Três Vezes Stark || Stony

8

Charlie

Eu não consegui descansar como Tony me pediu. Normalmente eu não desobedeço meu irmão, não porque ele é meu irmão mais velho, mais sim porque confio nele e ele cuida de mim, como se fosse nossos pais falecidos.

Não consigo para de pensar no meu irmão do meio, Damon. Eu nunca pensei que a volta dele seria tão ruim. Pois ele beijou o MEU namorado e isso é inaceitável. Eu me lembro muito bem, que para namorar Stephen foi bem difícil e não vou deixar qualquer um ficar com ele. Batalhei muito para consegui o seu amor.

Quando eu o conheci, tinha 11 anos, nos conhecemos na clínica psiquiátrica nunca gostei de ir pra lá, mais eu era obrigado primeiro pelos meus pais e depois por happy e ainda sou pela minha condição de bipolaridade agora é pelo Stephen. Ele estava passando por um trauma de ter perdido o melhor amigo Wong para uma doença. Eu estava sentado do lado de uma máquina de fazer café e ele estava ao meu lado. Começei puxando assunto sobre barcos com ele, não sei porque puxei esse assunto, nunca gostei de barcos, tinha apenas olhado para o quadro da parede que estava um barco desenhado. Ele não falou comigo, ficava apenas calado enquanto eu falava, só falou comigo quando ele se cansou de escuta a minha voz e gritou comigo, para eu parar de falar.

Nunca ninguém tinha gritado comigo antes, eu começei a chorar e sair correndo. No outro dia eu estava sentado no mesmo lugar com a cabeça baixa dessa vez calado. Quando ele chegou na minha frente com uma rosa.

- É para você! - levantei minha cabeça para o olha, meus olhos estavam tristonhos ainda magoado com o que ele tinha feito no dia anterior, mais quando eu olhei seus olhos azuis, meu humor se elevou novamente, peguei a rosa de sua mão mais ainda continuei calado. - Desculpa ter sido um babaca ontem com você, sei que estava apenas querendo fazer um amigo.
  
Ele disse sorrindo para mim.

- Por acaso meu nome é Stephen stranger, e você? - Perguntou pegando em minha mão.

- Charlie Stark. - Foi apenas o que disse.

- Você é um Stark, filho do falecido Howard Stark. - Disse sorrindo. - Meu pai era amigo de seu pai grande homem.

Meu pai só era um grande homem para mim e Tony, e as pessoas de fora, para Damon sempre foi diferente, tão tal que nunca ninguém viu Damon em capas de revista ou soube quem ele era. Os únicos que sempre apareciam nós holofotes eram eu e Tony como sempre.

- Ei quero escuta a sua voz, sei que está com medo de eu grita com você mais não vou.

Sim, eu estava com muito medo dele.

- Você gosta de chocolate? -  Perguntou tirando do bolso da calça um barra de chocolate partindo no meio, ficando com uma metade e eu com outra.

Nossa amizade começou assim, Happy disse que não precisa mais frequenta o psicológo, então eu parei. Mais não deixei de ver o Stephen nos tornamos bons amigos, mais algo estava brotando em mim e eu sabia que era amor. No outro ano o Stephen se matriculou na mesma escola que eu, aí sim estavamos inseparáveis mais ainda.

Foi quando conhemos Drax, Peter e Mantis os três amigos patetas, foi bem inesperado digamos assim, foi no supermercado eles estavam fazendo uma bagunça total, estavam correndo dentro do carrinho de compras, jogando várias coisas neles, furando fardos de refrigerante, comendo as comidas, jogando os ovos no chão, derrubando as coisas das prateleiras. Eu e Stephen estávamos comprando matérias para fazer uma torta de frango quando vimos um carrinho desgovernado com Mantis e Peter dentro quanto Drax empurrava, foi quando eu e Stranger nos assustamos pulamos dentro do carrinho, gritamos muito, só paramos quando fomos chocados contra uma pirâmide de caixas de bonecas. Formos os cinco expulso do supermercado. Brigamos do lado de fora, como crianças e depois começamos a sorrir.

Nossa amizade foi bem engraçada para falar a verdade nunca imaginei isso, e o melhor é que eles sempre foram da nossa escola só que de turnos diferentes, só depois que eles foram para o nosso mesmo turno.

Já Wanda, foi quando tínhamos 14, a Maximoff chegou toda toda querendo ser a bala. Já chegou arrumando confusão, a primeira vítima foi o Tony, ela deu uma surra no Tony no meio da cantina apenas porque ele pisou em seu pé e ela achou que foi de propósito. Foi assim que a rivalidade deles começou, mãos hoje em dia isso já foi esquecido. Todos de primeira odeiam a Wanda, mais terminam amando ela.

