Capítulo Dezenove - Resgate

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"Eu aprendi, muita coisa que eu desaprendi. Quando você resolveu me atravessar".

Jhon
Sooei frio, aquela mulher, não era possível. Rita não estava morta? Será que eu estava alucinando. Não, eu estava muito bem, e ainda pude ouvir sua voz. Eu não sou tão esperto, mas, deduzo que o Miguel está ali obviamente por causa dela, e aquele detetive, ele... A polícia não pode ficar sabendo, ainda, eu não sei até onde isto tudo pode estar. Escrevi uma mensagem para minha mãe.
" Mãe, ligue para a polícia do outro distrito, não me questione, irei mandar a localização, achei ele."
As coisas começaram a ficar tensas, a madeira era barulhenta, então, se eu pisasse iria causar ruídos. Então, era tudo ou nada. Me afastei um pouco da casa, peguei uma pedra e atirei pela janela, em seguida, voltei para baixo da escada com outra pedra em mãos.
- Hey, quem está aí ? Vocês não sabem com quem estão lhe dando.
O homem saiu cambaleante pela escada abaixo e com um pouco de pressa. Eu agi como rapidez, me aproximei do mesmo e o acertei na cabeça, ele caiu feito uma abóbora. Então, o puxei para de baixo da escada, não era um golpe tão forte para matá-lo, mas, tenho certeza que irá ficar apagado por algumas horas. Entrei vagarosamente até a casa, poderia ter outro alguém ali. Até que vi Miguel com a cabeça baixa e muito assustado. Ele não me olhou, estava com as mãos amarradas para trás.
- Por favor, não me machuque!
- Miguel, eu estou aqui, irá ficar tudo bem.
Ele me olhou incrédulo.
- Jhon, como você... ?
Eu estou com medo Jhon, me tira daqui. Por favor!
Corri até ele, seus punhos estavam marcados pela corda, a qual estava muito apertada, começando consequentemente a ferir.
- Está doendo, Miguel? Quem fez isto ? Você pode falar? A polícia já está a caminho.
Ele estava estérico, e não conseguia falar. Coloquei seu braços sobre o meu ombro e comecei a puxa- ló para fora.
- Você pode andar ?
Ele apenas assentiu com a cabeça.
- Miguel, você comeu alguma coisa? Você parece fraco.
Suas pernas tremiam.
- Eu sei que não é a hora, mas, aquela não era a sua tia? Eu achei que...
Ele começou a chorar, eu nunca vi ele tão amedrontado daquela forma, aquele não era o Miguel.
- Ela, aquela mulher, você não sabe do que ela é capaz, Jhon. Eu quero ir embora daqui, por favor!
- Vamos, calma, vai ficar tudo bem.
Fomos bem de vagar, e chegando perto da estrada principal, um carro de polícia estava beira rua, dois homens com um cachorro já estava indo em direção a Mata.
- MENINOS!
Escutei a voz da minha mãe, eu sabia que dali para frente, as coisas estariam sobre controle. Por enquanto.
- Ele está bem, Jhon?
- Irei ligar para a ambulância.
Disse um policial.
- Hey, um deles, está na mata.
- Certo!
Os dois falaram em uníssono. Não prestei mais atenção, sentei com o Miguel na beira da rua. Enquanto minha mãe se ajoelhou junto a nós.
- Miguel, você está bem meu filho? Quem fez isto com você ?.
Ele não conseguia falar, apenas fechou os olhos e ficou até a ambulância chegar.
Miguel.
Eu estava exausto desta vida, mais problemas? Impossível. Achei que as forças universais dariam uma folga para mim após a imensurável perda que eu tive. Fui atendido no mesmo lugar onde estávamos.
- Não é preciso hospital algum, eu estou bem.
Soltei quando escutei a hipótese de ser transferido para um. Seria o declínio ter que voltar para aquele lugar. Até que o carro do Dr. Chegou.
- Mãe, o que ele está fazendo aqui?.
Sussurrou Jhon para Dulce,mas, alto o suficiente para mim ouvir.
-Não faço a mínima.
Ele saiu do carro divinamente. O Dr. Era tão bonito, não que aquela seja uma boa hora para aprecia-lo. Mas, eu ainda era de carne e osso, era inevitável ficar atraído.
- Miguel, você está bem? Vim correndo para cá quando soube.
Assenti com a cabeça. Até que um dos detetives vieram com o homem que me manteve em cárcere privado algemados. Aquele detetive, como as aparências enganam. Ele foi direcionado para o carro de polícia, sequer olhou para nós. Ele me dava arrepios.
- Miguel, é o seu nome?.
Disse um dos policiais. Apenas assenti com a cabeça.
- Quero que me fale toda informação que sabe, o que você ouviu lá dentro, e quem você viu. Absolutamente tudo. Você está correndo perigo rapaz, e, talvez, você terá que sair da cidade até resolvermos tudo.
Até que o Dr. Interviu.
- Não será preciso Senhor. Na minha casa Miguel tem a proteção que precisa.
Até que Jhon se pôs a frente.
- Não, ao meu lado dou a garantia que ninguém se aproximará dele Senhor, eu o achei, eu o salvei. Tenho responsabilidade, pode acreditar.
O policial ficou com uma feição confusa. Era até engraçado. Nem eu sabia para onde queria ir,mas, onde eu pudesse ficar em silêncio já era um ótimo lugar.
- Você quer ir lá para casa, Miguel? Sabe que é bem vindo.
Assenti com a cabeça. E me virei para Jhon.
- Eu sei que você quer meu bem, mas, não posso colocar vocês em risco.
Ele ficou um pouco triste.
- Mas você poderá ir me ver todos os dias, se quiser é claro. Não é Richard?
Ele assentiu com a cabeça com um sorriso amigável.
Então, estava certo. Fiquei em silêncio quanto a minha tia. Eu teria que estar as oito na delegacia. Para dar depoimento.
A noite estava chegando, eu estava tão cansado desses joguinhos que a vida estava me proporcionando. Deitado na cama escutei batidos na porta.
- Pode entrar.
Era o Dr. Ele estava com uma bandeja com uma xícara e algo que eu não consegui ver.
- Olá Miguel, está melhor?
Assenti com a cabeça.
- Trouxe um chá para você. É um bom calmamente. E algo para comer também.
Dei um sorriso com os lábios.
- Não era preciso. Dr. Posso lhe fazer uma pergunta?
Era ali que eu tiraria a minha dúvida.
- Todas, fique a vontade.
- Por quê você é assim comigo?.
Ele ficou sério e um pouco surpreso, sua feição denunciava isto. Eu iria descobrir algo, de um jeito ou outro.

*Hello Guys, estou aqui para lhe dizer que Dias Chuvosos está entrando em uma fase final. O que estão achando? Deixe seu comentário. Xoxo*

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