• Capítulo Quarenta e Cinco

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Katrinne

Fico olhando Peter por mais alguns segundos até que ele solta uma pequena risada nasal.
- Por que eu estou com a impressão de estar sendo observado? – Ele Fala ainda sem abrir os olhos.
- Porque você está sendo observado – Eu falo é só então ele olha para mim – Eu pedi todos os dias para poder te ter assim de novo, e agora você está aqui, bem na minha frente.
- Eu te amo Kat – Peter.
- Eu te amo Peter – Eu sussurro e o beijo.

...

Peterson

Kat ficou mais três semanas aqui no hospital, completamente relutante, mas ela está bem melhor, seus ferimentos estão cicatrizando muito bem, seus hematomas já estão começando a ficar mais claros, mas Dean disse que ainda não está na hora da minha morena sair do hospital.

Katrinne

Estamos deitados na maca enquanto assistimos desenho na tv, eu engatinho agora sem dor até meu noivo e começo a beijá-lo.
- Mas que merda – Peter fala ao sair do beijo – Isso vai ser mais difícil do que eu estava pensando – Ele Fala e eu vou passando a mão pelo seu peito até chegar em seu membro que já está duro – É a saudade – Ele Fala e parece até envergonhado.
- É?! – Eu falo e volto a beijar ele, com uma mão eu tento tirar seu cinto, mas não consigo, então eu acabo perdendo a paciência e tirando com as duas mesmo.
Passo minha mão por dentro da sua calça e massageio seu membro por cima da cueca.
- Kat, a gente precisa parar, não podemos... – Peter fala ao cortar o beijo.
- Mas eu não estou fazendo nada de mais, agora só cala a boca e relaxa Peter – Eu falo colocando minha mão de vez em seu membro rígido.
- Kat, isso não é justo com você, e também, você não está 100%, isso pode te fazer mal, amor – Peter.
- Eu já não te mandei calar a boca Peter? - Volto a beija-lo intensificando meus movimentos com a mão.
- Ah, Kat – Peter fala ao fechar os olhos – No que você não é boa? – Ele Fala e solta um suspiro.
- Não sei, mas agora eu estou preocupada em te dar prazer – Eu falo e rodo Peter ficando por cima dele – Assim é melhor.
Eu volto a beija-lo, eu confesso que minha região íntima está doendo um pouco, acho que pela excitação, mas eu nem ligo, o que eu preciso agora é cuidar do meu bebê, e deixar Peter com gostinho de quero mais. Vou descendo meus beijos até seu pescoço, então ainda o olhando eu começo a descer até ficar na altura de seu membro, onde eu o coloco na boca. Peter arfa e se contorce um pouco, eu começo passando só a língua sobre seu membro ainda o olhando, então eu fecho meus olhos colocando todo seu membro na minha boca.
- Kat... Aaah – Ele fala colocando os dedos no meu cabelo e me ajudando com os movimentos.
Peter começa a levar o quadril de encontro a minha boca, seu membro começa a se enrijecer mais, seus gemidos e súplicas estão mais altas.
- Amor, eu vou... – Eu começo a ir mais rápido com a boca antes mesmo dele terminar de falar.
Em uma estocada um pouco mais bruta Peter se libera na minha boca em pequenos jatos salgados. Tiro ele da minha boca é subo para poder beija-lo novamente, o beijo de Peter é apaixonado e cheio de desejo.
- Eu te amo – ele sussurra contra minha boca.
Eu sorrio e volto a beija-lo, me deito ao seu lado novamente ficando com a cabeça por cima do seu peito.
- Peter – Eu falo quase em um sussurro.
- Oi meu amor – Ele fala no mesmo tom.
- Eu não quero ficar aqui, por favor, não me deixa ficar aqui, eu não gosto de hospitais, e eu vou me sentir melhor com você, na casa dos seus pai – Eu falo.
- Na verdade, eu comprei uma casa perto da dos meus pais, eu não sabia o tempo que eu teria que ficar aqui, e eu não queria ficar na mesma casa que o Fernando, então, foi por impulso – Ele fala rápido e sem olhar para mim e assim que termina ele suspira.
- Você o que Peterson? – Eu falei um pouco mais alto do que eu queria.
- Olha, a sua gravidez é de risco, você não pode fazer movimentos bruscos, aqui a mamãe vai poder te ajudar, as minhas irmãs vão poder te ajudar, Kat, vai ficar melhor para você – Peter.
