter nosso primeiro bebe... – Assim que falo Peter engasga e me olha com os olhos arregalados
- Daqui 5 anos Kat? – ele fala.
- É uai, ou você quer que tenhamos um esse ano ainda? – pergunto irônica.
- Não, mas 5 anos tá muito longe! E você sabe que eu sonho em ser pai Kat – Peter fala. – Você não gosta da possibilidade de ter um bebê bem aqui – ele diz e beija a minha barriga.
- Ah Peter, proposta tentadora, mas não né meu amor, eu ainda nem terminei a faculdade, nós não nos casamos e nem moramos juntos.
- Nós podemos nos casar agora se você quiser – Peter fala subindo e mordiscando o lóbulo da minha orelha depois voltando seu caminho de beijos e chupões até minha barriga.
- Aí meu Deus Peter, para de ser obcecado – Falo e dou um tapinha no seu ombro.
- Sou obcecado por você meu amor – ele diz e desce o beijo da minha barriga pelas minhas coxas beijando a parte de dentro dela.
- Peter – gemo seu nome quando ele me toca.
- O que você quer Katrinne? Me diz, qual o seu desejo agora? – Peter fala e mordisca a minha intimidade por cima da calcinha me fazendo arfar
- Eu quero você Peter, eu preciso de você agora, em mim – Eu passo a língua pelos seus lábios lentamente e Peter não hesita em colocar corpo contra o meu pressionando seu membro já duro em mim.
- Peter nós precisamos usar preservativo, a gente nunca usa, e isso é perigoso – digo.
- Porra, eu não tenho nenhum caralho de camisinha aqui – ele diz e bufo em frustação.
- Preciso de você Peter, então você tira antes, a gente não pode mais fazer sem preservativo, mesmo que na pele seja muito melhor – Eu falo e Peter sorri para mim – Eu conheço esse olhar!!
- E se, depois do casamento a gente for em uma ginecologista, aí ela passa algum anticoncepcional e a gente pode transar em paz – Peter fala e vai tirando minha calcinha aos poucos.
- Peter, só cala tua boca e enfia isso logo em mim, depois a gente pensa nisso – Eu falo e ele sorri para mim e então eu o ajudo a tirar a cueca.
Eu coloco minhas mãos em seu ombro e rodo com ele no sofá fazendo ele cair de costas no tapete felpudo e acabo rindo com o baque que a gente teve, aliás, que o Peter teve. Coloco o membro de Peter na minha entrada e vou descendo aos poucos o olhando nos olhos. Rebolo em seu colo bem lentamente e ele fecha os olhos entreabrindo a boca e suspirando.
- Isso, Kat, assim – Ele fala cravando as unhas na minha bunda.
- Tá bom assim, meu bem? – sussurro em seu ouvido.
- Tá ótimo, meu amor – Peter fala – Aah Katrinne!
- Eu vou ir mais forte tá bom, meu amor? – eu falo só para provocar.
Ele não me responde então eu lhe dou um beijo e começo a fazer o movimento de vai e vem aumentando a força com que nossos quadris se colidem. Peter me aperta mais e sei que seu ápice está próximo, vou aumentando o meu ritmo e minha respiração já está fora de controle, meus gemidos já começar a ecoar pelo local, Peter também já começou a soltar suas súplicas baixas.
- Eu não consigo parar, Aaah Peter, foda-se porra de camisinha, me fode com força agora – Eu falo e Peter gira nossas posições ficando por cima de mim.
- Então fica tranquila que eu não vou parar – Peter fala e volta a me beijar enquanto vai o mais fundo, mais forte e mais rápido que consegue me fazendo ficar com falta de ar por alguns segundos.
Claramente não estamos pensando direito, um bebê agora me traria alguns problemas.
Peter mete fundo e com força novamente, eu cravo minhas unhas nos seus ombros e depois passo em suas costas.
- Foi você quem pediu minha princesa – Peter fala.
Suas estocadas não mudam o ritmo muito menos a força, Peter vem com todo fervor e vai do mesmo jeito, nossos corpos estão suados, nossos gemidos estão altos, o barulho dos nossos corpos se colidindo ecoando pela sala, as palavras safadas que Peter fala no meu ouvido me deixando cada vez mais sedenta.
- Peter... Caralho... Aah eu te amo, Caralho, Peter.
Chego no ápice do prazer junto a Peter, gozo quase sem ar gemendo o nome dele várias vezes enquanto Peter me dá mais duas outras estocadas me fazendo gemer mais ainda, Peter geme um pouco mais alto e depois me beija ferozmente enquanto ainda está dentro de mim. Ele sai de mim porém continua por cima, ele fica me olhando até nossa respiração voltar ao normal.
