CAPÍTULO 4

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Após ouvir o celular descartável cair na caixa postal novamente, Carl praguejou e passou as mãos pelo cabelo

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Após ouvir o celular descartável cair na caixa postal novamente, Carl praguejou e passou as mãos pelo cabelo. A única coisa que Carl conseguia pensar era em Lana.

Nas mãos de Lorelay Rhyster.

Ele sabia muito bem o que ela podia fazer. Todos eles sabiam. A preocupação reverberava por seu corpo, sua mente viajava aterrorizada por milhares de possibilidades. Várias delas incluíam Lana morta.

— Eu prometi — murmurou, abrindo os olhos. — Eu prometi que ia tomar conta dela.

Alex apertou o volante mais forte. Eles haviam acabado de sair do galpão e cruzavam a cidade a toda velocidade, cortando os carros feito loucos. Alex não conseguia falar. Não conseguia formar uma frase coerente com o medo cortante em si que o deixou sem estruturas, mas se esforçou para abrir a boca.

— Ethan. — Alex mandou, fazendo-o levantar a cabeça. — Liga pro Ethan.

Ele assentiu, respirando para se controlar e seus dedos tremendo procuraram o contato do irmão. Pelos segundos que pareceram intermináveis em que o telefone chamava, Carl tapou os olhos e Alex sentia a ansiedade queimando em si.

Alô?

— Ethan! — Carl gritou, aliviado. — Ethan. Temos que ir embora.

O que?

— Ethan, presta bem atenção. Põe no viva voz. — Ele fechou os olhos e apertou a ponte entre os olhos. Na casa, Ethan obedeceu, colocando o celular na mesa e todos os jovens reunidos pela sala fizeram silêncio. — Façam as malas. Estou a dez minutos daí com a APG.

— O que? — Louis perguntou, sobressaltado, enquanto reações se esboçaram em seus rostos tensos. — Por quê? O que está acontecendo?

— Lorelay Rhyster está aqui.

Nem uma respiração podia ser ouvida naquela sala. Não foi como se Carl anunciasse uma morte, era pior. Era como se anunciassem que todos eles iriam morrer.

— Ela rastreou Lana, a Supremacia sabe onde moramos, estão nos espionando a dias. Temos que ir embora agora.

— Você está com a Lana? — Logan perguntou, as mãos geladas como nunca estiveram na vida, tremendo. Carl engoliu em seco.

— Não. — Suspiros, resmungos preocupados e medo tomaram conta da sala. — E ela também não está atendendo.

— Meu Deus, eu disse que isso era uma péssima ideia. — Louis resmungou, esfregando o rosto com as mãos tremendo. Couty acariciou suas costas, encarando o celular preocupado. Até Allen estava mortalmente quieto, como nunca ficou na vida.

Nenhum deles sabia de fato porquê estavam sendo perseguidos. Era difícil de imaginar como depois de cinco mil anos, pessoas ainda morriam pelo mesmo motivo, mas talvez a única coisa que o tempo não possa apagar, seja o ódio.

Ascensão: ExtraordináriaOnde histórias criam vida. Descubra agora