Mais enfim nossa amizade se concretizou quando Wanda me salvou de uma briga, eu estava levando uma surra de dois garotos do último ano, quando ela apareceu e mostrou mais de suas habilidades em combate. Ela teve ajuda também do Stephen que chegou logo depois. Foi assim que nos tornamos amigos. As vezes ela pira mais é uma boca pessoa. Ela tem problemas para controlar a raiva, ou seja, é muito impulsiva.

A única vez que odiei ela de verdade, foi quando quis namorar o Stephen, eu me lembro de ter chorado horrores e confessei a ela que o amava. Ela disse que em nome de nossa amizade não ficaria com ele, mais se eu não tomasse iniciativa iria ficar com ele. Eu tive que tomar iniciativa, eu o pedi em namoro, na minha casa, no meu quarto, morrendo de vergonha, nada romântico, ele não tinha respondido meu pedido, apenas me beijou, naquele momento meu coração tinha pulado pela boca. Desde que comecei a namorar ele várias putas vivem querendo pular em cima dele. E é um dos motivos que não vou deixar meu próprio irmão pegar o que é meu.

A verdade é que eu só depôs contra meu irmão, porque o Tony me pediu e como eu disse nunca neguei nada a ele. Não deveria ter feito isso, fui muito ingênuo, só fui percebesse o erro quando o Damon foi para outro país e se separou de mim, sabe o que é ter uma parte de seu corpo importante e ela ser retirada brutalmente? Foi o que aconteceu, chorei como se não houvesse o amanhã.

Quando eu tinha pesadelos quem cuidava de mim era o Damon, ele dormia junto comigo, mais escondido de meus pais, pois se vissem ele era capaz, de bater nele até desmaiar, foi o que aconteceu uma vez. Eu tive um pesadelo e fui atrás dele no porão, ele subiu comigo novamente e dormiu comigo no outro dia quando a mamãe entrou pegou ele pelo braço e jogou ele de cima da escada, ele rolou ela por completo batendo a cabeça no chão, ele tentou se levantar mais levou um chute na barriga dela, que tinha descido como um foguete, depois ela subiu em cima dele e começou a desferir vários e vários socos pelo seu rosto, eu assistir tudo de cima da escada chorando e pedindo para ela para. Tony também olhava tudo da cozinha chorando.

Nunca entende porque eles odiavam tanto o Damon, sendo que ele fazia tudo o que eles queriam, mais nunca era perfeito para eles.

Meus pais eram monstros para ele, quando jantavamos todos em mesa, Damon tinha que fica somente vendo o prato de comida sem comer, quando todos terminavam as refeições, ele era o último que comia, na verdade nem comia, porque eles faziam ele mastigar tudo e depois cuspir fora e se engolisse beliscavam ele com força. Ele chegou até ter uma convulsão, médicos foram em nossa casa e disseram que ele estava anêmico e precisa comer. Foi quando nossos pais começaram a da comida para ele, então procuravam outra maneira de maltrata ele.

No meio da noite eu saia de meu quarto e ia ao porão junto ao Tony, e cuidava de Damon que era magro quase o osso, e bem pálido. Nós levávamos comida e água escondidos, nós ajudavamos ele a banhar já que não tinha forças para se sustentar, as pernas não tinha mais forças, Tony o carregava nos braços até a banheira do meu quarto, e o colocava dentro, enquanto eu ensaboava o seu corpo frágil. Quando  terminar vamos o levávamos novamente para o porão e coloca vamos com cuidado no colchão sujo.

- Eu amo vocês. - Ele disse com sua voz fraca, se entregando ao sono.

- Eu também te amo. - Beijei sua testa.

- Você é o nosso ponto chave. - Tony sempre falava isso para ele.

É como se fossemos o cadeado e ele a chave, formos feitos um para o outro, os três juntos fazem uma combinação perfeita.

Happy e Jarvis sempre nos amaram também, menos o Damon porque meus pais enchiam a cabeça deles com mentiras sobre o mesmo. Mais eles nunca chegaram a levantar a mão para ele, como os monstros de nossos pais.

Sinto o celular em meu bolso toca, puxo o celular pra ver de quem é a mensagem, sorrio vendo que era Stephen, ele estava na porta esperando para alguém abrir. Saio da cama correndo para abrir para ele.