- Eu também te amo minha princesa – Ele fala e volta a me beijar.
Depois que já estávamos totalmente secos arrumamos as coisas e fechamos a casa. Eu e Peter fizemos todo o caminho de volta quase em silêncio, eu tentei conversar um pouco mas ele me dava respostas curtas, e eu já até sei o porquê.
- Amor, quando eu disse que só queria ter um bebê daqui a cinco anos eu... – Eu começo mas Peter me corta.
- Eu já sei Kat, e eu entendo, a mulher tem um bebê quando ela quer, e você não quer agora, eu te entendo, você é nova, e nem se formou ainda, eu que estou sonhando muito alto – Peter fala.
- Encosta o carro Peter – Eu falo dura e fria.
- Eu não posso Katrinne – Peter fala.
- Encosta ou eu vou pular – Eu falo e ele me olha assustado.
Ele então encosta o carro e eu pulo no colo dele o fazendo olhar para mim.
- Você não está sonhando alto, um filho é tudo o que eu mais quero também, ser mãe é o meu sonho, melhor, o meu sonho é ser a melhor mãe do mundo para os seus filhos, Peter eu te amo, eu te amo de mais, a gente só tem que planejar, fazer tudo certinho, mesmo a gente tendo condição, um bebê agora seria muito puxado para a gente, sua empresa está na melhor fase, ainda tenho o último semestre da faculdade, mas o que eu mais quero são dois filhos meus correndo pela casa te chamando de papai quando você chegar da empresa, o que eu mais quero é o seu sorriso toda manhã quando nossos pequenos for pular na gente, eu quero você do meu lado Peter – quando eu termino de falar os dois já estão chorando horrores, Peter então sorri para mim e sem dizer nada ele me abraça forte.
- Você é a melhor parceira que eu poderia ter ganhado para os meus filhos, Kat, eu também te amo, hoje, agora, amanhã, daqui 30 anos, para sempre, é você a mulher da minha vida, eternamente – Peter fala e então me beija.
- Agora a gente pode ir para casa – eu falo depois de cortar o beijo.
Volto para o meu lugar e seguimos o resto da estrada totalmente felizes e conversando normalmente, mas esse homem sabe ser murrinho o meu Deus!!!
Depois de chegarmos em casa eu fui brincar com Sophi de princesa, levei ela no shopping e comprei um vestidos da branca de neve, um infantil e uma de branca de neve adulto que eu só aluguei, já Peter alugou uma fantasia de anão da branca de neve.
As mulheres do shopping viram a cena e ficaram admirando o jeito que eu Peter brincávamos com Sophi, ela ria tão alto que até o pessoal de fora da loja parava para olhar. Fomos embora fantasiados mesmo, Sophia faltava morrer de rir e todos a nossa volta ficava olhando a cena, Peter com a mão na minha cintura e eu segurando a mão de Sophi, depois fomos comer um lanche, - Quando eu disse que já tinha comido o equivalente para a semana inteira, eu menti porque eu comprei outro do mesmo – e depois fomos embora para casa, eu não sei se foi por ter comido dois big lanches, mas eu estou enjoada desde de tarde, e de vez em quando sinto uma ânsia subir na minha garganta, mas logo passa.
Eu preciso ir na farmácia comprar um remédio de enojo!!
Depois de tomar um banho vou até o closet e decido vestir um vestido preto mid bem coladinho e uma jaqueta de Peter por cima, já que foi eu quem dei de presente, ele não vai negar de me emprestar né?! Coloquei um tênis branco e amarrei uma parte do cabelo em um coque e fiz o meu delineado que não vivo mais sem fazer, passei um batonzinho e acho que tô bem basiquinha, da para ir em uma farmácia.
Saio do closet e vejo Peter saindo do banheiro todo molhado e de cueca.
- Deixa eu adivinhar, esqueceu a toalha? – Eu falo rindo dele.
- Alguma coisa do tipo, vamos a algum lugar? – Peter fala.
- Não, eu vou, vou na farmácia, você não precisa ir, vou de moto, rapidinho chego lá, eu preciso comprar um remédio para cólica, eu tomo um específico e eu não trouxe – Eu omito a parte de também ir comprar o remédio para enjoo.
- Então eu vou com você, você não sabe o caminho – Peter.
- Sei, eu já pesquisei no Google maps, e Peter, você não precisa ir comigo, hoje enquanto estávamos no shopping você falou que estava atolado de documentos para revisar, eu vou na farmácia mais próxima, eu já liguei para lá, é só chegar, pagar e vir embora – eu falo.
- Ok, entendi, você não me quer por perto, eu já entendi tudo – Peter se faz de ofendido.