- Peter, eu não vou ficar nove meses sem fazer nada, eu tenho minha faculdade, você tem sua empresa, você não acha que está se precipitando? Isso é uma decisão que deve ser em conjunto deve ser muito bem pensada, se mudar para uma cidade diferente e deixar tudo para trás é.... Eu nem sei o que é, é loucura, Peter, como você vai comandar a sua empresa? Em poucos dias que te vi trabalhando você estava quase morrendo por não estar lá para fazer as coisas você mesmo – Eu falo depois de me sentar na cama e o olhar séria.
- Eu sei Kat, mas eu não estou nem ligando para empresa agora, o que eu quero é você e o nosso feijãozinho bem, e quem vai te ajudar em casa quando eu estiver trabalhando? Eu consigo resolver tudo daqui, e tenho capital para fazer uma filial aqui, Elijah passa a comandar tudo de lá, e eu daqui, Kat, entenda que eu largaria tudo por você e pelo nosso bebê... – Ele fala se senta do também.
- Não Peter, não perder um sonho, um casal deve apoiar um ao outro, você me disse que sempre foi seu sonho ter essa empresa, a ver crescer, e agora na primeira oportunidade você vai largar mão de tudo por mim? Peter, eu te amo, te amo de mais, e não vai ser esse amor que vai me tirar da minha faculdade ou te tirar da sua empresa, do seu sonho, Peter, a gente precisa conversar, precisamos ter certeza de que é isso mesmo o que queremos, é outra cidade Peter, outra vida, eu não estou preparada para ser mãe, imagina para me mudar de cidade – Eu falo e Peter parece arrependido.
- Deixa, eu não devia ter falado nada, deixa isso para lá, foi só uma ideia, eu só queria poder estar mais perto de você, todos os dias, você está certa, isso é idioti.... – Peter começa mas eu acabo o beijando antes que ele possa terminar.
De início ele parece querer se esquivar do beijo mas logo depois ele acaba cedendo e me beijando também, me trazendo para mais perto dele.
- Peter, não é idiotice, eu também quero construir uma vida com você, quero ter a nossa casa, mas, eu tenho medo Peter, é uma cidade nova, eu não terminei minha faculdade, eu não quero que você largue a empresa, Peter, a última loucura por amor que eu fiz eu acabei me arrependo muito – Eu falo e Peter me olha sério.
- Eu quero saber quando você vai parar de me comparar a ele, não foi eu quem apontei uma arma na sua cabeça, eu fui te salvar de ser morta Katrinne, eu não sou ele, você está presa ao seu passado, parece que nunca vai sair dele – Ele fala se levantando da cama.
- Eu não... – Eu começo mas ele me corta.
- Não, não Katrinne, já chega, eu vendo a casa de novo, eu só sei que essa ideia já se foi, cada um vai para sua casa e tudo ótimo, se você acordar durante a noite passando mal eu quero ver quem vai te ajudar – Peter fala e sai do quarto batendo a porta me fazendo levar um susto.
Eu me levanto da cama, firmo minhas pernas no chão, mas não estou realmente bem para sair correndo, ainda dói muito. Quando chego na metade do corredor eu desisto e volto para o quarto. Já no quarto eu chamo o doutor Dean que logo aparece com um sorriso no rosto.
- Doutor, eu já estou muito bem, não sinto mais dor alguma – MENTIRA – já consigo andar sozinha, eu queria saber se eu posso ir para casa – Eu falo.
- Bom, eu conversei com seu noivo e eu disse a ele que o melhor seria a senhorita ficar aqui por pelo menos mais alguns dias, mas não podemos fazer isso contra sua vontade – Ele fala enquanto me examina.
- Eu não quero ficar, eu quero ir, por favor, eu não gosto de hospitais, não me deixe presa aqui – Eu falo.
- Tudo bem, mas você terá que vir aqui sempre para eu poder ver se está tudo bem com bebê, está certo? – Dean fala.
- Por mim tudo bem doutor, eu só não quero mais ficar aqui – eu falo.
- Então ótimo, peça alguém para poder trazer roupas para você, a sua estava toda rasgada... E depois eu assino os papeis da alta – Dean.
- Você pode me emprestar o celular?
Ele apenas assente e me entrega o celular, por sorte eu me lembro do número de Hanna, porque eu não vou ligar para o Peter nem fodendo.

