Cinquenta e Seis

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Peter

Duas semanas depois...

E aqui estou eu, ninando um bebê, depois que perdi meu primeiro filho eu nunca me imaginei segurando uma criança para chamar de meu uma outra vez, e agora eu estou aqui, com meu pequeno Scott em meus braços e com minha pequena Allison que falta bem pouco para chegar ao mundo.

Nathália aceitou da de mamar para Scott, ela da o primeiro leite do dia e deixa três mamadeiras prontas para o resto do dia, duas a gente dá durante a tarde e a outra damos de madrugada quando ele acorda chorando, mas me corta o coração o modo que ela olha para o Scott.

Ele é um bebê tão lindo, Kat as vezes vem até o quarto e fica ali na porta apenas olhando para dentro do berço, muitas vezes eu a pego chorando, ela o olha com tanto amor, carinho, zelo, que tenho certeza que Deus me deu a melhor mãe que meus filhos poderia ter.

Quando Scott foi finalmente liberado para vir para casa, Kat ficou em uma alegria enorme.

Confesso que para mim foi um pouco estranho, mas eu sentia algo tão bom pela aquela criança que eu tive certeza que era amor assim que Kat me deixou com ele no quarto.

- Oi campeão... - falo passando um dedo por sua bochecha - Olha, é a primeira vez que eu entro nisso de ser pai, e pode ter certeza que vou tentar ser o melhor pai do mundo, assim como Phillipe seria, sabe, seu pai foi um grande homem, mesmo não deixando parecer, ele se importava com todos a sua volta, e mesmo fazendo burrada ele sempre, sempre tentava fazer o certo, e eu vou te ensinar a ter o mesmo coração que ele tinha tá?! Menos a parte de roubar a mulher dos outros - sussurro essa parte e depois pisco para ele - Você vai orgulhar teu pai lá do céu e o seu pai aqui na Terra - Falo e o pego cuidadosamente no colo.

Fico ali o olhando, seus olhinhos curiosos procuram por algo a sua volta, o menino é o xerox do Phillipe e da Nathália, seus olhos eram azuis, quase duas bolinhas de gude, seu cabelinho ralo que era quase dourado que eu não sei quem puxou já que Nathália não é loira, seu cabelo é pintado.

- Olha... Eu e a Kat, que agora é sua mãe assim como eu estou assumindo o papel de pai, vamos cuidar muito bem de você meu campeão, o amor e carinho que já sinto por você não pode ser explicado, e acho que nunca vai existir palavra para tal sentimento, mas vou tentar expressar pelos meus atos, começando agora, em tentar te colocar para dormir, sua mãe tá cansada e com aquele barrigão é bem capaz que você não fique confortável - falo o tempo todo olhando seus olhinhos que estão atentos nos meus.

- Está me chamando de gorda Peterson?! - Kat fala e eu me viro olhando ela que estava encostada no batente da porta.

- Nunca minha vida - Falo me aproximando - Só estou falando que fica difícil cuidar do nosso pequeno com a nossa outra pequena ocupado lugar - Falo e ela sorri - Vou colocar ele para dormir, vá se deitar.

- Vou te esperar, não sei mais dormir sem o meu homem ao meu lado não - ela fala sorrindo e sai do quarto.

Depois de balançar um pouco mais o Scott ele acaba pegando no sono, pelo que Kat estava lendo, ele não vai parecer esse anjinho por muito tempo não.

Scott não pôde participar da festa para saber o sexo da minha filha, ele ficou no hospital, mas foi a primeira vez desde todo o ocorrido que vi Kat com aquele brilho que não tem explicação, seus olhos brilhavam de um modo tão doce, o jeito que ela conversava com Ally enquanto acariciava a barriga, o modo como ela se sujou de chantilly e ficou vesga para olhar a ponta do nariz, tudo nela me encanta de uma maneira que não tem explicação, encontrei em Kat tudo o que eu mais precisava, abrigo, amor, carinho, fidelidade e o mais importante, encontrei em Kat alegria, a razão do meu viver.

🌻 Namorada De Aluguel 🌻Onde histórias criam vida. Descubra agora