- Peterson... – Eu cerro os olhos para ele – Olha que eu vou e não volto – Me faço de ofendida também.
- Ei, pequena, vira essa boca pra lá, vai no meu carro, está fazendo frio e de moto é mais perigoso, ainda mais essas horas da noite – Peter.
- Mas faz tanto tempo que eu não ando de moto – Eu faço biquinho.
- Então eu vou junto – Peter fala.
- Tudo bem, cadê a chave? – Falo estendendo a mão.
- Nossa!! Tudo bem, tá no bolso da calça que eu estava, lá no banheiro, vou lá pegar.
Peter me entrega a chave e então eu lhe dou um beijo e vou para sala onde estão Zara, Jonathan, Hanna, Gabi, Manu e Jace, cada casal em um sofá.
- Onde vai minha querida? – Zara fala.
- Eu vou na farmácia, minha cartela de remédio para cólica acabou e como o meu é por prescrição médica, eu preciso ir comprar – Eu falo.
- Você vai sair de moto sozinha a essa hora da noite Kat? Cadê o Peter? – Jace fala.
- Ah, não, eu vou no carro do Peter, se eu for de moto ele me mata – Eu falo e todos riem.
- Nem eu que sou o pai posso dirigir esse carro, ele vai embora e leva a chave sabia? Ele ama esse carro mais que tudo – Jonathan.
- Mas me parece que não mais que a Kat, já que ela vai dirigir ele – Gabi.
- Bom, tenho alguns privilégios – Eu falo.
- Ah, sim, ele te pede desculpas, ele não é grosso com você, aliás ele é muito fofo com você, ele te empresta o carro, faz tudo o que você pede, ou você é a nova princesa da Inglaterra ou é uma grande feiticeira – Hanna fala e todos nós rimos.
- Ou talvez ela só seja a dona do meu coração – Peter fala me abraçando por trás.
Todos na sala olham para Peter como se ele estivesse falando árabe.
- Ok, ela é uma grande feiticeira – Zara brinca e todos rimos.
- Bom, agora me deixem ir, bom filme para vocês – Me viro para Peter e lhe dou um beijo – vai assistir com eles?
- E segurar vela? Eu não, estão todos em casal, eu vou pro meu quarto resolver as coisas da minha empresa e esperar pelo meu amor – Peter fala e todos voltam a nos olhar – Ei, espera aí, essa não é a jaqueta que você me deu?
- Sim, gostei muito dela – Falo e dou uma voltinha.
- Ficou linda – Ele me dá um selinho.
É até estranho pensar que Peter só é assim comigo, isso significa que eu realmente tenho alguma importância para ele, ele tenta mudar ou ser diferente comigo, ele tenta sempre me agradar, e eu acho isso muito fofo.
Depois que chego na farmácia, o enojo volta com tudo, eu compro uma garrafa de água mineral para tomar o remédio ali mesmo, e claro que compro a cartela de remédios para dor. Quando estava indo pagar meus olhos batem em exames de gravidez, eu fico ali os encarando por algum tempo até o atendente me cutucar.
- Senhorita? – Ele fala.
- Ah, me desculpa, qual desses exames de gravidez é mais confiável? – Eu pergunto indiferente.
- Esse! – ele me entrega a caixa – mas não é 100% provável.
- Eu vou querer, três, por favor.
Não custa nada ter certeza do que eu já sei: não estou grávida, esses enjoos e vômitos são por algo que eu comi que me fez mal só isso.
Depois de pagar eu volto para o carro e tomo o remédio, então eu volto a pegar estrada para casa.
- Se Peter ver o exame ele pode ficar feliz sem motivo, acho melhor eu jogar isso fora – Falo abrindo a sacola.
Quando estava prestes a soltar o exame de gravidez eu vejo um posto de gasolina logo a frente, coloco e exame sobre meu colo e então vou até o posto.
- Boa noite senhorita – Um frentista vem falar comigo.
- Boa noite, enche o tanque pra mim? – Eu falo.
- Sim senhora!
- Ah, aqui tem banheiro? – Eu falo.
- Tem sim, é aquela porta ali, é banheiro único então bate primeiro só para ter certeza – O homem fala e então eu saio do carro e o tranco.
Vou até o mini mercado e compro um refrigerante de dois livros e dois copos, vou até o banheiro e bebo todo o refrigerante e espero a vontade de fazer xixi vir, quando ela vem eu faço xixi em um dos copinhos e só então eu espero os 3 minutos igual está pedindo na caixa.
Depois de 3 minutos eu pego exame tremendo e sem olhar, conto até dez e então viro o exame de uma vez
- GRÁVIDA?! – Grito.

🌻 Namorada De Aluguel 🌻Onde histórias criam vida. Descubra agora