Ligação

Eu: Hanna, se o Peter estiver perto não fala que sou eu tudo bem? Me responda apenas com sim e com não, Peter está por perto?.

Hanna: Sim

Eu: Ótimo, eu ganhei alta do hospital, mas não é para falar nada ao Peter, por favor pegue algumas peças de roupa minha e traga aqui para mim, vou ficar em um hotel na saída da cidade até estar melhor para pegar um avião, para poder ir para casa.

Hanna: Eu não posso fazer isso, você está louca, o que aconteceu?

Eu: Peter me deixou aqui sozinha, e se ele acha que eu vou ligar para ele pedindo ajuda, ele está muito enganado, eu não vou aguentar as grosserias dele, Hanna, por favor, só traga a roupa, o resto eu faço sozinha.

Hanna: Eu sei que vou me arrepender disso, mas chego aí em 20 minutos.

Eu: Ótimo, estou te esperando

Ligação

Chamo Dean para dentro do quarto novamente e o entrego o celular.
- Infelizmente Peter não vai conseguir vir me buscar, mas mandará a irmã em seu lugar – falo.
- Tudo bem Katrinne – ele fala sério. – Espero que essa seja a escolha certa – Dean sai do quarto.
Algum tempo depois Hanna chegou e me entregou uma mochila dela com algumas roupas minhas.
- Vamos Hanna? – Eu falo.
- Kat, liga pro Peter, por favor, eu estou com medo do que ele pode fazer, você não viu o estado do meu irmão enquato você estava sequestrada – Hanna fala.
- E você não viu o meu enquato eu estava sequestrada, e o Peter viu, mas mesmo assim ele preferiu sair por essa porta e me deixar sozinha – Eu falo.
- Tudo bem, você venceu, eu te levo, mas entenda, se o Peter ficar muito mal, eu vou falar onde você está, mas eu só quero que entenda, o Phillipe está em coma, ele pode nunca mais acordar, ou pode morrer a qualquer hora, ou pode acordar, o Peter não está pensando muito, ele nunca foi bom em pensar nas outras pessoas, até te conhecer, ele pensa mais em você do que nele, ele te ama, te ama muito Kat, e você não deve esquecer isso – Hanna fala.
- O Phillipe ele.... – Eu acabo tendo que me sustentar segurando os braços de uma poltrona que estava ao meu lado – Ele não devia ter ido atrás de mim, é culpa minha Hanna – eu falo.
- Não é culpa sua, a culpa é do idiota do Caleb, e ele está morto, não vai mais fazer mal nenhum a nossa família – Hanna fala e vem até mim me abraçando.
- Ele tá morto?! – Eu falo quase em um suspiro – É errado eu estar aliviada e feliz com isso?
- Não, não é – Ela fala – mas, bom, agora temos que ir, você não quer ver Peter, e ele deve vir aqui, ele ainda é o pai do seu bebê, mesmo brigado com você.
- Vamos.
Hanna me leva até o hotel mais afastado do centro da cidade, no caminho eu fui pensando nas palavras de Peter, ele não está errado, eu vou precisar de ajuda, mas... Eu não sei, me sinto tão insegura. Ao chegarmos no hotel eu pedi um quarto e Hanna subiu comigo tentando me convencer a voltar com ela para casa, mas eu fingi que não ouvi nada e depois me despedi dela. Ao fechar a porta do quarto eu já fui logo tirando minha roupa e entrando no banheiro, onde eu tomei um banho bem demorado.
Vesti uma roupa de dormir e me deitei na cama, assisti tv, pedi serviço de quarto, visualizei algumas mensagens de Peter perguntando onde eu estava e depois desliguei meu celular e fui dormir.

🌻 Namorada De Aluguel 🌻Onde histórias criam vida. Descubra agora